sábado, 20 de abril de 2013

Uma singela despedida


Texto de despedida do ex membro do CAHIS  e formando da UERJ  João Cláudio Pintillo


Caros companheiros, desde o segundo semestre de 2012 deixei de ser aluno da UERJ, formado em licenciatura plena com um C.R. 9,0, embarco agora na dura realidade do mercado para exercer com dignidade a carreira de professor de História.
Mas gostaria de deixar registrado alguns agradecimentos importantes, como os à minha turma (2007.1 noite), sempre parceira e sensível nas lutas que travamos. Fiz amigos ali que levarei para a minha vida toda.
Aos funcionários da IFCH, sempre prestativos e cordiais, apesar dos baixos salários e das difíceis condições de trabalho.
Ao CAHIS, que me deu a oportunidade de ser várias vezes seu diretor e alavancar a luta pela Universidade Necessária de Darcy Ribeiro, inclusive através do mesmo pude ser membro do CSEPE, onde conseguimos dar visibilidade a nossa luta.
Quero agradecer ao muitos colegas do curso pela amizade, carinho e apoio ao longo desses 9 semestres, por eles é que nunca me acovardei perante as intimidações dos “donos do saber”.
Quero agradecer a professora Maria Teresa Toríbio e o professor Paulo Seda pela postura coerente e eficiente na condução do Departamento de História. E também pelo apoio e carinho na minha luta para adentrar no “mestradinho das comadres”.
Agradeço também a companheira professora Tânia Neto (Diretora do CETREINA), pelos conselhos e experiências transmitidos ao longo desses anos.
Segue meu abraço aos amigos da copiadora e da cantina, sempre ao nosso lado para tudo!!!
Agradeço ao amigo bigodinho, ascensorista que nos levava para cima e para baixo de pronto emprego, apesar de espoliado pela terceirização do serviço público!
Agradeço também aos únicos professores que valeram a pena: professor Luis Edmundo Tavares, grande mestre, firme e combatente, o modelo de professor que o Brasil precisa, professor Jaime Antunes, sincero e inteligente, um exemple em sala de aula, professora Helena Araújo, sensível aos problemas dos alunos e sempre receptível, professor Celso Thompson, a maior erudição da UERJ mesclada com tanta humildade, um exemplo que machuca a pedância acadêmica e a professora Marly Abreu (Faculdade de Educação), educadora Necessária, do mais alto nível.
Um agradecimento especial ao professor companheiro Nilo Batista, pela ajuda e apoio contra os ditames repressivos da academia burguesa.
Todos os outros professores de formas diferenciadas foram lamentavelmente mais do mesmo!
Aos dirigentes da UERJ, segue meus agradecimentos ao professor Domenico Mandarino (ex-diretor do CCS), pelo seu apoio a nossa ocupação da reitoria e no caso que a professora do curso de História nos chamou de canalhas, agradeço também ao vice-reitor Volpato, pelo seu apoio aos nossos pedidos de concurso e na luta contra nossa perseguição no mestradinho das comadres.
Não posso deixar de agradecer ao povo fluminense pelo seu suor, pois foi graças aos seus impostos que me possibilitaram estudar, tem o meu compromisso em devolver cada centavo ministrando uma aula libertária e de qualidade.
À nova direção do CAHIS, deixo os meus agradecimentos pelo carinho e os convites. Coloco-me sempre a disposição, deixo como conselho a radicalização da luta, nunca deixem uma oportunidade de se manifestar passar, nunca percam o poder da crítica e não se acovardem, a coerência os colocarão no seio dos estudantes e esses sempre estarão ao lado de vocês.

Deixo aqui o meu abraço apertado aos amigos e companheiros e a UERJ, que aprendi a amar e proteger!

Até a vitória sempre!

Sobre o mestrado:

Companheiros, sei a muito tempo que a minha reprovação foi objeto de perseguição política e também pessoal, se é que posso desassociar uma coisa da outra. Minhas notas ainda não reveladas oficialmente foram 9,0 – 4,0 – 3,0.
A presidente da banca seguindo Pilatos lavou as mãos e foi viajar ficou a cerca de 3000 Km de distancia e não quis ser justa.
A professora que me deu 4,0 o fez sem nem ter lido o meu projeto, usou a sua nota por revanchismo e despeito, já que foi preterida nos últimos 6 anos pela gestão do CAHIS da qual fiz parte. Foi preterida porque nunca se colocou como útil ao projeto libertário da Universidade Necessária.
O professor que me deu 3,0, o fez por terror ideológico, reacionárismo e falta de honradez, ele também não leu meu projeto. Medíocre academicamente portou-se através dos tempos como critico da nossa gestão, mas sempre de forma covarde e sorrateira.
Ambos deixaram a tão falada “neutralidade” para me perseguir ideologicamente, já que nunca me portei como um lambe botas ou um puxa saco, figuras comuns nos bancos de Universidades.
Por isso refuto a nota que recebi, pois sei da índole dos meus avaliadores e conhecer o ineditismo e a precisão de meu projeto de pesquisa, o mesmo foi construído com os professores Celso Thompson e Edmundo da UERJ, e professores de outras Universidades públicas. A professora que me deu 9,0 foi a única a ler o meu projeto, por isso estou lutando por justiça e não por uma simples aprovação. Poderia eu ser reprovado, seria natural, mas não perseguido.
O caso está entregue a Vara de Fazenda Pública onde tramita o processo, a Defensoria Pública e os nossos advogados estão analisando uma ação cível e outra criminal, onde todos serão chamados a depor. Uma audiência em maio próximo será determinante para o caso.
Ainda sobre o mestrado, se eu estiver faltando com a verdade sobre as notas, que os envolvidos venham à publico me desmentir!

João Cláudio Platenik Pitillo.

terça-feira, 16 de abril de 2013

SELEÇÃO DE MONITOR(A)



PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA/ ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Profa.Carina Martins



INSCRIÇÕES: Departamento de História - período: 08/04 a 19/04
DATA DE SELEÇÃO: 24/04/2013, às 15h
LOCAL: Departamento de História
Valor da bolsa: R$400,00
Início das atividades: 15/05/2013
Etapas da seleção:
- entrevista oral com banca composta de 2 professores
- análise de histórico escolar
- análise do curriculum lattes [preencher em www.cnpq.br]

Mais informações: martinsgaruda@gmail.com

sábado, 13 de abril de 2013

Ato em apoio a eleição de Nicolás Maduro

O CAHIS convida a todos para o ato em apoio a eleição de Nicolás Maduro e a Revolução Bolivariana - Neste domingo às 9:00 no Consulado Venezuelano (Av. Pres. Vargas, 463).



Integrantes do Cahis com o Consul Venezuelano

terça-feira, 9 de abril de 2013

CALOURADA HISTÓRIA 2013

O CAHIS CONVIDA TOD@S A PARTICIPAREM DA NOSSA CALOURADA


De 10 a 12 de abril de 2013

Entre os dias 10 e 12 de abril desse ano se realizará a Calourada de História UERJ. Este evento dispõe de três dias de atividades extracurriculares, contando com uma aula inaugural e mesas de debates no intuito de gerar uma discussão a cerca dos problemas sociais do nosso país e sobre os desafios que nós enfrentaremos enquanto estudantes de História e posteriormente como historiadores e professores.
Debateremos assuntos caros à nossa realidade como a questão da Mídia brasileira e o direito à memória, verdade e Justiça para os familiares dos desaparecidos, torturados e mortos durante o regime civil-militar.
Outra discussão importante é a que foca o currículo de História, que é um espaço de disputa imenso e que sempre gera polêmica no meio acadêmico.
Além disso, tomaremos conhecimento a cerca da questão árabe-israelense que tanto tem ocupado os nossos noticiários. Com isso pretendemos introduzir, principalmente, vocês calouros, aos debates mais gerais, pois eles são fundamentais para a compreensão do processo histórico. 
Nossas mesas sempre procuram debater assuntos que vão ao encontro da necessidade histórica de se pensar o Brasil, a América Latina e o mundo com a perspectiva da superação das desigualdades e da exploração que afeta milhões de seres humanos.
A gestão Filhos da Pública julga que será o acúmulo de ideias discutidas, debatidas e produzidas nesse espaço acadêmico, seja na sala de aula ou no corredor, que formará o futuro profissional.
O Centro Acadêmico de História acredita que a Universidade deve servir como ferramenta de transformação social, visto que o estudante, recém-chegado ao curso de história, futuramente deverá atuar como um agente transformador. Assim sendo, torna-se extremamente importante que, desde o começo de sua formação, vocês recebam palestras e eventos capazes de aguçar seu senso crítico e desenvolvê-los enquanto intelectuais.


PROGRAMAÇÃO:

Dia 10/4 – Quarta-feira
10:00h – Abertura: Currículo de História.
(Aud. 91 – João Goulart, 9º andar)
Karina Martins (Departamento de História – UERJ) e Helena Araújo (CAP-UERJ)

19:00h – Currículo de História.
(Aud. 91 – João Goulart, 9º andar)
Karina Martins (Departamento de História – UERJ) e Helena Araújo (CAP-UERJ)

Dia 11/04 – Quinta-feira
10:00h – Mídia em Debate: Como os grandes grupos de Comunicação tem tratado a privatização do Petróleo brasileiro. (Aud. 91 – João Goulart, 9º andar)
Vito Giannotti (coordenadores do Núcleo Piratininga de Comunicação – NPC) e Emanuel Cancella (Sindipetro)

19:00h – Golpe de 64: Dia 1º de Abril, não esqueceremos.
(Aud. 91 – João Goulart, 9º andar)
Mario Augusto Jacobinski (Jornalista) e Oswaldo Munteal (Departamento de História – UERJ)

Dia 12/04 – Sexta-feira
10:00h – Conflitos na terra prometida: A tentativa de criação do Estado palestino e as ofensivas de Tel Aviv.
(Aud. 91 – João Goulart, 9º andar)
Beatriz Bissio (Departamento de Ciência Política – UFRJ) e Ricardo Quiroga Vinhas





sábado, 6 de abril de 2013

Dia Mundial da Saúde - Ato contra a privatização da saúde e da vida
9 de abril

Contamos com a presença de tod@s 



terça-feira, 2 de abril de 2013

Ementas Eletivas 2013.1


ELETIVAS 2013

Tópico Especial História Política:  Cultura Política, Imprensa e Poder (1808-1857)
Professor: Alex Varela

Horário: 3ª feira – M5/M6

Código: IFCH01 10109

Ementa: O curso tem como objetivos: 1) Caracterizar os projetos políticos centrais relacionados à construção e à consolidação do Estado Imperial Brasileiro, utilizando, fundamentalmente, testemunhos de época presente em alguns periódicos que circularam na Corte, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul; 2) Analisar e comparar os múltiplos significados dos conceitos de indivíduo, cidadão, povo, nação, Estado, liberdade, felicidade, republicanismo e federalismo nos diversos projetos políticos em questão; 3) Operar com os conceitos de cultura política, leitura, liberalismo e conservadorismo.

Metodologia:
Aulas expositivas, seminários, análise e discussão de textos.

Atividades discentes:
Leitura de textos para debates, preparação de seminários e um trabalho final de pesquisa.

PROGRAMA
1)      Liberdade, Igualdade e Fraternidade!!!
               Revolução Francesa: cidadania e cultura política
2)      Para Ser Livre e Feliz:
                   Liberdade e emancipacionismo nas visões de mundo de colonos do Brasil.
3)      Outras palavras...
                   Imprensa e poder: a palavra impressa e a instrumentalização na construção/divulgação de projetos para o Brasil, durante o Avanço Liberal (1831-1837). Em foco, a imprensa na Corte e a imprensa farroupilha.
4)      Autoridade x Liberdade
                      A emergência do conservadorismo.
                      Conservadorismo e costumbrismo: o Carapuceiro.
5)      Considerações Finais
                 Ordem e Civilização na Conciliação

Sugestões Bibliográficas:
Testemunhos de Época:
- O Exaltado;
- Nova Luz Brasileira;
- Aurora Fluminense;
- O Sete d’ Abril;
- O jurujuba dos Farroupilhas;
- O Carapuceiro (Org. de Evaldo Cabral de Mello. São Paulo: Cia. das Letras, 1996).
- Francisco de Paula Ferreira de Resende. Minhas Recordações. Belo Horizonte; Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988.
- Justiniano José da Rocha. Ação, reação e Transação. Duas Palavras Acerca da Atualidade Política do Brasil. In: Raimundo Magalhães Junior (Org.). Três Panfletários do Segundo Reinado. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1965, PP. 163-218.
- Francisco de Sales Torres Homem (Timandro). “O libelo do povo”. In: Raimundo Magalhães Junior (org.). In: Raimundo Magalhães Junior (Org.). Três Panfletários do Segundo Reinado. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1965, PP. 163-218.
- Sebastião Augusto Sisson. Galeria dos brasileiros ilustres. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1948. 2 Tomos.

Livros e Artigos:
CHARTIER, Roger. A História Cultural. Entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL, 1990.
                               . Textos, Impressão, leituras. In: HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992, pp. 211-238.
LUSTOSA, Isabel. Insultos Impressos. A guerra dos jornalistas na Independência (1821-1823). São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
MANNHEIM, Karl. O pensamento conservador. In: MARTINS, José de Souza (org.). Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo: HUCITEC, 1981, pp. 77-131.
MATTOS, Ilmar R. de. O Tempo Saquarema. São Paulo, HUCITEC; Brasília/DF: INL, 1987.
MEYER, Marlyse. Folhetim. Uma história. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e Constitucionais: a cultura política da independência (1821-1823). Rio de Janeiro: Revan; FAPERJ, 2003.
NISBET, Robert. O conservadorismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1987.
SOUZA, Otávio Tarquínio de. Fatos e Personagens em Torno de um Regime. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1960.
                                                  . Três Golpes de Estado. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1960.






















Seminário Especial de História da América IX: “Viajantes e cronistas na América Hispânica e Brasil, séculos XVI e XVII”
Professor: Alexandre Belmonte

Horário: 4ª e 6ª N5/N6

Código: IFCH01-10183

Ementa: A disciplina propõe o estudo da elaboração, circulação e recepção de diversos tipos de narrativas feitas sobre a América Hispânica e o Brasil, dando particular atenção aos relatos de viajantes e cronistas no Novo Mundo, na tentativa de compreender os percursos históricos da construção da escrita sobre a alteridade cultural.

I.       Programa:
ñ  Teoria e Metodologia: os relatos de viajantes como representações da alteridade;
ñ  A construção da escrita sobre a alteridade cultural;
ñ  O caso de Jean de Léry: história e relativismo cultural
ñ  Controvérsias americanas: os cronistas da Conquista da América.

II.    Objetivos:
1.      Apresentar os relatos e crônicas seiscentistas como fontes para a história americana;
2.      Debater novos paradigmas sobre historiografia colonial;
3.      Discutir perspectivas sobre conquista, invenção e formação da América Latina colonial.

III. Metodologia:
O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de textos, seminários, uso de fontes primárias (textos de cronistas e relatos de viajantes) e Datashow. Serão feitas duas avaliações.

IV. Bibliografia:
A) Fontes:
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei D. Manuel, relatando o descobrimento e as principais impressões da nova terra.
CASTILLO, Bernal Díaz del. Historia de la conquista de Nueva España.
GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
GUAMAN POMA DE AYALA, Felipe. Nueva Corónica y buen gobierno. 1615. Edição fac-simile. Biblioteca Real da Dinamarca. Disponível em: <www.kb.dk/elib/mss/poma/survey.htm > Acesso em 2 de março 2013.
LA VEGA, Garcilazo de. Comentarios Reales. México: Porrúa, 1990.
LAS CASAS, Bartolomé de. Historia de las Indias.
LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil.
SAHAGÚN, Bernardino de.  Historia General de las cosas de la Nueva España. "Colección sepan cuantos...". Editorial Porrúa. México, D.F., México.
THEVET, André. As singularidades da França Antártica.

B) Bibliografia de apoio:
BELMONTE, Alexandre. “Mundo Novo e Paraíso Terrestre: o ‘transe’ dos viajantes na Conquista da América” In: LEMOS, Maria Teresa T. B. América Latina: identidades em construçãodas sociedades tradicionais à globalização. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2007, pp. 13-39.
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2000.
GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
________________. A colonização do imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
GOMES, Plinio Freire. RHBN. Setembro de 2012
HARTOG, François. O espelho de Heródoto: ensaio sobre a representação do outro. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
LESTRINGANT, Frank. O Canibalgrandeza e decadência. Brasília, Editora UnB, 1997.
O'GORMAN, Edmundo. A Invenção da América. São Paulo: UNESP, 1992.
SALE, Kirkpatrick. A Conquista do Paraíso: Cristóvão Colombo e seu legado. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1992, pp. 31-47.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

C) Bibliografia complementar:
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1982.
CARDIM, Fernão. Tratado da terra e gente do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
CHARTIER, Roger (org). Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
D'EVREUX, Yves. Viagem ao norte do Brasil.
GIUCCI, Guillermo. Viajantes do maravilhoso: o Novo Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Vinte Luas: viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Diário de navegação, de Pero Lopes de Souza (1530);
Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza (1587);
História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador (1627);
ZEA, Leopoldo (org.). Ideas y presagios del descubrimiento de América.México, Fondo de Cultura Econômica, 1991.















Disciplina – Tópico Especial em História Cultural I: Novo Mundo – novas culturas: Astecas, Maias e Incas
Professor: Alexandre Belmonte

Horário: 2ª M5-M6

Código: IFCH01-10105

Ementa: Questões teóricas e metodológicas -  História Cultural . Historiografia indígena americana ( códices e cronistas).  Sociedades Tradicionais: Maias, Astecas e Incas. Cultura, Sociedade e  Cosmovisões.

I.                   Programa
·         Teoria e Metodologia – História Cultural
·         Historiografia da América Antiga: Mesoamericana e Andina
·         Sociedades Indígenas- Sociedades Tradicionais
·         Áreas Culturais: Mesoamérica: Asteca e Maia ; Andina : Incas ou Quêchuas
·         Estruturas Política, Cultural/Religiosa, Social e Econômica.

II.                 Objetivos:
·         Debater questões teóricas e metodológicas da História Cultural: Práticas e Representações.
·         Apresentar novos paradigmas sobre a historiografia da América Antiga ou Indígena mesoamericana e andina (códices indígenas e cronistas).
·          Culturas  tradicionais: Estruturas formativas: Politica, Cultura, Economia e Sociedade.

III. Metodologia:
O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates,  análise de textos, uso de fontes primárias: códices indígenas e textos de cronistas, filmes e Datashow. Serão feitas duas avaliações.

4.                  Bibliografia
A)    Fontes
Codex Azcatitlán-Bibliotèque nacional de France. Paris, Societé des Americanistes. 1995.
Azoyu 1- El Reino de Tlachinollan.Mexico, FCE, 1991
Díaz,Gisele and Rodgers,AlanThe Codex Borgia
Popol VuhAntiguas Historias de los Indios Quiches de Guatemala. México, Porrua, 1979, 36
Recinos, Adrián -Popol VuhAntiguas Historias de los Indios Quiche. México, SEP, 1984

B)    Cronistas

ñ  López de Gomara, FranciscoHistoria de la Conquista de México. Mexico, Porrua, 1988, 566
ñ  Las Casas, Bartlomélos indios de Mexico y Nueva España. Mexico, Porrua, 1987, 57
ñ  Diaz Del Castillo, Bernal- historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España. Mexico, Alianza editorial, 1991

C)    Bibliografia de Apoio

Soustelle, Jacques – A vida Cotidiana dos Astecas em Véspera da Conquista. SP., Cia das Letras, 1990
___________A Civilização Asteca. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2002.
Chartier, Roger – História Cultural –Entre Práticas e Representações. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1990
Bourdieu, Pierre – O Poder Simbólico. RJ, Bertrand Brasil, 1998
Geertz, Clifford -
Sahlins, Marshall – Pré-história do Novo Mundo
Cultura e Razão Práticas –
Caillois, Roger- O homem e o Sagrado. Liboa, Ed.70, 1988
Jesus-Monjaras- Ruiz/Brambilia e Perez-Rocha, Emma ( Recop.)Mesoamerica y el Centro de Mexico. Mexico, Inah, 1989
Grzinski, SergeEl poder sin limites.Mexico, Inah, 1988.
Silva, Tadeu (org) – Identidade e Diferença-  A perspectiva dos Estudos Culturais. RJ, Vozes, 2000.
Poutignat, PhilippeTeorías da Etnicidade.S.P., UNESP, 1998
Lopez Austin, AlfredoLa educación de los Antiguois  NahuasMexico, Ed.El Caballito, 2002
Baudot, Georges e Todorov, TzvetanRelatos de la Conquista,Mexico,Grijalbo, 1990

o        Hemming, JohnLa Conquista de los Incas. México, FCE,1982

o         

D) Filmes:
·         Aztecas, Incas e Maias – As cidades – discussão sobre mundo urbano e rural.
·         Cosmovisões e vida cotidiana
·         Apocalypto- Durante o declínio do Império Maia, pouco antes da colonização européia na América Central, um pequeno grupo que vive na floresta tropical é dizimado e capturado. Jaguar Paw (Rudy Youngblood) é um dos capturados que tenta a todo custo defender sua família dos violentos ataques.

















Seminário especial em História Contemporânea I (definida): "Rio de Janeiro: tradição e modernidade"
Professor: André Nunes de Azevedo.

Horário: 3ª M1-M2 e 5ª M1-M2

Código: IFCH01-10194

Objetivo:

  A partir da historicidade da cidade, discutir as idéias sobre a modernidade urbana no Rio de Janeiro entre a segunda metade do século XIX e o início do século XX.

Ementa:

  A tradição como sujeito da História; a relação entre modernidade e tradição; a modernidade no fin-du-siécle; a tradição da cidade do Rio de Janeiro: a capitalidade; a urbe carioca na articulação cidade-corte e cidade-escravista; a cidade como espaço da civilização no século XIX; a engenharia no Rio de Janeiro no século XIX: as transformações no campo técnico; a relação entre as idéias de progresso e civilização no Rio de Janeiro imperial; a tradição de usos do espaço urbano carioca, os segmentos populares a República, o encilhamento e o redimensionamento da relação entre as idéias de progresso e civilização no Rio de Janeiro; os projetos de modernidade  urbana do Rio de Janeiro do início do século XX: a reforma urbana de Rodrigues Alves e a reforma urbana de Pereira Passos. O Modernismo carioca; o ambiente intelectual do Rio de Janeiro.

Bibliografia:

ABREU, Maurício de. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLAN-Rio/ Zahar, 1988.
AZEVEDO, aluísio. O cortiço. Rio de Janeiro: Ática, 1995.
AZEVEDO, André Nunes de (org.).Rio de Janeiro: Capital e Capitalidade. Rio de Janeiro: Departamento Cultural/ Sr-3 UERJ, 2002. 
____ . A Reforma Pereira Passos: uma tentativa de integração urbana. In: Revista Rio de Janeiro, n. 10. Maio-agosto. Rio de Janeiro: Uerj/SR-3, 2003. P. 35-64.
____ . Da Monarquia à República. Um estudo dos conceitos de civilização e progresso na cidade do Rio de Janeiro entre 1868 e 1906. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2003. ( Tese de Doutorado).
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade.  RJ: Paz e Terra, 1996.
BAUMER, Franklin. O pensamento europeu moderno. Séculos XIX e XX.  Lisboa: Ed 70, 1977.
BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos: Um Hausmann Tropical. A Renovação Urbana na Cidade do Rio de Janeiro no Início do Século XX.  Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1992.
BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BRENNA, Giovanna Rosso Del. O Rio de Janeiro de Pereira Passos. Uma Cidade em Questão II. Rio de Janeiro: Index, 1985.
BROCA, Brito. A vida literária no Brasil em 1900. Rj: José Olímpio: ABL, 2004
BURY, John. La Idea del Progreso. Madrid: Alianza Editorial, 1971
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
_____. A Escola de Minas de Ouro Preto. O peso da Glória. São Paulo: Editora Nacioanal, 1978; Fernando Azevedo.
_____. A Formação das Almas. O Imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia. das Letras, 1990.
____. Os Bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
____. Teatro de Sombras. A Elite Imperial. Rio de Janeiro: Vértice/IUPERJ, 1988.
CARVALHO, Lia  de Aquino. Habitações Populares. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1995.
CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O Quinto Século. André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1998.
____. Quatro Vezes Cidade. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.
CHALHOUB, Sidney. A Cidade Febril: Cortiços e Epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
CHOAY, François. O Urbanismo. Utopias e Realidades. Uma Antologia. São Paulo: Perspectiva, 1992.
COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1965.
COELHO, Edmundo Campos. As profissões imperiais. Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro. 1822-1930. RJ: Record, 1999.
COSTA, João Cruz. Contribuição à História das Idéias no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
EDMUNDO, Luis. O  Rio de Janeiro no tempo do Vice-reis. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Athena, 1957.
____ . O Rio de Janeiro do meu tempo. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1938, 3 v.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Uma História dos Costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. 2v.
FARIA, Fernando Antônio.  Os Vícios da Re(s)pública. Negócios e Poder na Passagem para o Século XX. Rio de Janeiro: Notrya, 1993.
FEBVRE, Lucien et alli. Civilisation. Le mot et le idée. Paris: La renaissance du livre, 1930.
FERRARO, Lucréssia. Ver a Cidade. São Paulo, Nobel, 1982.
FERREZ, Marc. O Álbum da Avenida Central. Um Documento Fotográfico da Construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. Rio de Janeiro: João Fortes Engenharia/ Ex Libris, 1983.
FREIRE, Américo. Uma Capital para a República: Poder Federal e Forças Políticas Locais no Rio de Janeiro na Virada para o Século XX. Rio de Janeiro: Revan, 2000.
FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1959. 2 v.
_____ . Sobrados e mucambos. Deacdência do patriarcado rural e desenvolvimento urbano. RJ: José Olímpio, 1985.
GADAMER, Hans Georg. Verdade e Método. Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica. Petrópolis, Vozes, 1998.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Modernização dos sentidos. SP: Ed. 34, 1998.
HAMBURGUER, Amélia Império et al. (orgs.). A Ciência nas Relações Brasil-França (1850-1950). São Paulo: Edusp/ Fapesp, 1996.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis, Vozes, 1997 .  2 v.
NEDEEL, Jeffrey. Belle Époque Tropical. Sociedade e Cultura de Elite no Rio de Janeiro na Virada do Século. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 1993.
KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro. 1808-1850. sp: Cia das Letras, 2000.
KOSELLECK, Reinhart. L´Experiénce de L´Histoire. Paris: Gallimard, 1997.
____________________. Le Futur Passé: Contribution à la Sémantique des Temps Historiques. Paris: Éd. De L´Ecole des hautes études en sciences sociales, 1990.
LAMARÃO, Sérgio Tadeu de Niemeyer. Dos Trapiches ao Porto.  Um Estudo sobre a Área Portuária do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1991.
LESSA, Renato. A Invenção Republicana. Campos Sales, as Bases e a Decadência da Primeira República Brasileira. Rio de Janeiro: Vértice, 1988.
LOBO, Maria Eulália Lahmeyer.  História do Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital industrial e financeiro. Rio de Janeiro: IBMEC, 1978.
MALHEIROS, Heitor. O Encilhamento. Scenas Contemporâneas da bolsa em 1890, 1891 e 1892. Rio de Janeiro: Domingos de Magalhães  - Editor, 1894. 2 v.
MATTOS, Ilmar Rohloff de. O Tempo Saquarema, a formação do Estado imperial.  São Paulo: Hucitec, 1990.
MAURO, Frédéric. O Brasil no Tempo de Dom Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
MAYER, Arno. A Força da Tradição: A Persistência do Antigo Regime (1848-1914). São Paulo: Cia. das Letras, 1987.
MOURA, Roberto. Tia Ciata e a pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura. Col. Biblioteca Carioca v. 32., 1995.
NETO, Machado A. L. Estrutura social da República das letras. (Sociologia da vida intelectual brasileira 1870-1930). São Paulo: Grijalbo, 1970.
NICÉFORO, Alfredo. Les indices numériques de la civilisation et du  progrès. Paris: Ernest Flammarion, 1921.
NISBET, Robert. Historia de La Idea de Progreso. Barcelona. Gedisa, 1981.
PAIM, Antônio. História da Idéias Filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.
PEREIRA, Sônia Gomes. A Reforma Urbana de Pereira Passos e a Construção da Identidade Carioca. Rio de Janeiro: ECO/UFRJ, 1992. 
RIO, João do. A Alma Encantadora das Ruas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1995.
____ . As religiões no Rio. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2006.
____ . Vida vertiginosa. Rio de Janeiro: São Paulo: Martins Fontes, 2006.
____ . As melhores crônicas de João do Rio. São Paulo: Global, 2009.
RIOS, Adolfo Morales de los. O Rio de Janeiro Imperial. Rio de Janeiro: Toopbooks, 2000.
ROCHA, Osvaldo Porto. A Era das Demolições. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Cultura. Departamento Geral de Documentação e Informação cultural. Divisão de Editoração, 1995.
RODRIGUES, Antônio Edmilson Martins. João do Rio. A Cidade e o Poeta. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2000.
RODRIGUES, João Carlos. João do Rio. Uma biografia. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.
SALES, João Alberto. A Pátria Paulista. Brasília: UNB, 1983.
SALLES, Iraci Galvão. Trabalho, Progresso e a Sociedade Civilizada. São Paulo: Hucitec, 1986.
SANTOS, Francisco Noronha. Meios de Transporte no Rio de Janeiro. vol. 1. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Commercio, 1934.
SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro na Rua. São Paulo: Hucitec, 1988.
SCHORSKE, Carl. Pensando com a história. Indagações na passagem para o mernismo. Sp: Cia das Letras, 2000.
SIMMEL, Georg. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio. O fenômeno urbano. Rj: Zahar, 1976. In:
SUSSEKIND, Flora. Cinematógrafo das Letras. Literatura, Técnica e Modernização no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
SVCENKO, Nicolau. A Literatura como Missão. Tensões Sociais e Criação Social na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1989.
TANNURI, Luiz Antônio. O encilhamento. São Paulo: Hucitec: FUNCAMP, 1977.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da Engenharia no Brasil. Rio de Janeiro: Clavero, 1994.
VELOSO, Mônica Pimenta. Modernismo no Rio de Janeiro. Turunas e Quixotes. RJ: Ed. FGV, 1996.
_____ . A cultura das ruas no Rio de Janeiro. Mediações, linguagens e espaços. RJ: Edições casa de Rui Barbosa, 2004.
WEBER, Eugen. França Fin-de-Siècle. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989.




























Seminários Especial em História Política II (Restrita de Bacharelado): Temas e Leituras
Professor: Clovis Brigagão

I - Horário: 4ª M3-M6

Código: IFCH01-10107

II - Ementa: Análise e discussão dos campos de investigação e linhas de pesquisa em história. Modelos teóricos e instrumentos metodológicos: limites e possibilidades. Os modelos e os dados empíricos. O processo de explicação na pesquisa histórica. Construção e síntese.

III - Avaliação: Leitura e debates dos textos 
Apresentação oral do tema indicado ao longo do curso.

IV - Programa

  1. Paradigmas e Visões
i.                    BATESON, Gregory. Mente e Natureza – a Unidade Necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986. Capt 2: “O que todo aluno sabe”.
ii.                  BERLIN, Isaiah. Estudos Sobre a Humanidade. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. Capt “A Busca do Ideal”.
  1. Modelos de Humanidade e Teoria Política
i.                    RAMOS, A. Guerreiro. “Modelos de Homem e Teoria Administrativa”. In Revista de Administração Pública. Vol. 18, No. 2, Abr/Jun, 1984.
ii.                  MORIN, Edgar. “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”. In http://upfa.br/ensinofts/artigo3/setesaberes.pdf
iii.                CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o Próximo Milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.  Capt 1: “Leveza”.
iv.                HESSEL, Stephanie. Indignai-vos! São Paulo: Leya, 2011.   

  1. Modernização em Nova Perspectiva Crítica
i.                    RAMOS, A. Guerreiro. “Em busca do Modelo das Possibilidades”. In Revista de Administração Pública. Vol. 17, nº 1, 1983.

  1. Governança Global: Mecanismos e Instituições
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis. “Governança Global – mecanismos e instituições”. In Brigagão, Clóvis (org.). Estratégias de Negociações Internacionais. Rio de Janeiro: Aeroplano/Faperj, 2001, p. 32-59.
ii.                  COMISSÃO SOBRE GOVERNANÇA GLOBAL. Nossa Comunidade Global. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1997.

  1. Rumos da Globalização: Soberania Nacional, Ampliando os Direitos Humanos, Universalizando a Democracia
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011. Capts. 1, 2 e 3.

  1. O Mundo Conectado – Dromologia (Velocidade), Cibernética, Imagética
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu - o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011. Capt.  5.
ii.                  VIRILIO, Paul. O espaço crítico e as perspectivas do tempo real. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
iii.                WIENNER, Norbert. Cibernética e a sociedade: o uso humano dos seres humanos. São Paulo: Cultrix, 1978.
iv.                DAVIS, Melanie. A nova cultura do desejo. Rio de Janeiro: Record, 2003.
v.                   Filme - Tron: O legado. Direção de Steven Lisberger (1982) e edição de 2012, sob a direção de Joseph Kosinski.

  1. A Terra como morada comum
i.                    BRIGAGÃO, Clovis  e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu - o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011, cap.

  1. Capital não tem Pátria
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011. Capt. 6.
ii.                  ARRIGUI, Giovanni. O Longo Século XX. São Paulo: Contraponto/Unesp. 1996.

  1. Novas Ameaças – Migrantes, Crime Organizado
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011. Capts. 7 e 9.

  1. Análise Histórica Comparativa.                                                                                                  
i.                    WATSON, Adam. A Evolução da Sociedade Internacional. Brasília: UnB, 2004. Capítulos 1, 12, 21 e 25.

  1. Inserção Internacional do Brasil – História e Análise de Política Externa
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Política Externa Independente: Da Independência  ao Século XXI. São Paulo: Moderna, 2006.
ii.                  CERVO, Amado & BUENO, Clodoaldo. História da Política Externa do Brasil. Brasília: UnB/IBRI, 2002.

  1. Governança e Conclusões
i.                    BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto. Globalização a Olho Nu – o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 2011. Capts. 10 e 11.
ii.                  HESSEL, Stephanie. Indignai-vos! São Paulo: Leya, 2011.

BIBLIOGRAFIA

AMADO, Rodrigo (org. e notas). Araujo Castro. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982.
ARENDT, Hanna. Sobre a Violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: UnB, 2002.
BANCO MUNDIAL. Globalização, crescimento e pobreza. São Paulo: Futura, 2003.
BARASH, David P. Introduction to Peace Studies. Ca.: Wadsworth Publishing Co., 1991.
BERLIN, Isaiah. Limites da Utopia – Capítulos da Historia das Ideias. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. São Paulo: Campus, 1992.
BRUNDTLAND, G. H. Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.
CARR, E. H. Vinte anos de Crise: 1919-1939. Brasília: UnB, 2001.
CASTRO, Josué. Josué de Castro e o Brasil. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2003.
FONSECA Jr. A Legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
FONSECA Jr. O Interesse e a Regra – Ensaios sobre o Multilateralismo. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
MARCOVITCH, Jacques. Sérgio Vieira de Mello – Pensamento e Memória. São Paulo: Edusp/Saraiva, 2004.
MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1965.
NYE Jr., Joseph S. Compreender os Conflitos Internacionais- uma introdução à Teoria e à História. Lisboa: Gradiva, 2002.
PROENÇA Jr., DINIZ, Eugenio e RAZA, Salvador Ghelfi. Guia de Estudos de Estratégia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
STIGLITZ, Joseph E. A Globalização e seus Malefícios. São Paulo: Futura, 2002.
TOMASSINI, Luciano. “La Politica Internacional Después Del Muro”. Estudios Internacionales. Nº 91, jul-set 1990, p. 281-338.
VIRILIO, Paul. A Guerra Pura. São Paulo: Brasiliense, 1984.
VIRILIO, Paul. Um Paysage d´evenements. Paris: Éditions Galilé, 1999.
WALTZ, Kenneth. O Homem, o Estado e a Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2004.























Seminário Especial em História Cultural II: As experiências fascistas no mundo contemporâneo: um olhar através do cinema
Professor. Flaviano Isolan

Horário:

Código:

EMENTA
Principais teorias do Fascismo; os casos “clássicos” de Itália e Alemanha; O cinema sob o Fascismo; “Nova Ordem” e “choque de civilizações”; extrema direita, fundamentalismos e terrorismo.

CRONOGRAMA

UNIDADE 1:
- Teorias sobre o Fascismo
- Fascismo e nacional-socialismo
Filmes: Clube da Luta
             A Onda

UNIDADE 2:
- Fascinante Fascismo: imagem e propaganda
Filmes: Triunfo da Vontade
             The Wall

UNIDADE 3

- O fascismo no pós-guerra: memória e esquecimento
Filmes: Shoa
             Uma cidade sem passado

UNIDADE 4

- Modernização e “mal-estar”: recrudescimento do Fascismo
- Extrema direita e conflitos étnicos
Filmes: Antes da Chuva
            Tolerância Zero
            Lemon Tree

UNIDADE 5

- O “choque de civilizações” e a visão do outro
Filmes: Babel
             Olhos Azuis
             Território Restrito

UNIDADE 6

- Guerra, geopolítica e fundamentalismo
Filmes: Zona Verde
             Vale dos Lobos

Metodologia das aulas:
- Aulas expositivas e debates de textos
- Aulas com filmes, e após assisitir o filme escolhido, será feito debate com um texto referente ao tema.

*OBS: De preferência, as aulas teriam que ter seus 4 tempos juntos (no mesmo dia), pois assim é possível assistir o filme e dar continuidade com as discussões em cima dos textos selecionados

Avaliação:

- Uma avaliação escrita sem consulta
- Uma monografia final

BIBLIOGRAFIA

ARENDT, Hannah. Orígens do totalitarismo. SP: Cia das Letras, 1989.
BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Ed. Unb,
DREHER, Marcelo ; BASCETTA, Marco. Para entender o fundamentalismo. São Leopolo: Ed Unisinos.
HALL, Stuart. A identidade cultutal na pós-modernidade. RJ: DP&A, 2005.
HARDT, Michael e NEGRI, Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, 2003.
HERF, Jeffrey. O modernismo reacionário. Ed Ensaio, 1993.
HOBSBAWN, E. J. A Era dos Extremos. O breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia das letras, 1995.
HUNGTINGTON, Samuel. O choque das civilizações. RJ: Objetiva, 1997.
MANDEL, Ernst. Sobre o Fascismo. Lisboa: Antídoto, 1976.
NOLTE, Ernst. O Fascismo como fenômeno meta-político.
REICH, William. Psicologia de massas do fascismo. Ed. Martins Fontes, (1933).
SAID, E. W. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
SONTAG, Susan. Sob o signo de Saturno. Porto Alegre: L&PM, 1972.
TEIXEIRA DA SILVA, Fco Carlos. Revolucoes conservadoras, terror e fundamentalismo: regressoes do indivíduo na modernidade. In: O século sombrio. Rj: Ed Campus-Elsevier, 2004.
TODOROV, Tzvetan. O medo dos bárbaros: para além do choque das civilizações. RJ: Vozes, 2010.
TOGLIATTI, Palmiro. Lições sobre o fascismo. SP: Livraria Ed Ciências Humanas, 1978.
VIDAL, Dominique. A perseguição ao Islã e o neofascismo. In: Le Monde Diplomatique/Brasil, ano 4, n. 42, 2011.
VIZENTINI, Paulo. História do século XX. Porto Alegre: Novo Século, 2000.




Tópico Especial em História Cultural II: O Brasil entre EUA e Alemanha: relações internacionais, cultura e cinema
Professor. Flaviano Isolan

Horário:

Código:

Ementa: Análise da “cultura” como a quarta dimensão das relações internacionais e do cinema como um dos principais instrumentos de política cultural exterior. A política cinematográfica de Estados Unidos e Alemanha em relação ao Brasil desde começos da década de 1920 até os anos da II Guerra e a disputa pela hegemonia no campo ideológico.

CRONOGRAMA

UNIDADE 1:
- Teoria das Relações Internacionais (realismo, neorealismo, realismo neoclássico)
- O cinema e a dimensão cultural nas relações internacionais

UNIDADE 2:
- Cultura, imperialismo e Política Cultural Exterior
- Estados Unidos, Alemanha e as indústrias cinematográficas

UNIDADE 3
- Mercado cinematográfico brasileiro: início
- Anos 1920: cinemas, cinelândias e modernismos
- Anos 1930: consolidação e concorrência

UNIDADE 4
- Brasil e as relações bilaterias: entre o liberalismo e o nacional-socialismo
- Filmes alemães s no Brasil (e sua recepção)
- O Office e a guerra de propaganda norteamericana: da hegemonia à supremacia

  • As Unidades 1, 2, 3 e 4 serão compostas ao todo por 11 ou 12 aulas (de 2 tempos cada).
  • Em duas 2 ou 3 aulas serão assistidos alguns dos filmes sugeridos
  • Uma aula será utilizada para a avaliação escrita

Metodologia
- Aulas expositivas
- Leituras dirigidas e discussão de textos
- Utilização de filmes e debate

Avaliação:
- Uma avaliação escrita sem consulta
- Uma monografia final

BIBLIOGRAFIA

DOUGHERTY, James E. & PFALTZGRAFF, Robert L. Jr. Relações internacionais: as teorias em confronto. Lisboa: Gradiva, 2003.
GERTZ, Rene. Influência política alemã no Brasil na década de 1930. IN: Estudios interdisciplinarios de América Latina y el Caribe (E.I.A.L.), Tel Aviv, vol. 7, n. 1, 1996.
HERZ, Mônica. A dimensão cultural das relações internacionais: proposta teórico-metodológica. Contexto Internacional: Vol. 6, Ano 3, 1987, p. 61-76.
ISOLAN, Flaviano.  A guerra pelos cinemas: o cinema como instrumento da política externa alemã para o Brasil. IN: O Brasil e a Segunda Guerra Mundial / TEIXEIRA DA SILVA, Francisco; SCHURSTER, Karl; LAPSKY, Igor; CABRAL, Ricardo; FERRE, Jorge (org). Rio de Janeiro: Multifoco, 2010.
MARTINEZ, Jesus de la Hera. La política cultural de Alemania em Espana em El período de entreguerras. Madrid: Consejo superior de investigaciones cientificas, 2002.
MONTEIRO, Érica. Diplomacia Hollywoodiana: Estado, indústria cinematográfica e as relações interamericanas durante a II Guerra Mundial . Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.
MORGENTHAU, Hans Joachim. A política entre as Nações: a luta pelo poder e pela paz. Brasília/São Paulo: Editora da UnB/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais, 2003 (1948).
MOURA, Gerson. Tio Sam chega ao Brasil: a penetracao cultural americana. SP: Brasiliense, 1984.
_______________. Sucessos e ilusoes: relacoes internacionais do Brasil durante e após a II Guerra. RJ: FGV, 1991.
NÓVOA, Jorge e BARROS, José (org.). Cinema-História: teoria e representações sociais no cinema. RJ: Apicuri, 2012.
NÓVOA, J., FRESSATO, S. e FEIGELSON, K (org.). Cinematógrafo: um olhar sobre a História. Salvador: EDUFBA, SP: UNESP, 2009.
PARANAGUÀ, Paulo Antonio. O cinema na América Latina: longe de deus e perto de Hollywood.. São Paulo : L & PM Ed., 1985.
QUINTANEIRO, Tania. Cinema e guerra: objetivos e estratégias da política estadunidense no Brasil. IN: Comunicação & Política, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 41-69, 2005.
SAID.W. Cultura e imperialismo. SP: Cia das Letras, 2011.
SEITENFUS, Ricardo. A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
SKLAR, Robert. História social do cinema americano. SP: Cultrix, 1978.
SUPPO, Hugo R. e LESSA, Mônica L. A quarta dimensão das relações internacionais. RJ: Contra-Capa, 2012.
TOTA, Antonio Pedro. O imperialismo sedutor: a americanizacao do Brasil na época da II Guerra. SP: Cia das Letras, 2000.

Sugestão de filmes:

Nada de novo no Front
Anjos do Inferno
Triunfo da Vontade
Confissões de um espião nazista
Os três amigos



Seminário Especial em História das Relações Internacionais III (Universal): Relações Internacionais e Política Externa: O Brasil no Mundo
Professora: Miriam Saraiva

Horário: Segunda e Quarta feira T5 e T6.

Código: IFCH01-10276

Programa
O Seminário analisa a inserção do Brasil no cenário internacional contemporâneo combinando as dimensões da política internacional com a da política externa. A análise se dará em torno de áreas temáticas selecionadas.

1.      Política internacional e política externa.
Hurrell, Andrew, Hegemonia, liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?. in Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro, FGV, 2009, Introdução.
Saraiva, Miriam G. A diplomacia brasileira e a visão sobre a inserção externa do Brasil: institucionalistas pragmáticos X autonomistas', Mural Internacional Ano 1n.1, jun./2010, p. 45-52. http://www.muralinternacional.uerj.br/edicoes.php

2. O sistema internacional, a ordem internacional e a inserção externa do Brasil.
Saraiva, Miriam G e Valença, Marcelo M. “Brasil potencia regional con intereses globales”. Diálogo Político Año XXVIII n.4. Buenos Aires, KAS, dic./2011. P.99-12119. Em: www.dialogopolitico.kas.org.ar 
Vigevani, Tullo e Cepaluni, Gabriel. “A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação”. Contexto Internacional, vol. 29, n. 2. Rio de Janeiro, IRI/PUC-Rio, jul./dez. 2007. Em: http://www.scielo.br

3. A dimensão sul-americana da política externa brasileira.
Saraiva, Miriam G. "A América do Sul na política externa do governo Lula: ideias e mudanças”, in A.de Freixo, L.Pedone, T.Rodrigues e V.Alves (orgs.), A política externa brasileira na era Lula: um balanço. Rio de Janeiro, Apicuri, 2011, p.119-143.
Flemes, Daniel. A visão brasileira da futura ordem global, Contexto Internacional vol.32, n.2, 2010, p.404-436. http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

4. Brasil frente aos processos de integração regional - o caso do Mercosul.
Saraiva, Miriam G. Integração regional na América do Sul: processos em aberto. Análise de Conjuntura OPSA .7. IESP/UERJ, julho/2010.http://observatorio.iesp.uerj.br/analises.php
Saraiva, Miriam Gomes. Política externa brasileira: as diferentes percepções sobre o Mercosul. Civitas vol.10 n.1. Política e Integração Sul-Americana. Porto Alegre, UFRGS, jan./abr.2010. p. 45-62.

5. O Brasil frente às potências ocidentais
Gratius, Susanne. Gratius, S. (2012) Brasil y la UE:cola de león o cabeza de ratón? ESPO working paper no. 2, Jul./2012.
Saraiva, Miriam G. Estratégias e parcerias do Brasil na ordem global: o lugar da Europa. Paper apresentado no IV Congresso da Associação Portuguesa de Relações Internacionais. Lisboa, 01-03/março/2012.

6. O pleito brasileiro pela vaga do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Silva, Alexandra de Mello e. O retorno do “destino manifesto”: o Brasil face à reforma do Conselho de Segurança da ONU.  Paper apresentado no XXII Encontro Anual da Anpocs, Caxambu : outubro de 1998.
Vargas, João Augusto Costa. Campanha Permanente: o Brasil e a Reforma do Conselho de Segurança da ONU. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, p. 17-52 e 85-118.

7. O Brasil e a cooperação Sul-Sul.
Saraiva, Miriam G.  As estratégias de cooperação Sul-Sul nos marcos da política externa brasileira de1993 a 2007. Revista Brasileira de Política Internacional ano 50, n.2. Brasília, Ibri, 2007. p.42-59. www.scielo.br
Ayllon Pino, Bruno e Leite, Iara C. La Cooperación Sur – Sur de Brasil: ¿Instrumento de política exterior y/o manifestación de solidaridad internacional?, Mural Internacional Ano I n.1. jn./2010, p.20-32. http://www.muralinternacional.uerj.br/edicoes.php

8. Perspectivas para o governo de Dilma Rousseff.
Hirst, M.; Lim, M.R.S.de;  Pinheiro, L. A Política Externa Brasileira em Tempos de Novos Horizontes e Desafios. Análise de Conjuntura OPSA n. 12, Rio de Janeiro, dez./ 2010. http://observatorio.iesp.uerj.br/analises.php
La política exterior de Dilma Rousseff hacia América del Sur: Continuidad en estrategias y ajustes en prioridades. In: A.Serbin; L.Martínez, H. Ramanzini Jr.. (Org.). El regionalismo post liberal en América Latina y el Caribe: Nuevos actores, nuevos temas, nuevos desafíos Anuario de la Integración Regional de América Latina y el Gran Caribe 2012. Buenos Aires: Cries, 2012, v. 1, p. 289-300.

Processo de Avaliação: O aluno será avaliado na disciplina através de um trabalho e de uma prova, ambos escritos e realizados em sala de aula. A frequência é importante e será levada em conta na composição da média final.  As datas das avaliações serão marcadas durante o semestre. 
















Tópico Especial em História das Ciências I (Universal): História das Ciências no Brasil
Professora: Monique Gonçalves

Horário: IFCH01-10275

Código: IFCH01-10275

EMENTA: O objetivo desta disciplina é apresentar os principais aspectos que permearam a constituição do campo científico no Brasil, com ênfase para a criação e atuação das principais instituições científicas na cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.       As viagens científicas
2.       Dos gabinetes de curiosidades aos museus: o Museu Real
  1. Os homens de ciência no Brasil
  2. Os lugares de ciências no Brasil dos oitocentos: o Jardim Botânico e o IHGB
  3. A cultura médica nos oitocentos: a Faculdade de Medicina de Janeiro e a Academia Imperial de Medicina
  4. As epidemias e as políticas de saúde pública na capital

Bibliografia básica:
ANDRADE, Ana Maria Ribeiro de (Org.). Ciência em perspectiva. Estudos, Ensaios, Debates. Rio de Janeiro: MAST/SBHC, 2003.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
_______. Os usos sociais da ciência. Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
CARVALHO, José Murilo. História intelectual no Brasil: a retórica como chave da leitura. Rio de Janeiro: Topoi, 1, p 123-152, 2000.
CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
________ et al. (Orgs.). Artes e ofícios de curar no Brasil – Capítulos de história social. São Paulo: Editora Unicamp, 2004.
_______. “A implantação das ciências no Brasil. Um debate historiográfico”. In: ALVES, José Jerônimo de Alencar (org.). Múltiplas faces da história das ciências na Amazônia. Belém: Ed. Universidade Federal do Pará, 2005, p. 31-48.
_______.  (Org.). Espaços da ciência no Brasil. 1800-1930. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2001.
EDLER, Flavio Coelho. Medicina no Brasil imperial: fundamentos da autoridade profissional e da legitimidade científica. In: Anuario de Estudios Americanos, EEHA. Sevilha, v. LX, n.1, p. 139-156, 2003.
_______. O periodismo médico na Corte após 1870. As reformas do ensino médico e a profissionalização da medicina na Corte do Rio de Janeiro (1854-1884). Dissertação de mestrado em história. São Paulo: USP, 1992. p. 135-153.
FIGUEIRÔA, Silvia F. de M. A propósito dos estudos biográficos na história das ciências e das tecnologias. Revistas de História e estudos culturais. Jul./ago./set. de 2007, vol. 4, ano IV, nº 3. Disponível em: www.revistafenix.pro.br
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KURY, Lorelai. Homens de ciência no Brasil: impérios coloniais e circulação de informações (1780-1810). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 11 (suplemento 1): 109-29, 2004.
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PIMENTA, Tania Salgado. Transformações no exercício das artes de curar no Rio de Janeiro durante a primeira metade dos Oitocentos. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 11 (suplemento 1): 67-92, 2004.
PINHEIRO, Rachel. As publicações em ciências na corte de meados do século XIX: o que os nossos cientistas escreviam. In: O que os nossos cientistas escreviam: algumas das publicações em ciências no Brasil do século XIX. Tese de Doutorado, Campinas: Institutos de Geociências (UNICAMP), 2009.
RAMINELLI, Ronald. “Ciência e colonização. Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira”. Niterói, Tempo, n. 6, p. 157-182, 1998.
SOARES, M. S. Médicos e mezinheiros na Corte Imperial: uma herança colonial. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, vol. VIII (2): 407-38, jul.-ago. 2001.







SEMINÁRIO ESPECIAL EM HISTÓRIA DA AMÉRICA VIII – Definida: HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS
Professor. Ricardo Mendes

Horário: 2ª N3-N4 e 4ª N1-N2

Código: IFCH01-10182

Ementa: Abordagem do período colonial. caracterização das transformações operadas no século XIX: marcha para o Oeste, o confronto regional e seus desdobramentos.Do Estado Liberal ao intervencionismo. O pós-guerra e a retomada do consumismo. 

Programa da disciplina 

UNIDADE I – Aspectos do período colonial
·         A ocupação do espaço no século XVII
·         Padrões regionais de colonização
·         Escravidão


UNIDADE I – Independência e Construção do Estado Nacional Norte-americano
·         Pertencimentos locais e nacionalismo
·         Imperialismos do norte e do Sul
·         Estados Unidos em finais do XIX

UNIDADE II – Crise de 1929 e Grande Depressão
·         A sociedade norte-americana em princípios do XX
·         A crise de 1929
·         As alternativas para a crise

UNIDADE III – O “apogeu” norte-americano
·         Uma sociedade consumista
·         Uma sociedade conservadora
·         Uma sociedade segregadora















Seminário Especial em História do Brasil I (Definida)
Professora: Sylvia Nemer

Horário: 3a e 5M1 e M2

Código: IFCH01-10160

Ementa
Pensar sobre as formas de representação da cidade do Rio de Janeiro no cinema do início do século XX até a produção cinematográfica recente é o objetivo do curso que abordará o tema proposto (“Histórias do Rio de Janeiro no cinema: 1900–2010”) através da exibição de filmes, discussão de textos sobre as obras exibidas e bibliografia sobre a relação Cinema e História.

Unidades temáticas
1)      A Belle Époque do cinema brasileiro: anos 1900-1920
2)      O glamour nas telas: anos 1930 e 1940
3)      Os dois lados do desenvolvimentismo: anos 1950
4)      O social em questão: anos 1960
5)      O cinema nos bastidores da ditadura: anos 1970 e 1980
6)      O cinema da retomada: anos 1990 e 2000
Avaliações
Primeira avaliação: conteúdo das unidades 1, 2 e 3; segunda avaliação: conteúdo das unidades 3, 4 e 5; terceira avaliação: conteúdo das seis unidades (para os alunos que não atingiram a média mínima)

Filmes
Voando para o Rio (Flying down to Rio): EUA, RKO Pictures, 1933, Thornton Freeland (2)
Assim era a Atlantida: Brasil, 1974, Carlos Manga (2)
Rio 40 graus: Brasil, 1955, Nelson Pereira dos Santos (3)
Couro de gato (episódio de Cinco vezes favela): Brasil, CPC da UNE, 1962, Joaquim Pedro de Andrade (4)
Lua de mel e amendoim, 1971, Fernando de Barros e Pedro Rovai (5)
O rei do Rio, 1986, Fábio Barreto (5)
Menino do Rio, 1981, Antonio Calmon (5)
Cidade de Deus: Brasil, 2002, Fernando Meireles (6)
Copacabana: Brasil, 2001, Carla Camurati (6)

Site
Jean Manzon – Memórias do Brasil; disponível em: www.acervojeanmanzon.com.br, acesso em 16/08/2010 (3)

Bibliografia
BENTES, Ivana. “Sertões e favelas no cinema brasileiro contemporâneo: estética e cosmética da fome” IN Revista Alceu, Rio de Janeiro, PUC-RIO; disponível em: http://publique.rdc.puc-rio.br/revistaalceu/media/Alceu_n15_Bentes.pdf (acesso em 29/03/2010)
CONTRACAMPO. Joaquim Pedro de Andrade, primeiros tempos. Revista Contracampo, n. 85
disponível em:  http://www.contracampo.com.br/85/artigoprimeirostempos.htm (acesso em 06/08/2010)
FABRIS, Mariarosario. “Rio 40 graus e o cinema realista brasileiro dos anos 1950” IN Estudos de Cinema Socine VII, 2005, p 307-313.
FERREIRA, Suzana Cristina de Souza. Cinema carioca nos anos 30 e 40 – os filmes musicais nas telas da cidade. São Paulo, Annablume, 2003, p 65-85; 89-107; 107-122.
GERBER, Raquel. O cinema brasileiro e o processo político cultural (1950 a 1978). Rio de Janeiro, Embrafilme, 1982, p 14-23.
HOLANDA, Heloisa B. de e GONÇALVES, Marcos A. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo, Brasiliense, 1990, p 31-51.
LEITE, Sidney Ferreira. Cinema brasileiro: Das origens à Retomada. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2005, p 15-61.
MEDEIROS, Bianca Freire. O Rio de Janeiro que Hollywood inventou. Rio de Janeiro, Zahar, 2005, p 9-34.
MONTEIRO, Charles. “Imagens sedutoras da modernidade urbana: reflexões sobre a construção de um novo padrão de visualidade urbana nas revistas ilustradas na década de 1950” IN Revista Brasileira de História, vol. 27, n. 53, São Paulo, jan/jun 2007 - disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882007000100007&script=sci_arttext (acesso em 16/08/2010)
NEEDDLE, Jeffrey. Belle Époque tropical. São Paulo. Companhia das Letras, 1993, p 19-73.
PIERRE, Sylvie. Glauber Rocha. São Paulo, Papirus, 1996, p 123-130.
RODRIGUES, Marly. A década de 50 – populismo e metas desenvolvimentistas no Brasil. São Paulo, Ática, 1996, p 31-40.
ROSENSTONE, Robert. A história nos filmes, os filmes na história, São Paulo, Paz e Terra, 2010, p 13-25; 225-239.
SANTANA, Sandro. “Atlantida” IN Mnemocine – memória e imagem; disponível em: http://www.mnemocine.com.br/cinema/historiatextos/atlantida.htm  (acesso em 16/08/2010)
















Seminário em Teoria e Método da História II (definida): História oral: premissas conceituais, metodologia e procedimentos técnicos.
Professora:. Syrléa Pereira

Horário: 3ª M3-M4 e 6ª M1-M2

Código: IFCH01-10143

EMENTA: História oral. História, narrativas orais, memória, identidade e histórias de vida. A relação dialógica da entre/vista: o (a) entrevistador (a) e o (a) entrevistado (a). Problemas de método. A pesquisa de campo. Conservação e disponibilização das fontes.
ALBERTI, Verena. Ouvir contar: textos em história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

AMADO, Janaína. ______. “O Cervantes de Goiás”. Nossa História. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, ano l, n. 2, dez. 2003.
BENJAMIN, Walter. “O Narrador”. In:______.  Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas. Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1985.
FERREIRA, Marieta de M. & AMADO, Janaína. (Org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996.
GADAMER, Hans-Georg. O problema da consciência histórica. (Org.) Pierre Fruchon; tradução Paulo César Duque Estrada. Rio de Janeiro: FGV, 1998.
JOUTARD, Philippe. “História oral: balanço da metodologia e da produção nos últimos 25 anos”. In: Ferreira, Marieta de M. & Amado, Janaína (Org.). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996, pp. 43-62.
MENESES, Ulpiano. T. B. de. “A história, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das Ciências Sociais”. Rev. Inst. Est. Bras., São Paulo, n. 34, p. 9-24, 1992.
POLLAK, Michael. “Memória, esquecimento, silêncio”. Estudos Históricos, Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, vol. 2, n. 3, p. 3-15, 1989. 
______. “Memória e identidade social”. Estudos Históricos, Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, vol.5, n. 10, p. 200-212, 1992.
PORTELLI, Alessandro. “A Filosofia e os fatos”. Tempo, Rio de Janeiro: Relume-Dumará, v. l, n. 2, p. 59-72, 1996.
______. “O que faz a história oral diferente”. Proj. História, São Paulo, n. 14, p. 25-39, fev.1997.
______. “O massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana: 29 de junho de 1944). In: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de M. (Coord.). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1998. p. 103-130.
______. “História oral como gênero”. Proj. História, São Paulo, n. 22, p. 9-36, jun. 2001.
______ . Ensaios de história oral. São Paulo: Letra e Voz, 2010. 258p.
THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992.
VOLDMAN, Daniele. “A invenção do depoimento oral”. FERREIRA, M. de M.; AMADO, J. (Org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 247-265.