Caros professores, os últimos acontecimentos carecem de algumas explicações.
Primeiro: O nosso texto crítico ao Departamento de História é estritamente político-administrativo.
Segundo: O objetivo foi levantar uma discussão sobre o projeto de Universidade que queremos e que difere totalmente do apresentado pela atual gestão do Departamento de História.
Terceiro: Em nenhum momento as referidas críticas tinham o objetivo de atacar ou agredir pessoalmente a nenhum professor no âmbito profissional.
Quarto: Nossas críticas estão embasadas nas demandas de mais de três centenas de alunos que constantemente vão as assembléias reclamar da inoperância do referido Departamento.
Quinto: A Universidade e o estudo da História empoderam o aluno no exercício da crítica e as mesmas foram feitas com amparo ideológico.
Sexto: Em momento algum o CAHIS está em antagonismo aos professores; compreendemos que a Universidade pública, gratuita, laica e de qualidade só será poderá existir com a união dos técnicos, discentes e docentes.
É IMPORTANTE QUE TODOS SAIBAM!
No dia 07/06, por volta das 13h, a Sub-Chefe do Departamento de História Márcia Gonçalves invadiu o Centro Acadêmico História, aos gritos, chamando a nossa gestão de canalha; perguntou por membros de nossa gestão e por último, novamente aos gritos e com o dedo em riste, ofendeu o aluno Fernando que almoçava, chamando-o de canalha várias vezes. Disse ainda que o assunto seria de órbita pessoal a partir de então. O referido aluno nada respondeu e o fato foi testemunhado por vários outros alunos.
Não satisfeita, em sua aula no turno da noite a mesma professora, totalmente transtornada, voltou a chamar o referido aluno de “canalha da pior espécie” para todos ouvirem.
Minutos depois, nos corredores do IFCH, a referida professora agarrou o braço do aluno Gabriel abruptamente e novamente, com o dedo em riste, o chamou de canalha várias vezes na frente de vários alunos, o mesmo aluno nada respondeu.
Lamentavelmente, a gestão do Departamento de História está personalizando e pessoalizando a discussão de forma equivocada; a mesma deve ser encarada no ambiente político somente.
Abertos ao diálogo e às críticas, o Centro Acadêmico de História afirma que não dará um único passo atrás!
Atenciosamente,
“A constante fundamental, é meu profundo descontentamento com nossa universidade tal qual é. Descontentamento com sua conivência com as forças responsáveis pela dependência e o atraso da América Latina. Descontentamento com a mediocridade de seu desempenho cultural e científico. E descontentamento com sua irresponsabilidade frente aos problemas dos povos que a mantêm.”
Darcy Ribeiro
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