Dos 41 países que compõem a região da América Latina e Caribe, o Brasil possui a maior taxa de repetência na educação básica: 18,7%. O dado é do relatório sobre educação mundial, divulgado nesta terça-feira, 19 de janeiro, pela Unesco, a organização para educação, ciência e cultura das Nações Unidas.
Depois do Brasil, os países com piores taxas de reprovação são o Suriname, com 15,7%, e a Guatemala, com 12,2%. Cuba desponta como o país em que alunos menos repetem séries no colégio: 0,5%.
O Brasil aparece também como a oitava maior população de analfabetos do mundo: são praticamente 14 milhões que não sabem ler ou escrever. A taxa de analfabetismo no Suriname e na Guatemala ultrapassa os 20%.
Estima-se que 9% da população adulta da região da América Latina e Caribe (o equivalente a 36 milhões de adultos) não seja devidamente alfabetizada e não possua conhecimentos matemáticos básicos para a vida diária.
Ainda sobre a região latino-americana e caribenha, o relatório ressalta que nove países alcançaram ou estão próximos de alcançar quatro metas de educação da Unesco e dezesseis se encontram numa posição intermediária. Na região, segundo o estudo, somente a Nicarágua está longe de alcançar as metas propostas.
O relatório da Unesco traça um amplo e detalhado panorama da situação e dos desafios da educação no mundo.
As informações são do Terra
Nota do blog: a informação a respeito da Nicarágua contradiz parecer da própria UNESCO que no ano passado declarou esse país livre do analfabetismo graças ao método cubano “yo, si puedo”. Segundo a ONU, os únicos países da América Latina livres do analfabetismo são Cuba, Venezuela, Bolívia e Nicarágua, sendo que os três últimos receberam o citado programa cubano de alfabetização.
A ONU considera um país livre do analfabetismo quando menos de 5% de sua população não sabe ler e escrever.
Nenhum comentário:
Postar um comentário