Du Bouchet não aguentou o capitalismo |
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Com informações de El Nuevo Herald e Solidários
Angustiado por sua precária situação econômica e pela impossibilidade de encontrar um emprego para sustentar sua família, o mercenário cubano Albert Santiago Du Bouchet Hernandez suicidou-se na quarta-feira, dia 4, em Las Palmas, na Espanha.
Du Bouchet, de 52 anos, preso e condenado em Cuba por suas ações terroristas em 2009, foi liberado, juntamente com 115 mercenários, como parte de um acordo entre o presidente cubano, Raul Castro, e do arcebispo de Havana, Jaime Ortega, para ir para a Espanha. Eles chegaram em terras espanholas e foram recebidos pela Cruz Vermelha, pela Comissão Católica para as Migrações e pela Comissão Espanhola de Ajuda aos Refugiados. No entanto, recentemente, o Ministério de Assuntos Internacionais e Cooperação da Espanha cortou os subsídios que os cubanos vinham recebendo devido a ajustes orçamentários. Quase todos os cubanos estão desempregos devido à crise econômica na Europa e à lentidão da homologação de seus títulos profissionais e universitários.
“Ele estava muito nervoso, porque no mês passado não lhe pagaram e por isso não pôde nos visitar”, afirmou Ana Íris Medina Perez, sua ex-mulher, em entrevista por telefone com El Nuevo Herald. “Toda vez que ele me telefonava me dizia que não havia sido pago. Esta situação parece ter-lhe levado a se suicidar.”
Elizardo Sanchez Santa Cruz, porta-voz da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, com sede em Havana, lamentou a morte de Du Bouchet. Ele disse que “o sentimento de desamparo vivido pela maioria dos exilados não é fácil de superar e os impede de se integrar à sociedade local”.
Du Bouchet, depois de servir aos interesses imperialistas para atacar Cuba, foi abandonado pelas organizações que lhe prometeram toda assistência.
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