Todo apoio ao MEPR!
Recentemente, às 06h00, policiais civis de goiânia invadiram
a casa de três militantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário -
MEPR, que foram presos sob a acusação de incitarem atos de vandalismo contra o
patrimônio, no caso contra os ônibus, durante as recentes manifestações de rua.
Estamos perto de completar 1 ano das grandes
manifestações de massa que aconteceram no Brasil e parece que as “autoridades
competentes” ainda não entenderam nada do que aconteceu, são incapazes - ou se
recusam - a entender que a organização popular está se dando de forma
totalmente diferente das tradicionais manifestações da esquerda brasileira.
Desde junho o povo tem se rebelado de forma
espontânea e horizontal, mas a polícia insiste em buscar e criminalizar
lideranças para servirem de exemplo, numa clara tentativa de intimidar a
população revoltada com os absurdos que ocorrem diariamente em nosso país,
agora sob o pretexto da Copa do Mundo de Futebol da FIFA.
Pois dizemos que o chamado “vandalismo”, nada mais
é que a materialização da insatisfação popular com o precário acesso aos
serviços básicos como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação. Será
que a polícia civil vai invadir a casa de algum dos mafiosos monopolistas que
lucram milhões e milhões e oferecem um dos piores serviços de transporte coletivo
do Mundo?
Defendemos que a ação direta é uma forma legítima
de manifestação como qualquer outra, afinal como alguém sugere conter essa
população que está se manifestando e que muitas vezes não tem sequer onde morar
ou o que comer, ou que vai trabalhar a pé porque não encontra condições de
pagar os preços abusivos das passagens? Diremos a eles que não se revoltem?
Claro que não. Como bem relembram os companheiros do MEPR, citando o Presidente
Mao, REBELAR-SE É JUSTO!
Todo apoio aos companheiros do MEPR!
Não vai ter copa!
Rebelar-se é justo!
Vândalo é o Estado!
Gostaríamos também de convidar os alunos para assinarem o seguinte manifesto:
Coleta de assinaturas para o MOVIMENTO CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA POPULAR em Goiás
Nenhum comentário:
Postar um comentário