sábado, 4 de junho de 2011

ATENÇÃO ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA!

Na última reunião do Departamento de História, o CAHIS esteve presente para cobrar a falta de salas e de professores que continuam assolando o nosso curso; comunicar os frutos das conversações com a Reitoria, Sub-Reitoria de Graduação e Prefeitura dos Campi (as conquistas da RAV 92 e Biblioteca da Pós, ar-condicionado para as salas e etc), além de propor que o currículo seja revisto.

Para nosso espanto, fomos recebidos com hostilidade pela Chefia de Departamento (professores André Campos e Márcia Gonçalves) que, ao invés de comemorar, nos acusaram de “lobbistas” e de não respeitarmos as “instituições”, como se estivéssemos submetidos a uma hierarquia onde os mesmos são nossos superiores.

Para aumentar o nosso espanto, fomos acusados de desrespeitosos com os “Pós Doutores” (por termos trabalhado em prol dos estudantes). Com uma empáfia sem fim, os referidos professores esquivaram-se de todas as nossas cobranças, preferindo culpar os alunos e técnicos pelos problemas.

Talvez, esse exercício da democracia direta tenha chocado os referidos de tal forma que os empurrou na fogueira das vaidades. E, queimados, preferiram reclamar a se envergonhar de não terem feito nada. 

O atual Departamento de História, que é alinhado ideologicamente ao projeto neoliberal da reitoria, ainda não disse para que veio e não conseguiu realizar nenhum feito que beneficiasse os alunos. Além disso, tem sido a Meca do conformismo burocrático e não entende que a sua instituição faliu por inanição prática.

As instituições são reflexos de quem as dirige e o Departamento de História hoje não passa de um cartório para beneficio corporativista, incapaz de compreender os anseios dos alunos. Falta a essa instituição estar ao lado dos alunos para perceber qual é o seu verdadeiro papel.

Esse academicismo liberal burguês que colore a atual gestão presta um desserviço ao projeto de uma Universidade pública, gratuita, laica e de qualidade, servindo somente para a manutenção dos feudos e latifúndios dos “donos do saber”.

O CAHIS invoca a autonomia Universitária para afirmar que continuará na luta intransigente por um curso de História mais democrático, crítico e classista e que não vê autoridade moral na atual chefia de Departamento para impedir essa luta. Não estamos submetidos a nenhuma hierarquia, a não ser a moral e essa não enxergamos na referida instituição.

A gestão Filhos da Pública já estava na luta quando o Departamento de História nem chefia tinha. Nessa mesma época, em negociação com a COPAD (2007/08), conseguimos de forma extraordinária os concursos para área de Teoria e América, sem a ajuda de nenhum “Doutor” da pós-modernidade. 



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