Foi com muito espanto que recebemos o edital para a prova de doutorado do curso de História da UERJ, já que o mesmo está na contra mão da conjuntura latino-americana. Os doutores organizadores do concurso parecem ignorar o MERCOSUL, a emergência de governos populares em nosso continente e o esforço dos mesmos em se integrar para mudar o paradigma de dominação que assola a região há mais de 500 anos.
A síndrome de colonizado surge na ausência da língua espanhola no referido edital, e mais, demonstra como a falta de um projeto pedagógico coloca a nossa educação a reboque dos ditames vindos do Norte.
De costas para a América Latina e de cócoras para a Europa e Estados Unidos a nossa pós-graduação demonstra fragilidade e insipiência. Tudo isso, também, pela falta de determinação da chefia do Departamento de História, que utilizando da política do “é dando que se recebe”, se omite em gerir a pós-graduação, deixando-a se postar de forma avulsa, sendo uma organização dentro de outra organização.
A não regulamentação da pós-graduação por parte do Departamento de História, primeiro, fere o regimento e depois cria um hiato de poder perigoso. Em segundo lugar, permite que a mesma seja gerida a fim de cumprir pautas de interesses pessoais, utilizando para isso a parceria com a omissa e vacilante direção do IFCH.
Os doutores que mais parecem filhotes do “Antigo Regime” e do “American Way of Life”, cobertos por receituários escritos em inglês e francês não percebem que prestam um desserviço a nossa história, a nossa pátria e a nossa cultura, sendo os mesmos um péssimo exemplo de professores, historiadores e servidores públicos.
Cada vez que não valorizamos as nossas raízes, cumprimos os desígnios do imperialismo, aprofundamos o processo de dominação que esfacela o nosso continente e ainda ajudamos a sepultar a nossa história. Essa exigência de idiomas estranhos a nossa região prova como as caravelas do mercantilismo e as baionetas do golpe de 1964 ainda estão presentes na Universidade brasileira nos dias de hoje.
A esse edital e a seus idealizadores o Centro Acadêmico de História oferece o seu repúdio e indica para os mesmos a leitura urgente e necessária de Darcy Ribeiro, Rui Mauro Marini, Atílio Boron e José Carlos Mariátegui, para ver se o título de “Doutor” dos referidos professores ganha um víeis latino-americano, popular e autônomo.
A síndrome de colonizado surge na ausência da língua espanhola no referido edital, e mais, demonstra como a falta de um projeto pedagógico coloca a nossa educação a reboque dos ditames vindos do Norte.
De costas para a América Latina e de cócoras para a Europa e Estados Unidos a nossa pós-graduação demonstra fragilidade e insipiência. Tudo isso, também, pela falta de determinação da chefia do Departamento de História, que utilizando da política do “é dando que se recebe”, se omite em gerir a pós-graduação, deixando-a se postar de forma avulsa, sendo uma organização dentro de outra organização.
A não regulamentação da pós-graduação por parte do Departamento de História, primeiro, fere o regimento e depois cria um hiato de poder perigoso. Em segundo lugar, permite que a mesma seja gerida a fim de cumprir pautas de interesses pessoais, utilizando para isso a parceria com a omissa e vacilante direção do IFCH.
Os doutores que mais parecem filhotes do “Antigo Regime” e do “American Way of Life”, cobertos por receituários escritos em inglês e francês não percebem que prestam um desserviço a nossa história, a nossa pátria e a nossa cultura, sendo os mesmos um péssimo exemplo de professores, historiadores e servidores públicos.
Cada vez que não valorizamos as nossas raízes, cumprimos os desígnios do imperialismo, aprofundamos o processo de dominação que esfacela o nosso continente e ainda ajudamos a sepultar a nossa história. Essa exigência de idiomas estranhos a nossa região prova como as caravelas do mercantilismo e as baionetas do golpe de 1964 ainda estão presentes na Universidade brasileira nos dias de hoje.
A esse edital e a seus idealizadores o Centro Acadêmico de História oferece o seu repúdio e indica para os mesmos a leitura urgente e necessária de Darcy Ribeiro, Rui Mauro Marini, Atílio Boron e José Carlos Mariátegui, para ver se o título de “Doutor” dos referidos professores ganha um víeis latino-americano, popular e autônomo.
Centro Acadêmico de História - UERJ
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