Esse título pode nos remeter no primeiro momento a algum preconceito ou machismo, mas não é nada disso. Ele tem a intenção de nos situar no ambiente de fofoca, intriga, inveja, despeito, individualismo, ortodoxia e provincianismo que permeava a elite carioca dos oitocentos.
Essa mesma elite, racista, preconceituosa e dogmática não conseguia conviver com a diferença, e tinha a certeza que o mundo girava entorno de seus umbigos. Além de se portar “cordialmente”, fazendo do público privado.
Esse mesmo sentimento perpassa pelos iluminados que regem o Programa de Pós-graduação em História da UERJ (PPGH), onde uma elite decadente tecnicamente e decrépita intelectualmente, se apoderou de um espaço público para se locupletar e replicar as suas teorias reacionárias.
Esses “doutores comadres” têm por primazia o ranço da Ditadura e o servilismo ao Imperialismo como “modus operandi”, para fazer da “res pública” coisa privada. Vivem dos programas de fomentos públicos fazendo “misancene” para o capital.
O pavor de mudanças os leva às práticas de perseguição e coação, a fim de evitar que se desnude o véu conservador que cobre tal reduto.
Reduto esse que presta um desserviço à nação, por isso precisa ser derrubado imediatamente.
Não é de se estranhar que o PPGH da UERJ esteja muito abaixo dos demais programas do tipo no Rio de Janeiro. UFF e UFRJ possuem notas na CAPES e respaldo acadêmico muito maior que sua “comadre” uerjiana, que patina há quase 10 anos no conceito 4 da CAPES, perigando perder seu curso de doutorado, já que essa é a nota mínima para se manter tal curso. Talvez a PPGH da UERJ tenha salvação quando algumas “comadres” se olharem no espelho e perceberem que tal situação esdrúxula que passa esse Programa é culpa desse proselitismo e prevaricação travestida de mau-caratismo acadêmico.
“Como a Bastilha, a Pós tem que cair.”
Vitor Silva Linhares
Mais um perseguido na Pós da UERJ e muito bem aceito na UFRJ.
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