quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

MAIS SOBRE O ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL: SUAS BOMBAS ATÔMICAS

Abaixo segue os principais pontos de uma entrevista com Mordechai Vanunu, físico e engenheiro nuclear israelense, sobre as bombas atômicas de seu país.

• Nos cálculos feitos pelo engenheiro Vanunu, a quantidade de material radioativo produzido somente até 1986, já era suficiente para a produção de 200 ogivas nucleares;
• Cerca de 180 países são signatários do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, inclusive todos os países árabes, menos Israel;
• Todos os países árabes, vizinhos de Israel, permitem as inspeções dos técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica, órgão da ONU encarregado do controle das armas nucleares. Israel nunca permitiu que esses técnicos fiscalizassem suas instalações e nunca nenhuma sanção foi adotada contra esse país;
• As grandes potências não só não adotam nenhuma medida contra Israel, como, secretamente, ajudam o programa nuclear israelense, como uma série de acordos e convênios existentes com os EUA, França e Grã Bretanha;
• O programa nuclear iraniano, amplamente conhecido pelos especialistas em armas nucleares, não oferece perigo algum ao mundo e tem sido fiscalizado pela AIEA, completamente diferente do programa israelense, voltado para a produção de armas atômicas;
• A União Européia segue num silêncio criminoso, cúmplice, pois nada fala e nunca condenou publicamente o programa nuclear israelense. A comunidade cientifica sabe que Israel pesquisa e pode ter armas nucleares há mais de 40 anos;
• O apoio da França e da Inglaterra vem desde que Israel ajudou a ambos os países na guerra de 1956 (liderada por Gamal Abdel Nasser, pela retomada do controle do Canal de Suez, no Egito);
• A África do Sul, até 1991, quando ainda do regime do Apartheid, quem ajudou muito Israel em seu programa nuclear, tanto que os primeiros testes nucleares ocorreram nesse país;
• Keneddy foi o primeiro e único presidente americano que pediu formalmente inspeções nucleares por parte da AIEA nas instalações de Dimona ainda no início da década de 1960 e talvez por isso, entre outras razões, possa ter sido assassinado; os que o sucederam, Johnson e Nixon, nunca pediram inspeções nucleares em Israel;
• A política atômica e belicista de Israel é típica de uma época que não existe mais, a da guerra fria; hoje se Israel quer mesmo a paz, deve demonstrar isso com transparência e abrir ao mundo as sua instalações nucleares e cessar a produção de material radiativo para a produção da bomba atômica;
• Na guerra de 1973, Israel estudou e considerou a real possibilidade de usar armas nucleares contra a Síria e contra o Egito;
• O estado de Israel não é uma democracia. Isso é um mito, uma falsidade. Israel é um estado racista e pratica contra os palestinos uma política do Apartheid; somente os que professam o judaísmo tem algum direito nesse país; chega a ser um estado fascista.

Agora alguém aqui é hipócrita o suficiente para afirmar que o perigo são os iranianos? Ou idiota o bastante para dizer que eles estão errados, caso realmente desejem eles mesmos ter a bomba? Desde quando o Estado de Israel quis mesmo a paz? DESDE NUNCA!

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