segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A guerra de Obama

As Forças Armadas estadunidenses anunciaram que o número de suicídios de soldados na ativa vai bater o recorde de toda a história dessa instituição esse ano, já que no ano passado foi de 140 militares que era o recorde, e no momento esse número já foi alcançado e o ano ainda não terminou.

Outro recorde foi o aumento em 25% no número de suicídios de militares da reserva em relação ao ano passado que era o recorde anterior, esse ano já está em 75 militares.

O numero de militares mortos no Iraque e no Afeganistão já beira o numero de 5.000 e o custo financeiro já está na estratosfera, sem dizer que essas guerras já ceifaram milhares de vidas iraquianas e afegãs e custou a destruição e a desagregação destas duas nações.
Obama herdou de Bush uma guerra sem direção, que já não serve para mais nada, já que a produção de petróleo e gás ainda não pagou as contas da invasão, só o roubo de água do Iraque tem sido útil para o Estado Sionista, as contas só fecharão se o petróleo pagar a longo prazo a conta da empreitada.

O problema é que os yankes não sabem que é o “cara” no Iraque para fazer o papel de seu gerente após a saída dos militares.

Obama ainda não conseguiu fechar o centro de tortura em Guantánamo e muito menos assinar o Protocolo de Kioto e ainda ameaça o Irã e a República Popular Democrática da Coréia de ataque.

Só aí fica evidente que a política estreita do confronto, da ameaça e da destruição continuam pontuando a administração Barack Obama.

Em fim, Obama tem sido mais do mesmo por continuar seguindo o velho receituário do consenso de Washington que é de puro imperialismo.

Os falcões do Pentágono também continuam presente em seu governo dando as cartas na política internacional.

Como podemos notar nas ações estadunidenses de ampliação de seu poderia bélico com a reativação da IV Frota, a criação de bases militares na Colômbia, o fomento de guerras sujas contra países independentes e a manutenção do apoio a política sionista de Israel no Oriente Médio, que gera uma desestabilização na região devido a ocupação da palestina.

Na política interna o Estado yanke continua privilegiando os brancos, protestantes e anglo-saxônicos, enquanto os negros, latinos e imigrantes continuam com sérias dificuldades para viver, principalmente para ter acesso a saúde e habitação.

Como podemos notar, o presidente Obama tem representado uma velha figura da história brasileira, o capitão do mato!

Um comentário:

  1. esse é o prêmio nobel da paz!
    que piada.
    Obama não vai conseguir realizar nem metade das reformas que pretendia (e eram bem moderadas).
    Pra améerica latina continua o mesmo.

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