segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mais um crime do estado sionista contra a humanidade
Israel acrescentou mais um crime contra a humanidade em sua longa lista, em seu ataque pirata contra os navios à Frota de Liberdade, no dia de hoje 31/05/2010, o que deixou mais de 16 mortos civis. São de várias nacionalidades os militantes solidários feridos às dezenas, sendo a maioria turcos. O ataque se deu em águas internacionais, no mar mediterrâneo em frente à Faixa de Gaza.
O objetivo da Frota da Liberdade era o de quebrar o bloqueio contra o povo palestino na Faixa de Gaza, levando 600 cadeiras de rodas para deficientes físicos que são vítimas da “Operação Chumbo Derretido” praticado contra Faixa de Gaza em 2008/2009, material de construção, madeiras, 100 casas pré-fabricadas, cimento e alimentos; que totalizam 10 toneladas de ajuda humanitárias. São 750 ativistas civis entre eles 44 deputados e membros de Kenesset (Parlamento “israelense”) também representantes de Direitos Humanos, advogados, médicos e enfermeiros, de mais de 66 países, reafirmando que as agressões aconteceram em águas internacionais.
O governo do Estado Sionista de “Israel” sempre declarou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza. Com sua última agressão contra os navios usando a força desproporcional e assassinando inocentes desarmados - civis de dezenas de países do mundo, o “Estado de Israel”, revela a sua verdadeira face. “Israel” significa guerra, destruição e crimes contra a humanidade; esta é a verdadeira face do “Estado sionista e racista de Israel”. Também, com esta atitude, o governo de “Israel” revela claramente, que continua uma força de ocupação, e que a Faixa de Gaza deve ser considerada um zona ocupada, pois é, como nunca deixou de ser, controlada pela exército assassino da entidade sionista.
A condenação dos países contra este massacre praticado não basta, devendo ser tomadas medidas que obriguem “Israel” a por fim ao bloqueio desumano na Faixa de Gaza, e levar os criminosos aos tribunais de guerra. Também devem obrigar “Israel” a reconhecer os Direitos inalienáveis do povo palestinos; como o de viver em liberdade em seu território e com Direito de Retorno a sua terra.
O Estado Sionista de “Israel”, não tem o direito de se considerar acima de Lei e transformar as águas internacionais em zonas militares por "questões de segurança", agindo como piratas. O estado sionista de “Israel” não tem direito de usar as suas forças armadas contra civis desarmados em águas internacionais! Nem seqüestrar centenas de civis, seus navios e cargas de ajuda humanitária. O Estado sionista de “Israel” não pode continuar agindo fora da Lei Internacional, do Direito internacional, afrontando todas as resoluções da ONU! Deve ser parado já; para que não cometa mais assassinatos e genocídios contra o povo palestino e agora também contra os solidários internacionalistas.
Chamo a todos os defensores do Direito internacional, os defensores do Direitos do povo palestino e todos os internacionalistas defensores dos povos oprimidos, para que hoje se organizem e manifestem seu apoio para que o povo palestino possa gozar de seus Direitos, como o de Auto Determinação, o de construir seu Estado Independente e Soberano, e o Direito imprescritível de Retorno.
Jadallah Safa
De Comitê Democrático Palestino do Brasil
31/05/2010
Reflexões do Companheiro Fidel: Repassem esse texto ao Serra
Por Fidel Castro
sábado, 29 de maio de 2010
Ata da Assembleia do CAHIS - 26mai2010
Organização do ENEH 2010 (Fortaleza)
Pendências do ENEH passado
Andamento dos reparos de infraestrutura no andar
Futuros gastos
Manhã
O aluno Pedro Guimarães Pimentel apresentou uma proposta para o Pré-Eneh – uma série de atividades com ênfase nos debates sobre o tema do Eneh desse ano “Identidades e memórias dos estudantes de História no Brasil”. A proposta consiste em realizar os eventos com apresentações de manhã e à noite, que serviriam para constituir uma lista de prioridades para os alunos com interesse de participar do ENEH e viajarem pelo ônibus que a UERJ concede. Respectivamente, os alunos que apresentarem trabalhos no ENEH, participassem das atividades do Pré-ENEH, passassem por um sorteio, teriam prioridade na lista. A proposta passou na assembleia por unanimidade. Segue em anexo, os detalhes da proposta do aluno.
Sobre os futuros gastos, deliberou-se que teria prioridade na compra de uma máquina digital, um monitor novo para o computador do CAHIS, um gabinete novo e uma borracha da rede.
Noite
A votação para a realização do Pré-ENEH teve consenso a exceção de uma abstenção. A proposta do aluno referido acima passou em votação:
* Palestra e debates sobre regulamentação da profissão do Historiador
* Palestra sobre a Memória do Movimento Estudantil na UERJ
* Horário: 10h30min e 18h30min
Passou também em assembleia a proposta sobre a retirada das cadeiras da sala 9001, assim que terminasse a reunião, com apenas uma abstenção. Em relação às compras, a prioridade ficou a seguinte: máquina digital; monitor; sanduicheira. Foi desaprovado a proposta de compra de um PlayStation2.
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA
Gestão FILHOS DA PÚBLICA IV
Debate sobre cotas raciais
Neste último dia 20/05, o Centro Acadêmico de História ajudou a realizar um debate sobre cotas raciais com o professor de Harvard, Henry Louis Gates Jr., um dos acadêmicos com mais conhecimento sobre a questão racial nos Estados Unidos. É um professor bem respeitado quando o assunto é a questão racial nos Estados Unidos da América. Ele é diretor do Instituto de Estudos para Africanos e Afro-americanos.
O debate começou com uma reflexão sobre a lei 4151/2003. Esta lei introduziu a reserva de vagas para alunos carentes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A reserva de vagas na UERJ é fruto de uma luta intensa, travada pelos movimentos sociais e derivada da luta por uma sociedade mais igualitária e democrática que combate os privilégios da elite, que em detrimento da grande maioria da população, mantém a pirâmide social quase que imutável a mais de 500 anos.
Este debate foi gravado para o programa de televisão do professor Gates, exibido nos Estados Unidos. O programa fala sobre relações raciais.
O evento foi um debate fechado onde os alunos de vários cursos (História, Ciências Sociais, Jornalismo, Direito, Filosofia e etc.), a favor das cotas ou contra elas, discutiram sobre a sua existência nas universidades públicas brasileiras. Enquanto os alunos a favor das reservas de vagas tinham como pauta nas suas argumentações a democratização no ensino superior, integração de todos os setores da sociedade na universidade pública, evocando o papel desta em atender a todos, e não somente as elites; os alunos contra as cotas, em sua maioria brancos, elitistas e hipócritas ou cegos, pois argumentaram que não existem privilégios de ricos em relação aos pobres e de brancos em relação as negros no Brasil.
O grupo dos alunos que são a favor das reservas de vagas, (é importante ressaltar que este grupo era interdisciplinar e contava com cotistas e alunos que não entraram pela reserva de vagas, brancos e negros) levou números do racismo à brasileira, contavam histórias reais de racismo e depoimentos pessoais sobre as cotas e sua importância emergencial em busca de uma redução da desigualdade social fruta de uma política de Estado, no começo oficial e depois camuflada, em um primeiro momento escravista e posteriormente racista até nossos dias.
Nesta sociedade capitalista que prega uma meritocracia, a pergunta é: Qual é o mérito que existe no fato de um aluno que estudou em uma boa ou ótima escola (ao qual nenhuma pessoa com salário mínimo pode pagar), tirar melhor nota no vestibular que um aluno carente, em sua maioria da raça negra, que vive em uma das centenas de áreas de risco do Estado, onde sofre com a falta de professores, ausência de estrutura na escola e cancelamento de aulas devido a greves e tiroteios?
A reserva de vagas tem que ser acompanhada de uma política pública de melhoria da educação básica. Mas é de caráter fundamental e emergencial neste momento em que vivemos.
Semana agitada no 9º andar!
A mobilização deu resultado e o Professor Pedro Senne (Ciências Sociais) derrotou Mota (o homem que não defendeu a UERJ na questão dos 6%, mesmo sendo Diretor Jurídico da Universidade, que processou os estudantes na ocupação da reitoria e que queria resolver a mesma com invasão policial em 2008).
Na quarta (26/05) à noite, estudantes de história, ciências sociais e filosofia, cansados de enviar ofícios à Prefeitura dos Campi para a limpeza da sala 9001F, retiraram todo o material dessa e de outras salas do corredor (cadeiras quebradas) e jogaram no hall do 9º, com cartazes solicitando que a Prefeitura os retirasse. Não é que no dia seguinte tudo foi retirado rapidamente?! Às vezes é necessário passar ao largo da institucionalidade.
Fechando a semana, duas sessões de estreia excelentes do Cine Clube CAHIS, com ótimo público e debate. Cabe ressaltar que o Cine Clube foi uma proposta organizada pelos camaradas Mexicano e Renato do 3º período noite e pelo período da manhã por iniciativa dos calouros.
Mais uma semana onde a mobilização das alunas e alunos fez a diferença. O CAHIS continua em frente e coerente na organização política dos estudantes!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Assembleia do CAHIS 26/05/2010 Quarta-Feira
Pauta:
• Organização do ENEH 2010 (Fortaleza)
• Pendências do ENEH passado
• Andamento dos reparos de infraestrutura no andar
• Futuros gastos
Data: 26/05/2010 (quarta-feira)
Manhã: 12:30 na 9038F
Noite: 19:30 Sede do CAHIS
domingo, 23 de maio de 2010
"Geração muito ativa" - para a Folha, falta de educação e limites mudou de nome
FÁBIO TAKAHASHI
O professor de história Carlos, 42, fala sozinho às vezes. Seu coração, conta, dispara sem motivo aparente. "Não conseguia controlar os alunos. Queria passar o conteúdo, poucos me ouviam. Foi me dando uma angústia. Fiquei nervoso."
Não era assim. "Eu era bem calmo", afirma, referindo-se ao período anterior a 2004, quando entrou como docente temporário na rede de ensino paulista.
Aprovado um ano depois em concurso, foi considerado apto a dar aulas, na zona sul da capital. Passados três anos, obteve uma licença médica, que se renova até hoje, sob o diagnóstico de disforia --ansiedade, depressão e inquietude.
Carlos espera nova perícia. Quer se tornar readaptado --situação de servidores com graves problemas de saúde, que ficam ao menos dois anos afastados da sala de aula. Fazem atividades administrativas na secretaria e na biblioteca, por exemplo.
De janeiro até a última sexta-feira, 194 docentes (mais de um por dia) da rede paulista foram readaptados, aponta levantamento da Folha no "Diário Oficial". Pelos cálculos da professora Maria de Lourdes de Moraes Pezzuol, que fez uma pesquisa financiada pela Secretaria da Educação, 8% de todos os professores da rede estão readaptados.
Os casos mais recorrentes são problemas nas cordas vocais, na coluna e psicológicos. A autora do estudo é ela própria uma professora readaptada.
Entre os servidores da Educação, o índice desse tipo de afastamento é maior que dos demais: 79% dos readaptados trabalham nas escolas, categoria que soma 53% do funcionalismo.
POR QUE ADOECEM
Pesquisadores apontam duas razões para tantas licenças. A primeira é a concepção da escola, que requer para as aulas estudantes quietos e enfileirados. "Isso não existe mais. Esta geração é muito ativa. O professor se vê frustrado dia a dia por não conseguir a atenção deles", diz o sociólogo Rudá Ricci, que faz pesquisas com educadores de redes públicas do país, inclusive no município de São Paulo.
A outra razão são as condições de trabalho. Em geral, os professores dão aulas em classes com mais de 35 alunos, possuem muitas turmas e poucos recursos (não há, por exemplo, microfone). Estudo divulgado na semana passada pelo Instituto Braudel e pelo programa Fulbright mostra que os docentes paulistas têm condições piores que os de Nova York. Têm carga maior (33 horas semanais em sala, ante 25) e possuem mais alunos por sala (35 e 26, respectivamente).
Colaborou ELISANGELA BEZERRA
Transcrito integralmente de http://www1.folha.uol.com.br/saber/739498-a-cada-dia-um-professor-se-licencia-por-dois-anos.shtml
sábado, 22 de maio de 2010
Nilcéa não!
Texto de Gabriel Siqueira
Hoje venho comentar mais uma vitória dos estudantes da UERJ, no dia 13 de maio os alunos de história, ciências sociais e direito foram ao salão nobre da Faculdade de Direito protestar e assistir o lançamento do livro “Luta, substantivo feminino” da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e da Secretaria dos Direitos Humanos.
Esta secretaria tem como representante Nilcéa Freire (ex-Reitora da UERJ) que tenta, a todo momento, fazer campanha política na universidade que deixou em 2003 para assumir o atual cargo de ministra. Para podermos falar da atuação dela como ministra precisamos lembrar suas atitudes como Reitora. O único motivo de Nilcéa ter assumido esta secretaria é o fato dela ser MULHER, pois quando dirigiu a universidade negou ônibus para funcionárias e estudantes participarem da Marcha Internacional das Mulheres em 2000. Ignorou uma das bandeiras dos estudantes que era a creche universitária para que as estudantes-mães não precisassem interromper os seus respectivos cursos. Alguns funcionários da UERJ ainda me lembraram que Nilcéa, quando ainda era vice-reitora, chamou a polícia para reprimir manifestação dos trabalhadores e estudantes da UERJ e por isso foi chamada de “Nilcéa Camburão”.
O Buffet ainda incluiu caixas e caixas de pró-seco "Salton", cuja garrafa de 187 ml custa a partir de R$ 13.
Por todos estes casos o Centro Acadêmico de História foi firme quando convidou o Ministro Paulo Vannuchi para palestra de Direitos Humanos e o mesmo queria trazer a “tira-colo” a nossa Ministra Nilcéa. Nós, como entidade representativa dos estudantes, não poderíamos permitir que a Reitora que disse que o 9º andar ficaria a “Pão e Água” viesse à nossa universidade com intuito de fazer propaganda eleitoral, ainda que tivéssemos grande interesse no lançamento do livro. Nossa firmeza colocou em xeque a vinda do ministro ao debate, e mesmo assim afirmamos que a ministra poderia vir, mas não comporia a mesa. Ficaria junto com a plateia, e se fosse possível, na cadeira quebrada que ela deixou desde quando era reitora em 2003.
O Centro Acadêmico poderia deixá-la vir e vaiá-la, mas não era nossa intenção, pois queríamos um debate balizado sobre o tema “Direitos Humanos” que é tão caro. Queríamos preservar o debate, não fazer um circo em torno da Ministra ou ex-Reitora porque não temos nenhuma relação pessoal, nem partidária com ela, pelo contrário, nossa relação com ela é política, pois somos defensores da universidade pública, laica, gratuita e de qualidade. Nesse sentido, estamos em oposição às políticas da mesma, seja na posição de Ministra, seja na posição de Reitora. Estamos também na defesa de todas as mulheres exploradas, torturadas, e violentadas física ou psicologicamente. Nossa defesa da Mulher e da UERJ valeu a falta do Ministro Vannuchi ao debate do CAHIS (“Quem São os Humanos que Têm Direitos no Brasil? em 19/04/2010). Não nos envergonhamos disso, pelo contrário, temos orgulho de nossos princípios, pois estes são inegociáveis. Fizemos um pequeno protesto no Lançamento do Livro que os alunos de história nem sequer ficaram sabendo, pois o evento do NIBRAHC e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) foi divulgado apenas no curso do Direito, deixando claro o medo que estas pessoas têm dos estudantes de história. Deve ser aversão à CRÍTICA. É preciso deixar claro que este evento só encheu graças aos manifestantes que eram maioria. E por causa destes mesmos manifestantes, ou seja, nós, a ministra desistiu de ir ao debate, mesmo já se encontrando na UERJ.
Vários alunos foram protestar. Nilcéa desistiu de comparecer ao debate.
Por fim, temos convicção de que o Ministro Paulo Vannuchi, ao afirmar que não existe luta de classes e que há que se fazer uma política para as mulheres, deixa a seguinte pergunta: as mulheres estupradas no campo, ou nas favelas, ou as empregadas domésticas molestadas pelo patrão estão em pé de igualdade de direitos com a Ministra Dilma ou com a Ministra Nilcéa?
Por isso os estudantes de história foram excluídos desse circuito da Secretaria dos Direitos Humanos, pois não aceitariam uma mesa de direitos humanos com o advogado (Mauricio Motta) que processou os estudantes na ocupação da reitoria em 2008 (processo em vigor até hoje contra a direção do DCE na época do ocorrido) e que tentou colocar a polícia dentro da UERJ para bater nos alunos (entre eles, muitas mulheres) e funcionários, com uma Ministra como Nilcéa Freire, com professora que não dá aula na graduação e fica enfurnada na pós-graduação.
Temos certeza que a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres estaria melhor representada até mesmo por um “homem” e reafirmamos: Nem Ministra, nem Reitora! Nilcéa Não!!!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
CineClube CAHIS 2010
A Revolução Não Será Televisionada. (The revolution will not be televised) Documentário. 2003. Irlanda.
O documentário "A revolução não será televisionada", filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. Os dois cineastas estavam na Venezuela realizando, desde setembro de 2001, um documentário sobre o presidente Hugo Chavez e o governo bolivariano quando, surpreendidos pelos momentos de preparação e desencadeamento do golpe, puderam registrar, inclusive no interior do Palácio Miraflores, seus instantes decisivos, respondido e esmagado pela espetacular reação do povo.
Sexta-feira, dia 28/05/2010 às 10:30. RAV-94
Machuca. Chile. 2004. Drama
Sexta-feira, dia 28/05/2010 às 18:00 na RAV-94
terça-feira, 18 de maio de 2010
CHOMSKY E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO CAPITALISTA MIDIÁTICA
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES. Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO. Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO. Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE. A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE. Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE. Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM. No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
sábado, 15 de maio de 2010
Aviso
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA
Gestão FILHOS DA PÚBLICA IV
sexta-feira, 14 de maio de 2010
DIA DA VITÓRIA
O evento terá apoio da Casa da FEB, incluíndo a participação daqueles que representaram o Brasil na luta pela liberdade.
Debatedores
Veterano Dálvaro - Presidente da ANVFEB, Associação Nacional de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira
Veterano Hélio Mendes - Casa da FEB
Veterano Israel Rosenthal - Casa da FEB
Prof. Celso Thompson - UERJ
18 de maio, 10h30, RAV 94
Reunião para o material dos cotistas
Ata da Assembleia dos Estudantes Cotistas 11/05/2010 (terça-feira)
A pauta dessa reunião consiste na escolha do material dos estudantes cotistas para o ano de 2010.
Manhã
O aluno Roberto Santana levou uma lista com cerca de 7 obras que poderiam ser escolhidas pelos estudantes. A lista final escolhida pelos estudantes ficou: “O Projeto de Pesquisa em História” de José D’Assunção Barros; “Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo” de V.I Lenin; “América Pré-colombiana” de Ciro Flamarion Cardoso; “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico” de Friedrich Engels; “O Manifesto do Partido Comunista” de Karl Marx e Friedrich Engels. Outras obras foram citadas pelos presentes, mas essas foram o consenso final.
Noite
Os estudantes da noite concordaram com as indicações de “O Projeto de Pesquisa em História” de José D’Assunção Barros; “Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo” de V.I Lenin; “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico” de Friedrich Engels; mas entre tantas opiniões, acordou-se em incluir “A Era dos Impérios” de Eric J. Hobsbawm. Como houve consenso em três obras apontadas pelo turno da manhã, fica justificada a inclusão desse livro escolhida pelos estudantes da noite.
Assim, os livros dos cotistas escolhidos esse ano são:
“O Projeto de Pesquisa em História” de José D’Assunção Barros
“Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo” de V.I Lenin
“A Era dos Impérios” de Eric J. Hobsbawm
“Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico” de Friedrich Engels
A soma das quatro obras ultrapassa a verba destinada por aluno (R$ 109,12), mas, com a compra em grande quantidade, os preços devem cair e se encaixar no valor máximo a ser utilizado. Caso, mesmo assim, o valor seja ultrapassado, será retirado o último item, “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico” de Friedrich Engels.
Mas nada a declarar, lavro essa ata.
Roberto Santana Santos
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
A verdade é revolucionária
Os cartazes de Stalin devem decorar as ruas de Moscou?
O prefeito da capital russa, Iuri Lujkov, tomou uma decisão que está dividindo o país, às vésperas das comemorações, no dia 9 de maio, do 65º. aniversário da vitória sobre o exército nazista. O administrador, integrante do partido situacionista Rússia Unida, resolveu colocar como parte das ilustrações da marcha que celebrará a data histórica dez grandes painéis com imagens de Stalin, dirigente do país quando os alemães foram batidos.
Ao atender, com sua polêmica iniciativa, à insistente reivindicação da associação dos veteranos de guerra, provocou duras reações. Tanto setores políticos hostis à experiência soviética quanto organizações de direitos humanos protestaram, denunciando desrespeito às vítimas do período staliniano. Lujkov, ele próprio ácido em suas opiniões sobre o antigo líder comunista, rechaçou as críticas: “Pretende-se livrar a história de um importante nome, ligado à etapa que foi, provavelmente, a mais dramática na história do país. Sou contra isso.”
Leia também: Prefeito de Moscou quer espalhar pôsteres de Stalin pela cidade No aniversário de Lenin, comunistas russos prometem não deixar que ele seja enterrado
O tema é delicado por vários motivos. Talvez a mais destacada dessas razões seja porque o papel de Stalin na Segunda Guerra Mundial (ou Grande Guerra Patriótica, como a chamam os russos, preservando denominação reinante na velha URSS) se constitua no calcanhar de Aquiles da longa política de demonização do chefe soviético. Afinal, se continuasse a receber votos de respeito e admiração pelo protagonismo no combate ao nazismo, seu retrato como vilão dos povos não ficaria de pé. No mínimo, as apreciações acerca de sua trajetória teriam que ser mais equilibradas e contextualizadas.
Seu enorme prestígio no imediato pós-guerra, dentro e fora da União Soviética, irradiava-se até pelos meios de comunicação dos países capitalistas. Naquele então, era patente que as forças hitleristas tinham sido derrotadas fundamentalmente pelo Exército Vermelho, sob o comando estrito do georgiano que sucedera Lenin. A deflagração da Guerra Fria, porém, exigia que esse registro no imaginário social fosse destruído, transformando o herói comunista em um bandido sórdido, cuja participação no conflito mundial teria sido errática e coadjuvante.
Ao campo norte-americano e suas agências diretas ou disfarçadas interessava alimentar a teoria dos dois demônios. O sinal de equivalência entre o dirigente soviético e o ditador alemão, afinal de contas, favorecia a falsificação destinada a apresentar as nações sob democracia liberal como o esteio da vitória contra o nazismo e, portanto, legitimadas para continuar o combate contra o autoritarismo de esquerda.
O indispensável livro Stalin, a construção de um mito negro, do italiano Domenico Losurdo, que será publicado pela Editora Revan este ano, apresenta uma preciosa pesquisa de como se articulou a máquina propagandística destinada a reescrever páginas da guerra na lógica do combate ao “império do mal” e seu líder máximo. E de como amplos setores de esquerda, às voltas com disputas internas ou intimidados pela ofensiva conservadora, também acabaram intoxicados pelo mesmo revisionismo histórico e viraram seus co-patrocinadores.
O problema orgânico desse discurso, no entanto, nunca foi solucionado. Como seria possível, de forma consistente, apresentar Stalin como um tirano que a tudo e a todos controlava, mas que no momento mais decisivo teria se transformado em um joguete dos militares? Aliás, dos mesmos oficiais que são descritos em inúmeros livros não-comunistas como eternamente amedrontados pelas atitudes do secretário-geral comunista, que teria liquidado fisicamente o núcleo duro do Exército Vermelho, às vésperas da guerra, para poder exercer a regência inconteste sobre as forças armadas soviéticas.
Faz tanto sentido essa argumentação, que defende a submissão de Stalin a seus oficiais, quanto qualquer abordagem sobre as guerras napoleônicas que anulasse a participação de seu eponímico. Ou sobre as batalhas de independência da América Hispânica que eludisse o papel de Bolívar. Ou sobre as guerras púnicas que escapasse de dar devida importância à intervenção de Cipião na destruição de Cartago.
As memórias de Roosevelt e Churchill, além das investigações realizadas nos arquivos russos após o colapso soviético, para ficarmos apenas em algumas fontes, são claras ao afirmar que Stálin exercia a liderança absoluta, tirânica, sobre os movimentos de suas tropas, muitas vezes contra a opinião dos generais de seu estado-maior.
O ex-presidente norte-americano chegou a revelar sua estupefação com o fato do líder comunista participar das conferências mundiais durante a guerra ao lado de apenas dois ou três assessores, com controle irreparável dos dados de combate, enquanto a delegação dos Estados Unidos e a inglesa eram compostas por dezenas de integrantes, de sorte a permitir que seus chefes políticos tivessem informações competitivas sobre o teatro de operações.
O mais importante, porém, é a memória social dos acontecimentos – também resgatada em numerosos documentos e estudos. Os guerrilheiros e soldados aprisionados pelos nazistas, às vésperas de seu fuzilamento, escreviam cartas às famílias brindando seu próprio sacrifício e enaltecendo a liderança de Stalin. Milhares e milhares de depoimentos relembram o efeito moral de o chefe soviético ter decidido manter, em 1941, o tradicional desfile do 7 de novembro, aniversário da revolução bolchevique, mesmo em meio ao bombardeio da artilharia alemã às portas de Moscou. São registros de uma guerra de caráter popular, que mobilizou todas as energias, civis e militares, sob uma clara voz de comando.
A onda revisionista, no entanto, chegou ao ponto de trocar o nome da cidade na qual se travou a mais importante e heróica batalha contra o nazismo: Stalingrado, ainda nos anos 1960, passou a se chamar Volgogrado. No curso da restauração capitalista dos anos 1990, os últimos símbolos e homenagens também foram eliminados. Mas a pressão dos veteranos e outras camadas sociais sobre a administração moscovita, nesses último meses, parece revelar o relativo fracassso de se combater Stalin por meio de métodos outrora classificados como... stalinistas.
Não é o caso de se contrapor a violação da verdade histórica com uma imagem cândida e igualmente falsa sobre o homem que governou o primeiro Estado socialista durante 30 anos. Seria tão absurdo como aceitar que o contraponto ao culto à personalidade pudesse ser a vilanização de um líder dessa envergadura.
Stalin foi ator em uma época de extrema polarização. Seu período de liderança foi exercido praticamente o tempo todo em situação de guerra, civil ou externa, quando a violência era instrumento inalienável de todas as forças políticas, que se jogavam em batalhas de vida ou morte, triunfo ou aniquilamento. No curso de sua estratégia para modernizar o país, derrotar as antigas classes dirigentes, consolidar a hegemonia interna e romper o cerco montado pelos governos capitalistas, muitos crimes foram cometidos e vítimas inocentes, incluindo provados dirigentes bolcheviques, perderam sua vida e honra.
Stalin representava o projeto de uma ditadura revolucionária, com seus feitos e inegáveis deformações. Seu grande legado, porém, segundo o insuspeito historiador trotskista Isaac Deutscher, foi ter herdado um país que vivia na era do arado de madeira e tê-lo entregue às gerações futuras, em menos de trinta anos, como uma potência atômica. Seu sistema autocrático de governo, que tampouco foi sempre o mesmo e passou por tentativas aberturistas, construiu também o doloroso caminho para gerar e controlar os recursos que permitiram a mais rápida e ampla expansão de direitos sociais da qual se tem notícia.
Esse artigo, de toda forma, não se presta a um balanço do que foi a trajetória do controvertido líder soviético. A questão é repor um fato histórico, apenas isso. Se a algum dirigente em particular a humanidade deve a liquidação do nazismo, esse homem atende pelo nome de Iossef Stalin. A ele coube, a despeito de seus erros e sangrentos delitos, o comando do exército e da pátria que quebraram a coluna vertebral das tropas de Hitler.
*Breno Altman é jornalista e diretor do site Opera Mundi.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Continuam metendo a mão na grana para a educação do povo
Parte dos recursos foi utilizada pelos estados para custear outras atividades.Balanço mostra que o rombo pode ser maior, totalizando R$ 2,1 bilhões.
Transcrito integralmente de http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/05/mec-descobre-desvio-de-r-12-bilhao-em-verbas-para-educacao.html
O Ministério da Educação (MEC) descobriu um desvio de R$ 1,2 bilhão em recursos que deveriam ser aplicados no ensino básico. Em 2009, 21 estados deixaram de repassar parte das verbas para o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal mecanismo de financiamento da rede pública de ensino. Parte dos recursos foi utilizada pelos estados para custear outras atividades, como informa reportagem do jornal "O Globo" desta segunda-feira (10).
Mário Augusto Jacobskind entrevista João Pedro Stédile
publicada em 04 de maio de 2010
Projeto de reforma agrária mais avançada apresentada até hoje continua sendo a do governo João Goulart
Uma reforma republicana e democrática necessária para o Brasil
Por Mário Augusto Jakobskind - Editor Chefe / Página 64
Nesta entrevista exclusiva concedida ao Página 64, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST), João Pedro Stédile faz um histórico da luta dos brasileiros em favor da reforma agrária, uma reforma democrática e republicana, anda não executada em todo a sua plenitude no Brasil e que até serviu de pretexto para a derrubada do Presidente constitucional João Goulart, em 1 de abril de 1964. Stédile, além de admitir que o projeto de reforma agrária idealizado por Celso Furtado no governo Goulart foi o mais adiantado apresentado até hoje e se tivesse sido colocado em prática transformaria o Brasil tornando um país fortalecido com o desenvolvimento do mercado interno. O coordenador do MST analisa ainda o atual momento brasileiro e explica o papel que vem sendo desempenhado pelos meios de comunicação, alguns deles fortemente vinculados ao agronegócio, na questão fundiária. Stédile demonstra otimismo em relação ao Brasil pós-Lula, por entender que o país ingressará em um novo ciclo histórico de maior consciência das massas e de maior participação, o que ajudará na mobilização da sociedade no sentido de resolver os problemas históricos do povo.
(Mário Augusto Jakobskind)
VALE A PENA LER. CONFIRA EM http://www.mst.org.br/node/9826
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Assembleia dos Cotistas 11/05/2010
Data: 11/05/2010 (terça-feira)
Manhã: 12:30 (sala 9038 F)
Noite: 19:30 (sede do CAHIS)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Excelente artigo de João Pedro Stédile, publicado em "O Dia"
João Pedro Stedile
Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra
Rio, 03mai2010 - Recentemente, o IBGE divulgou os resultados do Censo Agropecuário, que revelaram uma triste realidade no campo brasileiro. A concentração da propriedade da terra continua aumentando.
Os latifundiários estão comprando cada vez mais terra. Apenas 15 mil fazendeiros — um pequeno bairro do Rio — possuem 98 milhões de hectares, o equivalente a quatro vezes o Estado de São Paulo. Muitos nem conhecem as fazendas. São banqueiros e industriais.Há 16 milhões de trabalhadores na agricultura brasileira. Destes, 15 milhões trabalham na agricultura familiar, em pequenas unidades. E apenas 1,6 milhões conseguem emprego nas fazendas do agronegócio.
Cerca de 56% dos trabalhadores adultos são analfabetos. A renda média é 70% do salário mínimo. Temos quatro milhões de famílias sem terra, que trabalham para os outros. Destes, três milhões recebem bolsa família do governo para não passar fome.
Esses graves problemas sociais se resolveriam se houvesse um programa massivo de reforma agrária, como nos países desenvolvidos. Além da terra, organizando agroindústrias, cooperativas, escola e uso de técnicas agroecológicas.
O MST se dedica, há 25 anos, a organizar o povo para lutar pela reforma agrária. As elites não aceitam. Precisam que os pobres continuem pobres, ignorantes, não reclamem e trabalhem para eles continuarem ricos e mandando no país. Dizem que o MST é perigoso, pois organiza os pobres. Os ricos nos atacam no Parlamento e na imprensa. Colocaram uma campanha milionária, nos cinemas, paga com dinheiro do povo, para atacar o MST. Felizmente, o povo sabe que temos razão. Seria fácil derrotar o MST. Basta fazer reforma agrária.
VIVA A COREIA POPULAR!
Já diziam Marx e Engels, em A Ideologia Alemã, que as ideias dominantes de determinado período histórico não são senão idéias da classe dominante. Pois bem, as idéias dominantes da época em que vivemos, a época do imperialismo, são as idéias da burguesia e das oligarquias mais retrógradas de todos os tempos. As classes dominantes atacam tudo o que tem a ver com a libertação dos povos, com o marxismo-leninismo e com o socialismo. O povo coreano, que desde que realizou sua revolução tem empunhado sem cessar as armas do socialismo científico, do marxismo-leninismo e da libertação nacional, será inevitavelmente vítima de todo o tipo de constantes ataques e difamações por parte da burguesia e dos reacionários. Este blog se propõe a desmascarar certas “verdades absolutas” que aparecem constantemente nos meios de comunicação burgueses sobre a Coréia Socialista, revelando de fato o verdadeiro caráter desse país que, mesmo sob pressões e circunstâncias adversas, obtêm êxito na construção do socialismo de acordo com suas peculiaridades nacionais.
LEIA http://solidariedadecoreiapopular.blogspot.com/
E a primeira-dama ganha mais uma causa...
Alvo de ação civil pública movida pelo município de Angra dos Reis em outubro de 2007 por supostos danos ambientais e construções irregulares em sua casa de veraneio, o apresentador de TV Luciano Huck é representado pelo escritório de direito do qual é sócia a primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo Cabral. Seu marido, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), editou, em junho do ano passado, o Decreto 41.921, que alterava a legislação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, na Baía de Ilha Grande. A medida, cuja constitucionalidade é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, beneficiaria proprietários de residências consideradas irregulares na região - caso de Huck e sua casa na Ilha das Palmeiras.
Fonte: http://www.jornaldabaixadarj.jex.com.br/direito/decreto+de+cabral+favoreceu+cliente+da+mulher+em+angra
Ambientalistas contrários às mudanças determinadas por Cabral se referem ao decreto como "Lei Luciano Huck". Na Ação 2007.003.020046-8, que tramita na 2ª Vara Cível de Angra, o apresentador é representado por dois integrantes do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados. O município obteve liminar, em maio de 2008, que obrigou Huck a paralisar as obras em sua casa, que incluíam a construção de bangalôs, decks, garagem de barcos e muro para criação de praia artificial, "o que pode ocasionar danos ambientais irreversíveis, assim como agravar os já existentes" - conforme despacho do juiz Ivan Pereira Mirancos Junior.
Desde domingo, o jornal O Estado de S. Paulo vem mostrando a atuação da primeira-dama e de seu escritório de advocacia em ações judiciais, como a defesa do Metrô Rio e do grupo Facility, um dos maiores fornecedores do governo Cabral.
Procurado, o governo do Estado indicou Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para comentar o caso. Cabral e Adriana estão em Londres, na Inglaterra, e não foram localizados. Em nota, o Inea informou que a licença ambiental para a casa de Luciano Huck foi concedida em junho de 2004 e o Estado "desconhece a existência de ação do município de Angra contra o apresentador e os motivos que fizeram com que o município movesse a ação citada". Segundo o Inea, Huck nunca fez pedido ao Estado com base no decreto.
Por sua assessoria, Luciano Huck informou que o escritório da primeira-dama "atua há vários anos como correspondente de Lilla, Huck, Otranto, Camargo Advogados", seus advogados em São Paulo, desde antes da gestão Cabral. "Não tínhamos conhecimento, até o momento, de que a primeira-dama do Rio de Janeiro era sócia desse escritório", informou a assessoria. O advogado Sérgio Coelho não quis comentar o caso e informou apenas que representa Huck e seus sócios desde 2002. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE - 10h03, Quinta-feira, 28 de janeiro de 2010