sábado, 11 de junho de 2011

A Milícia Acadêmica Volta Atacar!

A Milícia Acadêmica Volta Atacar!


Caros colegas do curso de História, mais uma vez vemos os donos do saber se insurgirem contra os alunos que de forma organizada tentam fazer da UERJ uma Universidade mais justa e democrática.
Primeiro foi a professora Aspásia Camargo (Ciências Sociais) que trouxe um segurança para intimidar alunos que protestavam contra a conduta neoliberal e entreguista da mesma, depois o professor Maurício Mota (Direito) que perseguiu e processou alunos, agora a poucos dias a professora Maria Emília (História) botou professora e alunos para fora da sala para usar o espaço na marra e por último a sub-chefe do Departamento de História Marcia Gonçalves que anda intimidando e xingando alunos nos corredores e salas. 
O que une todos eles é a visão equivocada e elitista de que a aluno deve estar subordinado a professor e que existe hierarquia entre os mesmos, por isso o processo eleitoral na UERJ é extremamente injusto, onde o voto do professor vale 75 vezes mais do que do aluno.
Importante esclarecer é que a nossa crítica a chefia do Departamento de História é estritamente política, de cunho ideológico e administrativo, em nenhum momento entra no aspecto pessoal ou profissional, os respectivos doutores demonstram dificuldade na interpretação de texto quando falam ao contrário.
Ressaltamos que as portas e janelas das salas continuam quebradas, que muitos interruptores, lâmpadas e ventiladores estão danificados, que continua faltando salas de aulas, os banheiros permanecem sujos, sem papel e sabonete, faltam professores no quadro, que compromete a conclusão do curso em tempo hábil e etc.
As nossas críticas são direcionadas a inoperância do Departamento de História em resolver esses problemas que tanto prejudicam os alunos, quando exercemos essa crítica recebemos agressões e ameaças, perguntamos aos alunos se é justo esse tipo de coisa?
Devemos parar de cobrar? Devemos nos intimidar? Devemos nos subordinar aos ditames dos donos do saber? Devemos deixar os problemas acumularem?
Não existe oposição entre aluno e professor, só a nossa insatisfação com essa direção vacilante!
Att

Centro Acadêmico de História (UERJ) - Gestão Filhos da Pública 5ª Internacional

“A constante fundamental, é meu profundo descontentamento com nossa universidade tal qual é. Descontentamento com sua conivência com as forças responsáveis pela dependência e o atraso da América Latina. Descontentamento com a mediocridade de seu desempenho cultural e científico. E descontentamento com sua irresponsabilidade    frente aos problemas dos povos que a mantêm.”
Darcy Ribeiro

18 comentários:

  1. Bom, gostaria de enfatizar que se torna necessário o contexto deste último acontecimento. Pois assim, o discurso se torna um tanto quanto maniqueísta.. De qualquer forma, devemos mesmo reagir contra as calamidades feitas pelo departamento, em não repassar as verbas. O nono andar está aos pedaços, e as verbas são datas pelo governo estadual, mesmo que os tais 2% ... de qualquer forma, sinto que nem 10% destes 2% andam sendo repassados. Sem mais, Luciane.

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  3. Cara Luciane,

    Nós sempre discutimos com todos de forma política sem xingar ninguém, por este motivo também não podemos ser xingados. Nenhum Aluno pode ser xingado, temos o direito de discordar e vamos exercê-lo. Além disso tudo as salas continuam quebradas, não há sala, professor e muito menos recursos para a graduação.

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  4. Discurso maniqueísta é a principal marca de um chavista. Língua de chicote é a única coisa que possuem, pois são incapazes de realizar um feito decente.

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  5. Pessoas do Centro Acadêmico, eu compreendo e até concordo com o que vocês disseram sobre o "xingar e ser xingado": o que ocorreu foi realmente uma falta de respeito. O início de minha escrita denuncia apenas a necessidade de observar os dois lados da moeda, ou seja, tentar compreender tanto o lado do Departamento (o que aconteceu a priori, para que se chegasse ao nível das ofensas), quanto o lado das pessoas que compoem o CAHIS, como o caso do aluno Fernando Pimentel. Da maneira como vocês escreveram, dá a entender que a ofensa por parte do Departamento foi "de graça", mas eu acredito que possa ter acontecido algo para que se chegasse à este nível lamentável.

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  6. Pois é, Luciane.

    Só fico pensando até que ponto se quer entender o professor que xinga uma aluno e nunca se entende o estudante.

    Queria ver se fosse o Fernando que tivesse entrado no departamento aos berros chamando algum professor de canalha. Queria ver se algum aluno ia tentar entender os dois lados.

    Sobre o resto, dispensamos apresentação. Sempre discordamos no campo da política e nada mais nunca xingamos ninguém e nem faltamos com respeito. De resto, apenas ignoramos aqueles que sem voz, sem vez, sem coragem nos difamam, mas nem se quer são capazes assumir uma insatisfação! (Digo isso em relação aos fakes que surgiram aqui nessa conversa)

    Fraternalmente

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  7. Não fakes aqui. Meu nick demarca muito bem minha posição em relação ao CAHIS. Somos todos vítimas do discurso raivoso e divisor que vocês fomentam.
    É lamentável que universitários se proponham a isso.

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  8. Devo reconhecer: aquele ato simbólico do velório do currículo foi muito bom. Muito bom mesmo.
    E mesmo sem estar a par do assunto, achei aquela manifestação brilhante.

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  9. Vocês poderiam ter futuro, mas ficam de caudilhagem no 9º andar...

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  10. Caros membros do CAHIS,

    Sou estudante de Economia da UFSC e faço parte da atual gestão do CALE(Centro Acadêmico Livre de Economia). Encontrei por acaso o blog do CAHIS e percebi que vocês se encontram numa luta semelhante aquela que o CALE trava dentro da UFSC. Quero dar meus votos pessoais de apoio às reivindicações que o CAHIS propõe à construção de um curso de qualidade.
    Aqui também vivemos em meio ao autoritarismo e disparates de um grupo de professores que em benefício de seus interesses políticos e pessoais, que tentam a todo custo por estudantes contra estudantes, deslegitimar a nossa luta e representatividade dentro do curso. É importante que em meio a isso, esteja claro que independente da visão político-ideológica da massa de alunos, todos entendam que existe um horizonte comum a todos os estudantes: um curso de qualidade e que atenda aos anseios dos futuros profissionais e da sociedade brasileira.

    Enfim, continuarei acompanhando através do blog os acontecimentos, e reitero meus votos de apoio e solidariedade ao CAHIS.


    Tamara Siemann Lopes
    estudante de economia/UFSC
    Centro Acadêmico Livre de Economia

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  11. Quem não ficou sabendo de tudo que originou esses disparates do Departamento contra o CAHIS, não está lendo as postagens, ou o jornal do CAHIS, nem acompanha o dia a dia do curso.

    É muito engraçado quando aparecem essas pessoas/fakes sem o menor conteúdo de argumento ou conhecimento do que se passa no seu curso. Não propõem nada, não ajudam em nada, nem sabem de nada. Apenas aparecem para dar as suas opiniões vazias, sem qualquer conexão com a realidade dos estudantes.

    Na hora de falar que o currículo é ruim e que te prende por anos a fio na UERJ, todos falam, mas poucos dão a cara a tapa como a gestão e vários outros estudantes estão fazendo ao entrar nessa seara.

    Os estudantes foram atacados e é triste ver alunos defendendo a posição autoritária do Departamento. Ter posição política diferente da linha ideológica da atual gestão não é um problema. O problema é ficar cego perante ao que está havendo no nono andar da UERJ, em um momento em que os alunos devem estar juntos, em solidariedade para a briga que está se desenhando.

    O pessoal que se preocupa em atacar o trabalho da gestão não constrói nada, não propõem nada. Acham que universidade pública é escolão e fábrica de diploma, fazendo dela um playground acadêmico.

    Ou seja, apenas querem ser os chefes de departamento de amanhã.

    Roberto Santana Santos

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  12. Está faltando sinceridade no discurso do CAHIS. O apega ao bobolivarianismo mostra bem o posicionamento desse CA: sobre um pedestal de populismo, os caudilhos do CAHIS caçam inimigos para confrontar e derrubar. Assim, mantém uma gestão duradoura, pois o discurso raivoso e sem conteúdo técnico somente contribui para a segmentação da universidade. Isso favorece a manutenção da facção bobolivariana no comando do CAHIS e, em particular, ajuda a melhorar a auto-estima dos simpatizantes desse CA que agride seus "opressores".

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  13. Está evidente que o 9º andar está arruinado por uma classe docente desinteressada e por estudantes vendidos que usam os colegas como gado ideológico para satisfazerem seus fetiches políticos. Digo isso para vocês bobolivarianos, e também para os fanáticos do Psol e do Pstu, filhotes do PT, além do próprio PT que usou as mesmas táticas desprezíveis que todos vocês utilizam.

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  14. Cara Tamara Siemann Lopes,

    agradecemos o apoio e a solidariedade. Gostaríamos de mandar os mesmos votos para o CALE e os companheiros que também são agredidos pelo projeto neo-liberal de sucateamento da Universidade Pública.

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  15. A postura raivosa e agressiva da chefia do departamento de História mostra o "desespero do despreparo" em ser confrontado com aquilo que não pode resolver, ainda mais em um campo que a hierarquia das titulações não podem funcionar.

    O que a Márcia Gonçalves fez tem uma ligação direta com o que o academissimismo burgues produz a cada dia no Brasil, a incapacidade de compreender a realidade brasileira.

    João Claudio Platenik Pitillo.

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  16. É a ligação esquêmica construída a partir da SR-1 dessa Universidade. Fora Milicias acadêmicas!!!
    Viva a luta dos estudantes, por uma universidade plural, laica, inclusiva e que cumpra com sua função social!

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  17. Márcia Gonçalves e André Campos reproduzem em sua gestão a frente do Departamento de História o imobilismo e a burocracia fruto do golpe de 1964, ou seja, sem filhotes da ditadura.

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