sábado, 27 de março de 2010

CONSUN DECIDE O DESTINO DO HUPE/ASSEMBLEIA DO CAHIS/REUNIÃO COM O DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA - QUINTA-FEIRA MOVIMENTADA NA UERJ

Amigos Uerjianos!

Nesta quinta-feira, 25/03/2010, tivemos uma assembleia histórica com mais de 30 alunos pela manhã. No turno da noite o quórum seria ainda maior, não fosse o apagão que ocorreu por volta das quatro horas da tarde em meio a reunião de departamento. Já posso considerar uma vitória o fato de uma assembleia que geralmente tem de 10 a 15 pessoas ter participação maciça de mais de 30 estudantes. No entanto, essa não foi a única guerra do dia. Vencemos também uma grande batalha contra o magnífico reitor, que tentou mais uma vez empurrar, como o centro do universo (seu umbigo), a minuta sobre a privatização do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).

O CAHIS participou ativamente da manifestação que parou a votação do Conselho Universitário (Consun) levando alguns membros e uma faixa que dizia “Reitor vendilhão, não à privatização”, além de puxar junto com o Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACIS) o que se chamou de Comitê em prol do HUPE. Após a paralisação do Consun fizemos um protesto no aguardo da saído do reitor Ricardo Vieiralves que mais uma vez ficou trancado em uma sala protegida por mais de 15 seguranças da universidade. Enquanto isso muitos gritavam do lado de fora a seguinte frase: “ÔÔ reitor, assim não dá, no rodo não vai passar!”

Às 14:00 horas tivemos uma reunião de departamento tensa que discutiu alguns problemas do curso e do IFCH. Membros da gestão e demais alunos que também participaram da reunião questionaram a falta de professores e salas. O chefe de departamento, Professor André Campos, respondeu todas as perguntas dos alunos afirmando que o substituto dos professores Manoel Salgado e João Gustavo já começarão a dar aulas na semana que vem, entretanto não foi claro ao falar do professor Palomanes e da professora de África que se demitiu após dar uma aula.

Sobre o problema das salas de aula o professor André Campos criticou o espaço do CAHIS que respondeu a altura dizendo que caso se comprove a inatividade do espaço dos estudantes, seríamos os primeiros a ceder nossa sala para as aulas, mas faríamos isso caso a pós-graduação e salas de professores que não tem núcleo ou não produzem nada fossem também cedidas. A discussão se intensificou também quando pedimos a substituição da professora Aspásia Camargo e fomos impedidos de falar.

Por fim conseguimos entregar nossos ofícios e defender o interesse do estudante. As vitórias dessa quinta-feira foram somente o início da batalha. Vencemos o chefe do departamento, o reitor e levando sempre o que o CAHIS considera sua principal bandeira, aquela que extrapola as barreiras da universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e num futuro próximo, socialista. Nossa causa maior extrapola tudo isso e chamo todos e todas para ingressarem na luta em favor da EDUCAÇÃO.

GABRIEL PINHEIRO
Aluno 7° período/manhã e noite
Membro da Gestão Filhos da Pública IV

Um comentário: