sábado, 17 de maio de 2014

CAHIS convida: Trabalho de Campo - A escravidão e a Pequena África no Rio de Janeiro







Trabalho de Campo - A escravidão e a Pequena África no Rio de Janeiro
Em homenagem aos 100 Anos Professor Abdiais do Nascimento

"O nome desse trabalho pode causar certa estranheza por conta da determinação de “escravizados” e não “escravos”. Os portugueses além de colonizar o Brasil retirando daqui algumas riquezas naturais (pau-brasil e ouro) também lucravam com o comércio de mão de obra que era escravizada ao desembarcar no Brasil. O lucro dessa atividade se dava de diferentes formas. Desde a moeda utilizada na África para a compra de homens para serem trazidos para o Brasil, cachaça e tabaco, até a “inflação” sofrida no preço do escravo devido a quantidade de homens que morriam durante a travessia ou que não resistiam logo quando a viagem terminava. Os homens e mulheres que eram comercializados como mercadorias na costa da África entre os séculos XVI-XIX quando chegaram ao Brasil não eram nada mais que escravizados, no sentido de que não era natural aquela condição. Logo, não eram, naturalmente escravos mas, sim, viviam sob uma condição imposta por seus dominadores, tanto portugueses como, em certos casos, pelos próprios africanos.

O termo “escravizado” foi utilizado ainda no século XIX quando a escravidão era a grande inimiga de homens abolicionistas e de políticos que queriam se ver livres da “mancha negra” que marcava o Brasil. José do Patrocínio, negro e jornalista, denunciava nas páginas dos seus jornais que esses homens eram escravizados, não eram naturalmente escravos, e essa condição tinha que ser eliminada. A eles deveria ser resgatada a liberdade." (Texto de Renata Moraes- Doutora em História pela PUC-RJ)

Dia 25/5 - Domingo
Roteiro:

09h00 – Encontro no Metrô (Uruguaina - Saída Presidente Vargas)
09h30 - Largo de São Francisco da Prainha (início do Roteiro0
10h00 - Pedra do Sal
10h30 - Cais do Valongo e da Imperatriz.
11h30 - Cemitério dos Pretos Novos
12h30 – Fim do Roteiro
Guia: Gabriel Siqueira

Observações:
- Levar lanche, água e protetor solar.
- No Cemitério dos Pretos Novos pede-se uma contribuição em dinheiro para ajudar a manter o local. Não sabemos exatamente quanto é, mas em breve nos atualizaremos a respeito.

Contatos:
995245085 vivo
981665074 tim

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