ELETIVAS 2013
Tópico Especial História Política: Cultura Política, Imprensa e Poder (1808-1857)
Professor: Alex Varela
Horário: 3ª feira – M5/M6
Código: IFCH01 10109
Ementa: O curso tem como objetivos: 1) Caracterizar os projetos
políticos centrais relacionados à construção e à consolidação do Estado
Imperial Brasileiro, utilizando, fundamentalmente, testemunhos de época
presente em alguns periódicos que circularam na Corte, em Pernambuco e no Rio
Grande do Sul; 2) Analisar e comparar os múltiplos significados dos conceitos
de indivíduo, cidadão, povo, nação, Estado, liberdade, felicidade,
republicanismo e federalismo nos diversos projetos políticos em questão; 3)
Operar com os conceitos de cultura política, leitura, liberalismo e
conservadorismo.
Metodologia:
Aulas expositivas, seminários,
análise e discussão de textos.
Atividades discentes:
Leitura de textos para debates,
preparação de seminários e um trabalho final de pesquisa.
PROGRAMA
1) Liberdade, Igualdade e Fraternidade!!!
Revolução Francesa: cidadania e cultura política
2) Para Ser Livre e Feliz:
Liberdade e
emancipacionismo nas visões de mundo de colonos do Brasil.
3) Outras palavras...
Imprensa e poder: a palavra
impressa e a instrumentalização na construção/divulgação de projetos para o
Brasil, durante o Avanço Liberal (1831-1837). Em foco, a imprensa na Corte e a
imprensa farroupilha.
4) Autoridade x Liberdade
A
emergência do conservadorismo.
Conservadorismo e costumbrismo: o Carapuceiro.
5) Considerações Finais
Ordem e
Civilização na Conciliação
Sugestões Bibliográficas:
Testemunhos de Época:
- O Exaltado;
- Nova Luz Brasileira;
- Aurora Fluminense;
- O Sete d’ Abril;
- O jurujuba dos Farroupilhas;
- O Carapuceiro (Org. de
Evaldo Cabral de Mello. São Paulo: Cia. das Letras, 1996).
- Francisco de Paula Ferreira de Resende. Minhas Recordações. Belo
Horizonte; Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988.
- Justiniano José da Rocha. Ação, reação e Transação. Duas Palavras
Acerca da Atualidade Política do Brasil. In: Raimundo Magalhães Junior (Org.).
Três Panfletários do Segundo Reinado. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1965,
PP. 163-218.
- Francisco de Sales Torres Homem (Timandro). “O libelo do povo”. In: Raimundo
Magalhães Junior (org.). In: Raimundo Magalhães Junior (Org.). Três
Panfletários do Segundo Reinado. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1965, PP.
163-218.
- Sebastião Augusto Sisson. Galeria dos brasileiros ilustres. São
Paulo: Livraria Martins Fontes, 1948. 2 Tomos.
Livros e Artigos:
CHARTIER, Roger. A História
Cultural. Entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL, 1990.
. Textos, Impressão, leituras. In: HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo:
Martins Fontes, 1992, pp. 211-238.
LUSTOSA, Isabel. Insultos
Impressos. A guerra dos jornalistas na Independência (1821-1823). São
Paulo: Cia. das Letras, 2000.
MANNHEIM, Karl. O pensamento conservador. In: MARTINS, José de Souza
(org.). Introdução crítica à sociologia
rural. São Paulo: HUCITEC, 1981, pp. 77-131.
MATTOS, Ilmar R. de. O Tempo
Saquarema. São Paulo, HUCITEC; Brasília/DF: INL, 1987.
MEYER, Marlyse. Folhetim. Uma
história. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e Constitucionais: a cultura política da independência
(1821-1823). Rio de Janeiro: Revan; FAPERJ, 2003.
NISBET, Robert. O conservadorismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1987.
SOUZA, Otávio Tarquínio de. Fatos
e Personagens em Torno de um Regime. Rio de Janeiro: José Olympio Editora,
1960.
. Três Golpes de Estado. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1960.
Seminário Especial de História da América IX: “Viajantes e
cronistas na América Hispânica e Brasil, séculos XVI e XVII”
Professor:
Alexandre Belmonte
Horário: 4ª e 6ª N5/N6
Código: IFCH01-10183
Ementa: A disciplina
propõe o estudo da elaboração, circulação e recepção de diversos tipos de
narrativas feitas sobre a América Hispânica e o Brasil, dando particular
atenção aos relatos de viajantes e cronistas no Novo Mundo, na tentativa de
compreender os percursos históricos da construção da escrita sobre a alteridade
cultural.
I. Programa:
ñ Teoria
e
Metodologia:
os
relatos
de
viajantes
como
representações
da
alteridade;
ñ A construção
da
escrita
sobre
a
alteridade
cultural;
ñ O caso
de
Jean
de
Léry:
história
e
relativismo
cultural
ñ Controvérsias
americanas:
os
cronistas
da
Conquista
da
América.
II. Objetivos:
1.
Apresentar
os
relatos
e
crônicas
seiscentistas
como
fontes
para
a
história
americana;
2.
Debater
novos
paradigmas
sobre
historiografia
colonial;
3.
Discutir
perspectivas
sobre
conquista,
invenção
e
formação
da
América
Latina
colonial.
III. Metodologia:
O curso se desenvolverá através
de
aulas
expositivas,
debates,
análise
de
textos,
seminários,
uso
de
fontes
primárias
(textos
de
cronistas
e
relatos
de
viajantes)
e
Datashow.
Serão
feitas
duas
avaliações.
IV. Bibliografia:
A) Fontes:
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha, dirigida
ao
rei
D.
Manuel,
relatando
o
descobrimento
e
as
principais
impressões
da
nova
terra.
CASTILLO, Bernal Díaz del. Historia de la conquista de Nueva España.
GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
GUAMAN POMA DE AYALA, Felipe.
Nueva Corónica y buen gobierno. 1615.
Edição
fac-simile.
Biblioteca
Real
da
Dinamarca.
Disponível
em:
<www.kb.dk/elib/mss/poma/survey.htm
>
Acesso
em
2
de
março
2013.
LA VEGA, Garcilazo de. Comentarios Reales. México: Porrúa, 1990.
LAS CASAS, Bartolomé de. Historia de las Indias.
LÉRY, Jean de. Viagem
à
terra
do
Brasil.
SAHAGÚN, Bernardino de. Historia General de las cosas de la Nueva
España. "Colección
sepan cuantos...". Editorial Porrúa. México, D.F., México.
THEVET, André. As
singularidades
da
França
Antártica.
B) Bibliografia
de
apoio:
BELMONTE,
Alexandre.
“Mundo
Novo
e
Paraíso
Terrestre:
o
‘transe’
dos
viajantes
na
Conquista
da
América”
In: LEMOS, Maria Teresa T. B. América Latina: identidades em construção – das sociedades tradicionais à globalização. Rio
de
Janeiro,
7
Letras,
2007,
pp.
13-39.
CERTEAU,
Michel
de.
A
Escrita
da
História.
Rio
de
Janeiro:
Forense
Universitária.
2000.
GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São
Paulo:
Companhia
das
Letras,
2001.
________________. A
colonização
do
imaginário:
sociedades
indígenas
e
ocidentalização
no
México
espanhol.
São
Paulo:
Companhia
das
Letras,
2003.
GOMES, Plinio Freire. RHBN. Setembro de 2012
HARTOG, François. O espelho de Heródoto: ensaio sobre a representação do outro. Belo
Horizonte:
Editora
da
UFMG,
1999.
LESTRINGANT, Frank.
O
Canibal
– grandeza
e
decadência.
Brasília,
Editora
UnB,
1997.
O'GORMAN, Edmundo. A Invenção da
América.
São
Paulo:
UNESP,
1992.
SALE, Kirkpatrick. A
Conquista
do
Paraíso:
Cristóvão
Colombo
e
seu
legado.
Rio
de
Janeiro,
Jorge
Zahar,
1992,
pp.
31-47.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São
Paulo:
Companhia
das
Letras,
1993.
C) Bibliografia complementar:
ANTONIL,
André
João.
Cultura
e
Opulência
do
Brasil.
Belo
Horizonte:
Itatiaia;
São
Paulo:
USP,
1982.
CARDIM,
Fernão. Tratado da terra e gente do Brasil. Belo
Horizonte:
Itatiaia;
São
Paulo:
USP,
1980.
CHARTIER,
Roger
(org).
Práticas
da
Leitura. São
Paulo:
Estação
Liberdade,
1996.
D'EVREUX, Yves. Viagem ao norte do Brasil.
GIUCCI, Guillermo. Viajantes do maravilhoso: o Novo Mundo. São
Paulo:
Companhia
das
Letras,
1992.
PERRONE-MOISÉS, Leyla.
Vinte
Luas:
viagem
de
Paulmier
de
Gonneville
ao
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Diário de navegação, de Pero
Lopes
de
Souza
(1530);
Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza (1587);
História do Brasil, de Frei
Vicente
de
Salvador
(1627);
ZEA, Leopoldo (org.). Ideas y presagios del descubrimiento de América.México, Fondo de Cultura Econômica, 1991.
Disciplina – Tópico Especial em História Cultural I: Novo Mundo – novas culturas: Astecas, Maias e Incas
Professor: Alexandre Belmonte
Horário: 2ª M5-M6
Código: IFCH01-10105
Ementa: Questões teóricas e metodológicas - História Cultural . Historiografia indígena americana ( códices e cronistas).
Sociedades Tradicionais: Maias, Astecas e Incas. Cultura, Sociedade e Cosmovisões.
I.
Programa
·
Teoria
e Metodologia – História Cultural
·
Historiografia da América Antiga: Mesoamericana e Andina
·
Sociedades Indígenas- Sociedades Tradicionais
·
Áreas
Culturais: Mesoamérica: Asteca e Maia ; Andina : Incas ou Quêchuas
·
Estruturas Política, Cultural/Religiosa, Social e Econômica.
II.
Objetivos:
·
Debater questões teóricas e metodológicas da História Cultural: Práticas e Representações.
·
Apresentar novos paradigmas sobre a historiografia da América Antiga ou Indígena mesoamericana e andina (códices indígenas e cronistas).
·
Culturas tradicionais: Estruturas formativas: Politica, Cultura, Economia e Sociedade.
III. Metodologia:
O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de textos, uso de fontes primárias: códices indígenas e textos de cronistas, filmes e Datashow. Serão feitas duas avaliações.
4.
Bibliografia
A)
Fontes
Codex Azcatitlán-Bibliotèque nacional de France. Paris, Societé des Americanistes. 1995.
Azoyu 1- El Reino de Tlachinollan.Mexico,
FCE,
1991
Díaz,Gisele and Rodgers,Alan – The Codex Borgia
Popol Vuh – Antiguas Historias de los Indios Quiches de Guatemala. México, Porrua, 1979, nº 36
Recinos, Adrián -Popol Vuh – Antiguas Historias de los Indios Quiche. México,
SEP,
1984
B) Cronistas
ñ López de Gomara,
Francisco
– Historia
de
la
Conquista
de
México.
Mexico,
Porrua,
1988,
nº
566
ñ Las Casas, Bartlomé
– los
indios
de
Mexico
y
Nueva
España.
Mexico,
Porrua,
1987,
nº
57
ñ Diaz Del Castillo,
Bernal-
historia
Verdadera
de
la
Conquista
de
la
Nueva
España.
Mexico,
Alianza
editorial,
1991
C) Bibliografia
de
Apoio
Soustelle, Jacques – A vida Cotidiana dos Astecas em Véspera da Conquista. SP., Cia das Letras, 1990
___________A Civilização Asteca. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2002.
Chartier, Roger – História Cultural –Entre Práticas e Representações. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1990
Bourdieu, Pierre – O Poder Simbólico. RJ, Bertrand Brasil, 1998
Geertz, Clifford -
Sahlins, Marshall – Pré-história do Novo Mundo
Cultura e Razão Práticas –
Caillois, Roger- O homem e o Sagrado. Liboa, Ed.70, 1988
Jesus-Monjaras- Ruiz/Brambilia e Perez-Rocha, Emma ( Recop.) –Mesoamerica y el Centro de Mexico. Mexico, Inah, 1989
Grzinski, Serge – El poder sin limites.Mexico,
Inah,
1988.
Silva, Tadeu (org) – Identidade e Diferença- A perspectiva dos Estudos Culturais. RJ, Vozes, 2000.
Poutignat, Philippe
– Teorías
da
Etnicidade.S.P.,
UNESP,
1998
Lopez Austin,
Alfredo
– La
educación
de
los
Antiguois Nahuas – Mexico, Ed.El Caballito, 2002
Baudot, Georges
e
Todorov,
Tzvetan
– Relatos
de
la
Conquista,Mexico,Grijalbo,
1990
o
Hemming, John – La Conquista de los Incas. México, FCE,1982
o
D) Filmes:
·
Aztecas, Incas e Maias – As cidades – discussão sobre mundo urbano e rural.
·
Cosmovisões e vida cotidiana
·
Apocalypto- Durante o declínio do Império Maia, pouco antes da colonização européia na América Central, um pequeno grupo que vive na floresta tropical é dizimado e capturado. Jaguar Paw (Rudy Youngblood) é um dos capturados que tenta a todo custo defender sua família dos violentos ataques.
Seminário especial em História Contemporânea I (definida): "Rio
de Janeiro: tradição e modernidade"
Professor: André Nunes de Azevedo.
Horário: 3ª M1-M2 e 5ª M1-M2
Código: IFCH01-10194
Objetivo:
A partir da historicidade da cidade, discutir as idéias sobre a
modernidade urbana no Rio de Janeiro entre a segunda metade do século XIX e o
início do século XX.
Ementa:
A tradição como sujeito da História; a relação entre modernidade e
tradição; a modernidade no fin-du-siécle; a tradição da cidade do Rio de
Janeiro: a capitalidade; a urbe carioca na articulação cidade-corte e cidade-escravista;
a cidade como espaço da civilização no século XIX; a engenharia no Rio de
Janeiro no século XIX: as transformações no campo técnico; a relação entre as
idéias de progresso e civilização no Rio de Janeiro imperial; a tradição de
usos do espaço urbano carioca, os segmentos populares a República, o
encilhamento e o redimensionamento da relação entre as idéias de progresso e
civilização no Rio de Janeiro; os projetos de modernidade urbana do Rio de Janeiro do início do século
XX: a reforma urbana de Rodrigues Alves e a reforma urbana de Pereira Passos. O
Modernismo carioca; o ambiente intelectual do Rio de Janeiro.
Bibliografia:
ABREU,
Maurício de. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
IPLAN-Rio/ Zahar, 1988.
AZEVEDO,
aluísio. O cortiço. Rio de Janeiro: Ática, 1995.
AZEVEDO, André Nunes de (org.).Rio de
Janeiro: Capital e Capitalidade. Rio de Janeiro: Departamento Cultural/ Sr-3
UERJ, 2002.
____ . A Reforma Pereira Passos: uma
tentativa de integração urbana. In: Revista Rio de Janeiro, n. 10.
Maio-agosto. Rio de Janeiro: Uerj/SR-3, 2003. P. 35-64.
____ . Da Monarquia à República.
Um estudo dos conceitos de civilização e progresso na cidade do Rio de Janeiro
entre 1868 e 1906. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2003. ( Tese de Doutorado).
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a
modernidade. RJ: Paz e Terra, 1996.
BAUMER, Franklin. O pensamento
europeu moderno. Séculos XIX e XX.
Lisboa: Ed 70, 1977.
BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira
Passos: Um Hausmann Tropical. A Renovação Urbana na Cidade do Rio de Janeiro no
Início do Século XX. Rio de Janeiro:
Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1992.
BENEVOLO, Leonardo. História da
Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BRAUDEL, Fernand. Gramática das
Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BRENNA, Giovanna Rosso Del. O Rio de
Janeiro de Pereira Passos. Uma Cidade em Questão II. Rio de Janeiro: Index,
1985.
BROCA, Brito. A vida literária no
Brasil em 1900. Rj: José Olímpio: ABL, 2004
BURY,
John. La
Idea del Progreso. Madrid: Alianza Editorial, 1971
CARVALHO, José Murilo de. A
Construção da Ordem. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
_____. A Escola de Minas de Ouro
Preto. O peso da Glória. São Paulo: Editora Nacioanal, 1978; Fernando
Azevedo.
_____. A Formação das Almas. O
Imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia. das Letras, 1990.
____. Os Bestializados. O Rio de
Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
____. Teatro de Sombras. A Elite
Imperial. Rio de Janeiro: Vértice/IUPERJ, 1988.
CARVALHO, Lia de Aquino. Habitações Populares. Rio
de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1995.
CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O
Quinto Século. André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de Janeiro:
Revan, 1998.
____. Quatro Vezes Cidade. Rio
de Janeiro: Sette Letras, 1994.
CHALHOUB, Sidney. A Cidade Febril:
Cortiços e Epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
CHOAY, François. O Urbanismo.
Utopias e Realidades. Uma Antologia. São Paulo: Perspectiva, 1992.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro
do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1965.
COELHO, Edmundo Campos. As
profissões imperiais. Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro.
1822-1930. RJ: Record, 1999.
COSTA, João Cruz. Contribuição à
História das Idéias no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1967.
EDMUNDO, Luis. O Rio de Janeiro no tempo do Vice-reis. Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: Athena, 1957.
____ . O Rio de Janeiro do meu tempo.
Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1938, 3 v.
ELIAS, Norbert. O Processo
Civilizador. Uma História dos Costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. 2v.
FARIA, Fernando Antônio. Os Vícios da Re(s)pública. Negócios e Poder na
Passagem para o Século XX. Rio de Janeiro: Notrya, 1993.
FEBVRE, Lucien et alli. Civilisation.
Le mot et le idée. Paris: La renaissance du livre, 1930.
FERRARO, Lucréssia. Ver a Cidade.
São Paulo, Nobel, 1982.
FERREZ, Marc. O Álbum da Avenida
Central. Um Documento Fotográfico da Construção da Avenida Rio Branco. Rio
de Janeiro, 1903-1906. Rio de Janeiro: João Fortes Engenharia/ Ex Libris, 1983.
FREIRE, Américo. Uma Capital para a
República: Poder Federal e Forças Políticas Locais no Rio de Janeiro na Virada
para o Século XX. Rio de Janeiro: Revan, 2000.
FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso.
Rio de Janeiro: José Olímpio, 1959. 2 v.
_____ . Sobrados e mucambos. Deacdência
do patriarcado rural e desenvolvimento urbano. RJ: José Olímpio, 1985.
GADAMER, Hans Georg. Verdade e
Método. Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica. Petrópolis,
Vozes, 1998.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Modernização
dos sentidos. SP: Ed. 34, 1998.
HAMBURGUER, Amélia Império et al.
(orgs.). A Ciência nas Relações Brasil-França (1850-1950). São Paulo: Edusp/
Fapesp, 1996.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo.
Petrópolis, Vozes, 1997 . 2 v.
NEDEEL,
Jeffrey. Belle Époque Tropical. Sociedade
e Cultura de Elite no Rio de Janeiro na Virada do Século. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 1993.
KARASCH, Mary. A vida dos escravos
no Rio de Janeiro. 1808-1850. sp: Cia das Letras, 2000.
KOSELLECK, Reinhart. L´Experiénce de
L´Histoire. Paris: Gallimard, 1997.
____________________. Le Futur
Passé: Contribution à la Sémantique des Temps Historiques. Paris: Éd. De
L´Ecole des hautes études en sciences sociales, 1990.
LAMARÃO, Sérgio Tadeu de Niemeyer. Dos
Trapiches ao Porto. Um Estudo sobre a
Área Portuária do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de
Cultura, Turismo e Esportes, 1991.
LESSA,
Renato. A Invenção Republicana. Campos Sales, as Bases e a Decadência da
Primeira República Brasileira. Rio de Janeiro: Vértice, 1988.
LOBO, Maria Eulália Lahmeyer. História do Rio de Janeiro: do capital
comercial ao capital industrial e financeiro. Rio de Janeiro: IBMEC, 1978.
MALHEIROS, Heitor. O Encilhamento.
Scenas Contemporâneas da bolsa em 1890, 1891 e 1892. Rio de Janeiro:
Domingos de Magalhães - Editor, 1894. 2
v.
MATTOS, Ilmar Rohloff de. O Tempo
Saquarema, a formação do Estado imperial.
São Paulo: Hucitec, 1990.
MAURO, Frédéric. O Brasil no Tempo
de Dom Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
MAYER, Arno. A Força da Tradição: A
Persistência do Antigo Regime (1848-1914). São Paulo: Cia. das Letras,
1987.
MOURA, Roberto. Tia Ciata e a
pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de
Cultura. Col. Biblioteca Carioca v. 32., 1995.
NETO, Machado A. L. Estrutura social
da República das letras. (Sociologia da vida intelectual brasileira
1870-1930). São Paulo: Grijalbo, 1970.
NICÉFORO, Alfredo. Les indices
numériques de la civilisation et du
progrès. Paris: Ernest Flammarion, 1921.
NISBET, Robert. Historia de La Idea
de Progreso. Barcelona. Gedisa, 1981.
PAIM, Antônio. História da Idéias
Filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.
PEREIRA, Sônia Gomes. A Reforma Urbana
de Pereira Passos e a Construção da Identidade Carioca. Rio de Janeiro: ECO/UFRJ,
1992.
RIO, João do. A Alma Encantadora das
Ruas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura,
Turismo e Esportes, 1995.
____ . As religiões no Rio. Rio de
Janeiro: José Olímpio, 2006.
____ . Vida vertiginosa. Rio de
Janeiro: São Paulo: Martins Fontes, 2006.
____ . As melhores crônicas de João do
Rio. São Paulo: Global, 2009.
RIOS,
Adolfo Morales de los. O Rio de
Janeiro Imperial. Rio de Janeiro:
Toopbooks, 2000.
ROCHA, Osvaldo Porto. A Era das
Demolições. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Secretaria Municipal de Cultura. Departamento Geral de Documentação e
Informação cultural. Divisão de Editoração, 1995.
RODRIGUES, Antônio Edmilson Martins. João
do Rio. A Cidade e o Poeta. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2000.
RODRIGUES, João Carlos. João do Rio.
Uma biografia. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.
SALES, João Alberto. A Pátria Paulista.
Brasília: UNB, 1983.
SALLES, Iraci Galvão. Trabalho,
Progresso e a Sociedade Civilizada. São Paulo: Hucitec, 1986.
SANTOS, Francisco Noronha. Meios de
Transporte no Rio de Janeiro. vol. 1. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal
do Commercio, 1934.
SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro
na Rua. São Paulo: Hucitec, 1988.
SCHORSKE, Carl. Pensando com a
história. Indagações na passagem para o mernismo. Sp: Cia das
Letras, 2000.
SIMMEL, Georg. A metrópole e a vida
mental. In: VELHO, Otávio. O fenômeno urbano. Rj: Zahar, 1976. In:
SUSSEKIND,
Flora. Cinematógrafo das Letras. Literatura, Técnica e Modernização no
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
SVCENKO, Nicolau. A Literatura como
Missão. Tensões Sociais e Criação Social na Primeira República. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
TANNURI, Luiz Antônio. O encilhamento.
São Paulo: Hucitec: FUNCAMP, 1977.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História
da Engenharia no Brasil. Rio de Janeiro: Clavero, 1994.
VELOSO, Mônica Pimenta. Modernismo
no Rio de Janeiro. Turunas e Quixotes. RJ: Ed. FGV, 1996.
_____ . A cultura das ruas no Rio de
Janeiro. Mediações, linguagens e espaços. RJ: Edições casa de Rui Barbosa,
2004.
WEBER, Eugen. França Fin-de-Siècle.
Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989.
Seminários Especial em História Política II (Restrita de
Bacharelado): Temas e Leituras
Professor: Clovis Brigagão
I - Horário: 4ª M3-M6
Código: IFCH01-10107
II - Ementa: Análise e discussão dos
campos de investigação e linhas de pesquisa em história. Modelos teóricos e
instrumentos metodológicos: limites e possibilidades. Os modelos e os dados
empíricos. O processo de explicação na pesquisa histórica. Construção e síntese.
III - Avaliação: Leitura e debates dos
textos
Apresentação
oral do tema indicado ao longo do curso.
IV - Programa
- Paradigmas e Visões
i.
BATESON, Gregory. Mente
e Natureza – a Unidade Necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.
Capt 2: “O que todo aluno sabe”.
ii.
BERLIN, Isaiah. Estudos
Sobre a Humanidade. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. Capt “A Busca do
Ideal”.
- Modelos de Humanidade e Teoria Política
i.
RAMOS, A. Guerreiro. “Modelos de Homem e Teoria
Administrativa”. In Revista de Administração Pública. Vol. 18, No. 2, Abr/Jun,
1984.
ii.
MORIN, Edgar. “Os Sete Saberes
Necessários à Educação do Futuro”. In http://upfa.br/ensinofts/artigo3/setesaberes.pdf
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CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o Próximo
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HESSEL, Stephanie. Indignai-vos! São Paulo:
Leya, 2011.
- Modernização em Nova Perspectiva Crítica
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RAMOS, A. Guerreiro. “Em busca do Modelo das
Possibilidades”. In Revista de
Administração Pública. Vol. 17, nº 1, 1983.
- Governança Global: Mecanismos e Instituições
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BRIGAGÃO, Clóvis. “Governança Global – mecanismos e
instituições”. In Brigagão, Clóvis (org.). Estratégias
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COMISSÃO SOBRE GOVERNANÇA GLOBAL. Nossa Comunidade Global. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas,
1997.
- Rumos da Globalização: Soberania Nacional, Ampliando os Direitos
Humanos, Universalizando a Democracia
i.
BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado.
São Paulo: Moderna, 2011. Capts. 1, 2 e 3.
- O Mundo Conectado – Dromologia (Velocidade), Cibernética,
Imagética
i.
BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu - o mundo conectado. São
Paulo: Moderna, 2011. Capt. 5.
ii.
VIRILIO, Paul. O
espaço crítico e as perspectivas do tempo real. Rio de Janeiro: Editora 34,
1999.
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WIENNER, Norbert. Cibernética
e a sociedade: o uso humano dos seres humanos. São Paulo: Cultrix, 1978.
iv.
DAVIS, Melanie. A
nova cultura do desejo. Rio de Janeiro: Record, 2003.
v.
Filme - Tron: O legado. Direção de Steven
Lisberger (1982) e edição de 2012, sob a direção de Joseph Kosinski.
- A Terra como morada comum
i.
BRIGAGÃO, Clovis
e RODRIGUES, Gilberto. Globalização
a Olho Nu - o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011, cap.
- Capital não tem Pátria
i.
BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado.
São Paulo: Moderna, 2011. Capt. 6.
ii.
ARRIGUI, Giovanni. O
Longo Século XX. São Paulo: Contraponto/Unesp. 1996.
- Novas Ameaças – Migrantes, Crime
Organizado
i.
BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado.
São Paulo: Moderna, 2011. Capts. 7 e 9.
- Análise Histórica
Comparativa.
i.
WATSON, Adam. A Evolução da Sociedade Internacional.
Brasília: UnB, 2004. Capítulos 1, 12, 21 e 25.
- Inserção Internacional do Brasil
– História e Análise de Política Externa
i.
BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Política
Externa Independente: Da Independência
ao Século XXI. São Paulo: Moderna, 2006.
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CERVO, Amado & BUENO,
Clodoaldo. História da Política
Externa do Brasil. Brasília: UnB/IBRI, 2002.
- Governança e Conclusões
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BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado.
São Paulo: Moderna, 2011. Capts. 10 e 11.
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HESSEL, Stephanie. Indignai-vos! São Paulo:
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FONSECA Jr. A Legitimidade e
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FONSECA Jr. O Interesse e a
Regra – Ensaios sobre o Multilateralismo. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
MARCOVITCH, Jacques. Sérgio
Vieira de Mello – Pensamento e Memória. São Paulo: Edusp/Saraiva, 2004.
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os Conflitos Internacionais- uma introdução à Teoria e à História. Lisboa:
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São Paulo: Brasiliense, 1984.
VIRILIO, Paul. Um Paysage d´evenements. Paris: Éditions Galilé, 1999.
WALTZ, Kenneth. O Homem, o
Estado e a Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Seminário Especial em História Cultural II: As experiências
fascistas no mundo contemporâneo: um olhar através do cinema
Professor. Flaviano Isolan
Horário:
Código:
EMENTA
Principais teorias do Fascismo; os casos “clássicos” de
Itália e Alemanha; O cinema sob o Fascismo; “Nova Ordem” e “choque de
civilizações”; extrema direita, fundamentalismos e terrorismo.
CRONOGRAMA
UNIDADE 1:
- Teorias sobre o Fascismo
- Fascismo e nacional-socialismo
Filmes: Clube da Luta
A Onda
UNIDADE 2:
- Fascinante Fascismo: imagem e
propaganda
Filmes: Triunfo da Vontade
The Wall
UNIDADE 3
- O fascismo no pós-guerra: memória
e esquecimento
Filmes: Shoa
Uma cidade sem passado
UNIDADE 4
- Modernização e “mal-estar”:
recrudescimento do Fascismo
- Extrema direita e conflitos
étnicos
Filmes: Antes da Chuva
Tolerância Zero
Lemon Tree
UNIDADE 5
- O “choque de civilizações” e a
visão do outro
Filmes: Babel
Olhos Azuis
Território Restrito
UNIDADE 6
- Guerra, geopolítica e
fundamentalismo
Filmes: Zona Verde
Vale dos Lobos
Metodologia das aulas:
- Aulas
expositivas e debates de textos
- Aulas com
filmes, e após assisitir o filme escolhido, será feito debate com um texto
referente ao tema.
*OBS: De preferência, as aulas
teriam que ter seus 4 tempos juntos (no mesmo dia), pois assim é possível
assistir o filme e dar continuidade com as discussões em cima dos textos
selecionados
Avaliação:
- Uma
avaliação escrita sem consulta
- Uma
monografia final
BIBLIOGRAFIA
ARENDT, Hannah. Orígens do totalitarismo. SP: Cia das
Letras, 1989.
BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Ed. Unb,
DREHER, Marcelo ; BASCETTA,
Marco. Para entender o fundamentalismo.
São Leopolo: Ed Unisinos.
HALL, Stuart. A identidade cultutal na pós-modernidade.
RJ: DP&A, 2005.
HARDT, Michael e NEGRI, Antonio. Império.
Rio de Janeiro: Record, 2003.
HERF, Jeffrey. O modernismo reacionário. Ed Ensaio,
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HUNGTINGTON, Samuel. O choque das civilizações. RJ: Objetiva,
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VIZENTINI, Paulo. História
do século XX. Porto Alegre: Novo Século, 2000.
Tópico Especial em História Cultural II: O Brasil entre EUA
e Alemanha: relações internacionais, cultura e cinema
Professor. Flaviano Isolan
Horário:
Código:
Ementa: Análise da “cultura” como a quarta dimensão das relações internacionais e
do cinema como um dos principais instrumentos de política cultural exterior. A
política cinematográfica de Estados Unidos e Alemanha em relação ao Brasil
desde começos da década de 1920 até os anos da II Guerra e a disputa pela
hegemonia no campo ideológico.
CRONOGRAMA
UNIDADE 1:
- Teoria das Relações
Internacionais (realismo, neorealismo, realismo neoclássico)
- O cinema e a dimensão cultural
nas relações internacionais
UNIDADE 2:
- Cultura, imperialismo e
Política Cultural Exterior
- Estados Unidos, Alemanha e as
indústrias cinematográficas
UNIDADE 3
- Mercado cinematográfico
brasileiro: início
- Anos 1920: cinemas, cinelândias
e modernismos
- Anos 1930: consolidação e
concorrência
UNIDADE 4
- Brasil e as relações
bilaterias: entre o liberalismo e o nacional-socialismo
- Filmes alemães s no Brasil (e
sua recepção)
- O Office e a guerra de propaganda norteamericana: da hegemonia à
supremacia
- As
Unidades 1, 2, 3 e 4 serão compostas ao todo por 11 ou 12 aulas (de 2
tempos cada).
- Em duas
2 ou 3 aulas serão assistidos alguns dos filmes sugeridos
- Uma
aula será utilizada para a avaliação escrita
Metodologia
- Aulas
expositivas
- Leituras
dirigidas e discussão de textos
- Utilização
de filmes e debate
Avaliação:
- Uma
avaliação escrita sem consulta
- Uma
monografia final
BIBLIOGRAFIA
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teorias em confronto. Lisboa:
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NÓVOA, J., FRESSATO, S. e FEIGELSON, K (org.). Cinematógrafo: um olhar sobre a História. Salvador: EDUFBA, SP:
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PARANAGUÀ, Paulo Antonio. O
cinema na América Latina: longe de deus e perto de Hollywood.. São
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QUINTANEIRO, Tania. Cinema e guerra: objetivos e estratégias da
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SAID.W. Cultura e imperialismo. SP: Cia das Letras, 2011.
SEITENFUS, Ricardo. A
entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2000.
SKLAR, Robert. História social do cinema americano. SP:
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SUPPO, Hugo R. e LESSA, Mônica L.
A quarta dimensão das relações
internacionais. RJ: Contra-Capa, 2012.
TOTA, Antonio Pedro. O imperialismo sedutor: a americanizacao do
Brasil na época da II Guerra. SP: Cia das Letras, 2000.
Sugestão de filmes:
Nada de novo no Front
Anjos do Inferno
Triunfo da Vontade
Confissões de um espião nazista
Os três amigos
Seminário Especial em História das
Relações Internacionais III (Universal): Relações Internacionais e Política Externa: O Brasil no Mundo
Professora: Miriam Saraiva
Horário: Segunda e Quarta feira T5 e T6.
Código:
IFCH01-10276
Programa
O Seminário analisa a inserção do Brasil no
cenário internacional contemporâneo combinando as dimensões da política
internacional com a da política externa. A análise se dará em torno de áreas
temáticas selecionadas.
1. Política internacional e política externa.
Hurrell, Andrew, Hegemonia,
liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?. in Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro, FGV, 2009, Introdução.
Saraiva, Miriam G. A diplomacia brasileira e a visão sobre a inserção
externa do Brasil: institucionalistas pragmáticos X autonomistas', Mural
Internacional Ano 1n.1, jun./2010, p. 45-52. http://www.muralinternacional.uerj.br/edicoes.php
2. O sistema
internacional, a ordem internacional e a inserção externa do Brasil.
Saraiva, Miriam G e
Valença, Marcelo M. “Brasil potencia regional con intereses globales”. Diálogo Político Año XXVIII n.4.
Buenos Aires, KAS, dic./2011. P.99-12119. Em: www.dialogopolitico.kas.org.ar
Vigevani, Tullo e Cepaluni,
Gabriel. “A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia
pela diversificação”. Contexto Internacional, vol. 29, n. 2.
Rio de Janeiro, IRI/PUC-Rio, jul./dez. 2007. Em: http://www.scielo.br
3. A dimensão
sul-americana da política externa brasileira.
Saraiva, Miriam G. "A América do Sul na política externa do
governo Lula: ideias e mudanças”, in A.de Freixo, L.Pedone, T.Rodrigues e V.Alves (orgs.), A política externa brasileira na era Lula:
um balanço. Rio de Janeiro, Apicuri, 2011, p.119-143.
Flemes, Daniel. A visão
brasileira da futura ordem global, Contexto Internacional vol.32, n.2,
2010, p.404-436. http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm
4. Brasil frente aos
processos de integração regional - o caso do Mercosul.
Saraiva, Miriam G. Integração regional na América do
Sul: processos em aberto. Análise de
Conjuntura OPSA .7. IESP/UERJ, julho/2010.http://observatorio.iesp.uerj.br/analises.php
Saraiva, Miriam Gomes. Política externa
brasileira: as diferentes percepções sobre o Mercosul. Civitas vol.10 n.1. Política e Integração Sul-Americana. Porto
Alegre, UFRGS, jan./abr.2010. p. 45-62.
5. O Brasil frente
às potências ocidentais
Gratius, Susanne. Gratius, S. (2012) Brasil y la UE:cola de león o cabeza de ratón?
ESPO
working paper no. 2, Jul./2012.
Saraiva,
Miriam G. Estratégias e parcerias do Brasil na ordem global: o
lugar da Europa. Paper
apresentado no IV Congresso da Associação Portuguesa de Relações
Internacionais. Lisboa, 01-03/março/2012.
6. O pleito
brasileiro pela vaga do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Silva,
Alexandra de Mello e. O retorno do
“destino manifesto”: o Brasil face à reforma do Conselho de Segurança da ONU. Paper apresentado no XXII Encontro Anual da
Anpocs, Caxambu : outubro de 1998.
Vargas,
João Augusto Costa. Campanha Permanente:
o Brasil e a Reforma do Conselho de Segurança da ONU. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2011, p. 17-52 e 85-118.
7. O Brasil e a
cooperação Sul-Sul.
Saraiva, Miriam G.
As estratégias de cooperação Sul-Sul nos marcos da política externa
brasileira de1993 a 2007. Revista
Brasileira de Política Internacional ano 50, n.2. Brasília, Ibri, 2007. p.42-59. www.scielo.br
Ayllon Pino, Bruno e Leite, Iara C. La Cooperación Sur – Sur de Brasil: ¿Instrumento de política exterior y/o
manifestación de solidaridad internacional?, Mural Internacional Ano I n.1. jn./2010, p.20-32. http://www.muralinternacional.uerj.br/edicoes.php
8. Perspectivas para o governo de
Dilma Rousseff.
Hirst, M.; Lim, M.R.S.de;
Pinheiro, L. A Política Externa Brasileira em Tempos de Novos Horizontes
e Desafios. Análise de Conjuntura OPSA
n. 12, Rio de Janeiro, dez./ 2010. http://observatorio.iesp.uerj.br/analises.php
La política exterior de
Dilma Rousseff hacia América del Sur: Continuidad en estrategias y ajustes en
prioridades. In: A.Serbin; L.Martínez, H. Ramanzini Jr.. (Org.). El regionalismo post liberal en América
Latina y el Caribe: Nuevos actores, nuevos temas, nuevos desafíos Anuario de la
Integración Regional de América Latina y el Gran Caribe 2012. Buenos
Aires: Cries, 2012, v. 1, p. 289-300.
Processo
de Avaliação: O aluno será
avaliado na disciplina através de um trabalho e de uma prova, ambos escritos e
realizados em sala de aula. A frequência é importante e será levada em conta na
composição da média final. As datas das
avaliações serão marcadas durante o semestre.
Tópico
Especial em História das Ciências I (Universal): História
das Ciências no Brasil
Professora: Monique Gonçalves
Horário:
IFCH01-10275
Código: IFCH01-10275
EMENTA: O objetivo desta disciplina é apresentar os principais
aspectos que permearam a constituição do campo científico no Brasil, com ênfase
para a criação e atuação das principais instituições científicas na cidade do
Rio de Janeiro durante o século XIX.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. As
viagens científicas
2. Dos
gabinetes de curiosidades aos museus: o Museu Real
- Os
homens de ciência no Brasil
- Os
lugares de ciências no Brasil dos oitocentos: o Jardim Botânico e o IHGB
- A
cultura médica nos oitocentos: a Faculdade de Medicina de Janeiro e a
Academia Imperial de Medicina
- As
epidemias e as políticas de saúde pública na capital
Bibliografia básica:
ANDRADE, Ana
Maria Ribeiro de (Org.). Ciência em
perspectiva. Estudos, Ensaios, Debates. Rio de Janeiro: MAST/SBHC, 2003.
BOURDIEU,
Pierre. O poder simbólico. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
_______. Os usos sociais da ciência. Por uma
sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
CARVALHO, José
Murilo. História intelectual no Brasil: a retórica como chave da leitura. Rio
de Janeiro: Topoi, 1, p 123-152,
2000.
CHALHOUB,
Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
________ et al.
(Orgs.). Artes e ofícios de curar no Brasil – Capítulos de
história social. São Paulo: Editora Unicamp, 2004.
_______. “A implantação das ciências no Brasil. Um
debate historiográfico”. In: ALVES, José Jerônimo de Alencar (org.). Múltiplas
faces da história das ciências na Amazônia. Belém: Ed. Universidade
Federal do Pará, 2005, p. 31-48.
_______.
(Org.). Espaços da ciência no Brasil. 1800-1930. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2001.
EDLER, Flavio
Coelho. Medicina no Brasil imperial: fundamentos da autoridade profissional e
da legitimidade científica. In: Anuario de Estudios Americanos, EEHA.
Sevilha, v. LX, n.1, p. 139-156, 2003.
_______. O periodismo médico na Corte após
1870. As reformas do ensino médico
e a profissionalização da medicina na Corte do Rio de Janeiro (1854-1884). Dissertação de mestrado em
história. São Paulo: USP, 1992. p. 135-153.
FIGUEIRÔA, Silvia F. de M. A propósito dos estudos
biográficos na história das ciências e das tecnologias. Revistas de História e estudos culturais. Jul./ago./set. de 2007,
vol. 4, ano IV, nº 3. Disponível em: www.revistafenix.pro.br
HEIZER, Alda; VIDEIRA, Antonio Augusto Passos.
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Ilmar Rohloff de. O Tempo Saquarema – A formação do Estado Imperial. São Paulo: HUCITEC, 1990.
MUNTEAL FILHO,
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estabelecimentos científicos ilustrados em Portugal e no Brasil, 1779-1808. Anais do Museu Histórico Nacional, n.
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NOVAIS, Fernando
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_______. O
espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no
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PESTRE, Dominique. Por uma nova história social e
cultural das ciências: novas definições, novos objetos, novas abordagens. Cadernos
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herança colonial. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, vol. VIII (2):
407-38, jul.-ago. 2001.
SEMINÁRIO ESPECIAL EM HISTÓRIA DA
AMÉRICA VIII – Definida: HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS
Professor. Ricardo Mendes
Horário: 2ª N3-N4 e 4ª N1-N2
Código: IFCH01-10182
Ementa: Abordagem
do período colonial. caracterização das transformações operadas no século XIX:
marcha para o Oeste, o confronto regional e seus desdobramentos.Do Estado
Liberal ao intervencionismo. O pós-guerra e a retomada do consumismo.
Programa da disciplina
UNIDADE I – Aspectos do período
colonial
·
A ocupação do espaço no século XVII
·
Padrões regionais de colonização
·
Escravidão
UNIDADE I – Independência e
Construção do Estado Nacional Norte-americano
·
Pertencimentos locais e nacionalismo
·
Imperialismos do norte e do Sul
·
Estados Unidos em finais do XIX
UNIDADE II – Crise de 1929 e
Grande Depressão
·
A sociedade norte-americana em princípios do XX
·
A crise de 1929
·
As alternativas para a crise
UNIDADE III – O “apogeu”
norte-americano
·
Uma sociedade consumista
·
Uma sociedade conservadora
·
Uma sociedade segregadora
Seminário Especial em
História do Brasil I (Definida)
Professora: Sylvia
Nemer
Horário: 3a
e 5a M1 e M2
Código:
IFCH01-10160
Ementa
Pensar sobre as formas de
representação da cidade do Rio de Janeiro no cinema do início do século XX até
a produção cinematográfica recente é o objetivo do curso que abordará o tema
proposto (“Histórias do Rio de Janeiro no cinema: 1900–2010”) através da
exibição de filmes, discussão de textos sobre as obras exibidas e bibliografia
sobre a relação Cinema e História.
Unidades temáticas
1) A Belle Époque
do cinema brasileiro: anos 1900-1920
2) O glamour nas
telas: anos 1930 e 1940
3) Os dois lados do
desenvolvimentismo: anos 1950
4) O social em
questão: anos 1960
5) O cinema nos
bastidores da ditadura: anos 1970 e 1980
6) O cinema da
retomada: anos 1990 e 2000
Avaliações
Primeira avaliação: conteúdo das
unidades 1, 2 e 3; segunda avaliação: conteúdo das unidades 3, 4 e 5; terceira
avaliação: conteúdo das seis unidades (para os alunos que não atingiram a média
mínima)
Filmes
Voando para o Rio (Flying down to Rio): EUA, RKO Pictures, 1933, Thornton Freeland (2)
Assim era a Atlantida: Brasil, 1974,
Carlos Manga (2)
Rio 40 graus: Brasil, 1955, Nelson
Pereira dos Santos (3)
Couro de gato (episódio de Cinco vezes favela): Brasil, CPC da UNE,
1962, Joaquim Pedro de Andrade (4)
Lua de mel e amendoim, 1971, Fernando de
Barros e Pedro Rovai (5)
O rei do Rio, 1986, Fábio Barreto (5)
Menino do Rio, 1981, Antonio Calmon (5)
Cidade de Deus: Brasil, 2002, Fernando
Meireles (6)
Copacabana: Brasil, 2001, Carla Camurati
(6)
Site
Jean Manzon – Memórias do Brasil; disponível em: www.acervojeanmanzon.com.br,
acesso em 16/08/2010 (3)
Bibliografia
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(acesso em 16/08/2010)
Seminário em Teoria e Método da História II (definida): História oral:
premissas conceituais, metodologia e procedimentos técnicos.
Professora:. Syrléa Pereira
Horário: 3ª M3-M4 e 6ª M1-M2
Código: IFCH01-10143
EMENTA: História oral.
História, narrativas orais, memória, identidade e histórias de vida. A relação
dialógica da entre/vista: o (a) entrevistador (a) e o (a) entrevistado (a).
Problemas de método. A pesquisa de campo. Conservação e disponibilização das
fontes.
ALBERTI, Verena. Ouvir contar: textos em
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