sábado, 24 de julho de 2010

Maradona diz que vai até a morte com Chávez após crise com a Colômbia

Em visita a Caracas, argentino testemunha anúncio do rompimento da Venezuela com o país vizinho e diz que povo colombiano não tem culpa
Das agências de notícias e GLOBOESPORTE.COM - Caracas, Venezuela

Diego Maradona chegou à Venezuela em um momento de tensão no país. Nesta quinta-feira, o presidente Hugo Chávez anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia, que pediu a uma comissão da Organização dos Estados Americanos (OEA) para apurar se a Venezuela abriga terroristas. Tropas venezuelanas estão em alerta na fronteira.

Em visita ao palácio de Miraflores, sede do Governo, Maradona estava ao lado de Chávez na hora do anúncio do rompimento. Na opinião do argentino, "o povo colombiano não tem culpa" da crise diplomática entre os dois países.

O técnico da Argentina na Copa do Mundo afirmou ir "até a morte" com o político:
- Para mim é realmente um orgulho poder estar ao lado do presidente Chávez, porque ele luta pela gente, por seu país, por seus ideais, e estou com ele até a morte.

Chávez devolveu o elogio:
- Te consideramos venezuelano, Diego. Argentinos, não fiquem com ciúmes.

O ex-jogador perguntou ao mandatário venezuelano se o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, vai seguir o mesmo caminho do atual, Álvaro Uribe.

- Presidente (Chávez), Santos não é do caminho de Uribe? Porque eu também quero saber - perguntou Maradona.

Chávez respondeu que, apesar de um "histórico conflituoso" com Santos, ex-ministro da Defesa do Governo de Uribe, ele confia na adoção de uma opção mais construtiva em relação à Venezuela por parte do presidente colombiano eleito.

O ídolo argentino está na Venezuela para participar de várias atividades que estimulem o esporte no país. No início de 2009 ele participou de atos políticos com Chávez. Desta vez, está prevista a sua participação em um ato de graduação de licenciados esportivos na Universidade Iberoamericana de Esporte.Maradona também deve estar presente na inauguração do torneio de futebol feminino dos XXI Jogos da América Central e do Caribe, que serão disputados na Venezuela. Logo depois, Maradona retorna a Buenos Aires, onde define na próxima semana se continua no cargo de treinador da Argentina.


Transcrito integralmente de http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2010/07/maradona-diz-que-vai-ate-morte-com-chavez-apos-crise-com-colombia.html

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