Seguem abaixo as ementas das disciplinas eletivas oferecidas pelo Departamento de História no segundo semestre de 2013:
Disciplina: Tóp. Esp. História Política II (Eletiva) – “A construção de um império: o ultramar português na Época Moderna”
Docente Responsável: Prof. Fabiano Vilaça dos Santos
Horário: 6ª f. (N1-N2)
Ementa:
A expansão portuguesa; estabelecimentos em África e no Oriente; a América portuguesa nos quadros do império ultramarino.
Objetivos
▪ Proporcionar ao aluno uma visão panorâmica da expansão portuguesa e da arquitetura do império colonial na Época Moderna;
▪ Articular a Expansão Marítima ao contexto histórico do Renascimento, enfatizando os progressos técnicos e o lento processo de transformação do pensamento europeu, característico da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
▪ Estimular a compreensão, em termos gerais, de que a colonização portuguesa foi um processo dinâmico que conjugou os interesses lusitanos e as especificidades dos domínios ultramarinos.
Metodologia
Aulas expositivas; apresentação e discussão de textos; seminários.
Avaliação
1ª – Resenha de 02 (dois) textos escolhidos pelo aluno (mínimo de 3 e máximo de 5 laudas digitadas em fonte Times, tamanho 12, espaço 1,5) = 10,0
2ª – Seminário temático: apresentação (6,0) + relatório (4,0) = 10,0
3ª – (Final): Prova escrita individual para os alunos que não obtiverem média 7,0 (sete).
Unidade I - Dimensões do Império
- A ideia imperial: historiografia e conceito
- Portugal e a expansão marítima: entre o real e o fantástico
- Do Mediterrâneo ao Atlântico: economia e política
Unidade II - A arquitetura imperial (séculos XV e XVI)
2.1 - Conquista militar e religiosa: a ação da nobreza e da Igreja Católica
2.2 - Os primeiros estabelecimentos na África e no Oriente
2.3 - O Novo Mundo: a América portuguesa
Unidade III - A arquitetura imperial (séculos XVII e XVIII)
3.1 - O ultramar português durante a União Ibérica
3.2 - Declínio da presença lusa no Oriente
3.3 - A nova “joia” da Coroa: o Brasil no século XVIII
3.4 - O império em contexto de crise
Bibliografia Básica
ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do império: questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português. Porto: Edições Afrontamento, 1993.
BARRETO, Luís Filipe. Os descobrimentos e a ordem do saber: uma análise sócio-cultural. Lisboa: Gradiva, 1989.
BETHENCOURT, Francisco & CHAUDURI, Kirti (dir.). História da expansão portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998, vols. 1-3.
BOXER, Charles R. A igreja militante e a expansão ibérica (1440-1770). Tradução Vera Maria Pereira. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
_______. O império marítimo português, 1415-1825. Tradução de Inês Silva. Lisboa: Edições 70, 2001.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. Tradução de Telma Costa. 2ª ed., São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009, vol. 3.
CARDIM, Pedro. “’Administração’ e ‘governo’: uma reflexão sobre o vocabulário do Antigo Regime”. In: BICALHO, Maria Fernanda & FERLINI, Vera Lúcia Amaral (orgs.). Modos de governar: ideias e práticas políticas no império português (séculos XVI a XIX). São Paulo: Alameda, 2005, p. 45-68.
CORTESÃO, Jaime. História da expansão portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 1993.
DORÉ, Andréa; LIMA, Luís Filipe Silvério & SILVA, Luiz Geraldo (orgs.). Facetas do império na história: conceitos e métodos. São Paulo: Aderaldo & Rotschild/Capes, 2008.
DORÉ, Andréa. Sitiados: os cercos às fortalezas portuguesas na Índia (1498-1622). São Paulo: Alameda, 2010.
GODINHO, Vitorino Magalhães. Os descobrimentos e a economia mundial. Lisboa: Arcádia, 1963, vol. 1.
______. A estrutura da antiga sociedade portuguesa. Lisboa: Arcádia, 1971.
______. Mito e mercadoria, utopia e prática de navegar (séculos XIII-XVIII). Lisboa: Difel, 1990.
GREENE, Jack P. “Tradições de governança consensual na construção da jurisdição do Estado nos impérios europeus da Época Moderna”. In: FRAGOSO, João & GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). Na trama das redes: política e negócios no império português, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 95-114.
HESPANHA, António Manuel. “Antigo Regime nos trópicos? Um debate sobre o modelo político do império colonial português”. In: FRAGOSO, João & GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). Na trama das redes: política e negócios no império português, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 43-93.
______. Ascensão e queda do imaginário imperial. Penélope, Lisboa, nº 15, 1995, p. 31-38.
HESPANHA, António Manuel & SANTOS, Maria Catarina. “Os poderes num império oceânico”. In: MATTOSO, José (dir.). História de Portugal. Lisboa: Editorial Estampa, 1998, vol. 4, p. 351-366.
HESPANHA, António Manuel. “A constituição do Império português: revisão de alguns enviesamentos correntes”. In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda & GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 163-188.
______. “Por que é que foi ‘portuguesa’ a expansão portuguesa? Ou o revisionismo nos trópicos”. In: SOUZA, Laura de Mello e; FURTADO, Junia Ferreira & BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009, p. 39-62.
NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 6ª ed., São Paulo: Hucitec, 1995.
PAGDEN, Anthony. Señores de todo ele mundo. Ideologías del império em España, Inglaterra y Francia (en los siglos XVI, XVII y XVIII). Barcelona: Ediciones Península, 1997.
RUSSELL-WOOD, A. J. R. Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América (1415-1808). Tradução de Vanda Anastácio. Lisboa: Difel, 1998.
SERRÃO, Joaquim Veríssimo. O tempo dos Filipes em Portugal e no Brasil (1580-1668). 2ª ed., Lisboa: Colibri, 2004.
SERRÃO, Joel & MARQUES, A. H. Oliveira (dir). Nova história da expansão portuguesa. Lisboa: Editorial Estampa, 11 vols.
SOUZA, Laura de Mello e. “Política e administração colonial: problemas e perspectivas”. In: SOUZA, L. M.; FURTADO, Junia Ferreira & BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009, p. 63-89.
______. O sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
SUBRAHMANYAM, Sanjay. Impérios em concorrência - histórias conectadas nos séculos XVI e XVII. Lisboa: ICS, 2012.
THOMAZ, Luiz Felipe. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994.
WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno. Lisboa: DIFEL, 1990, vol. 2.
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Tópico Especial em História Cultural III
Professor: Alexandre Belmonte
2º Semestre 2013 – carga horária – 30h
Horário: Quintas N3/N4
Disciplina: “Viajantes no Brasil, século XVI”
Ementa:
A disciplina propõe o estudo da elaboração, circulação e recepção de diversos tipos de narrativas feitas sobre Brasil, dando particular atenção aos relatos de viajantes e cronistas no Novo Mundo, na tentativa de compreender os percursos históricos da construção da escrita sobre a alteridade humana, geográfica e cultural.
Programa:
Teoria e Metodologia: os relatos de viajantes como representações da alteridade;
A construção da identidade na escrita sobre a alteridade cultural;
O caso de Jean de Léry: história e relativismo cultural.
Objetivos:
Apresentar os relatos e crônicas seiscentistas como fontes para a história americana;
Debater novos paradigmas sobre historiografia colonial;
Discutir perspectivas sobre conquista, invenção e formação da América Latina colonial.
Metodologia:
O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de textos, seminários, uso de fontes primárias (textos de cronistas e relatos de viajantes) e Datashow. A avaliação consistirá de apresentação de seminários e participação nas aulas, além de um trabalho final.
Bibliografia:
A) Fontes:
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei D. Manuel, relatando o descobrimento e as principais impressões da nova terra.
GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil.
THEVET, André. As singularidades da França Antártica.
VESPUCCI, Americo. Cartas.
B) Bibliografia de apoio:
BARTRA, Roger. El salvage en el espejo.
BELMONTE, Alexandre. “Mundo Novo e Paraíso Terrestre: o ‘transe’ dos viajantes na Conquista da América” In: LEMOS, Maria Teresa T. B. América Latina: identidades em construção – das sociedades tradicionais à globalização. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2007, pp. 13-39.
CRISTÓVÃO, Fernando. O mito do “novo mundo” na literatura de viagens. REVISTA USP, São Paulo, n.41, p. 188-197, março/maio 1999, disponível em http://www.usp.br/revistausp/41/14-fernando.pdf , acesso em 08/4/2013.
DIAS, Ana Paula P. Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa: a representação do real e os filtros da representação. Disponível em http://memoriaemrede.museu-da-pessoa.net/vercial/letras/ensaio39.htm, acesso em 04/04/2013.
GOMES, Plinio Freire. RHBN. Setembro de 2012.
_______________. Volta ao mundo por ouvir-dizer: Redes de informação e a cultura geográfica do Renascimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v17n1/v17n1a08.pdf
LESTRINGANT, Frank. O Canibal – grandeza e decadência. Brasília, Editora UnB, 1997.
O'GORMAN, Edmundo. A Invenção da América. São Paulo: UNESP, 1992.
C) Bibliografia complementar:
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1982.
CARDIM, Fernão. Tratado da terra e gente do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
CHARTIER, Roger (org). Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
D'EVREUX, Yves. Viagem ao norte do Brasil.
GIUCCI, Guillermo. Viajantes do maravilhoso: o Novo Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Vinte Luas: viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Diário de navegação, de Pero Lopes de Souza (1530);
Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza (1587);
História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador (1627);
ZEA, Leopoldo (org.). Ideas y presagios del descubrimiento de América. México, Fondo de Cultura Econômica, 1991.
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Seminário Especial em História da América
Professor: Alexandre Belmonte
2º Semestre 2013 – Carga horária – 60h
Horário: 3as - N3/N4 e 5as - N5/N6
Disciplina: “Cultura e Identidade”
I. Ementa:
Pressupostos teóricos: o conceito de cultura. Construção dos processos identitários: sociedades tradicionais, modernidade e pós-modernidade. Identidade nacional e identidade regional. Identidade e cultura.
II. Programa:
O conceito e o lugar da cultura
Cultura e identidade: práticas e representações
Identidades em construção
Identidade cultural: Sociedades tradicionais. Identidades locais. Mundo rural
Identidade nacional. Identidade étnica.
Identidade cultural: representações, cosmovisões e imaginários
III. Metodologia:
O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de alguns textos da bibliografia, uso de fontes primárias, relatos de viagens, filmes e Datashow. Serão feitas duas avaliações.
IV. Bibliografia básica
BAUMAN, Zygmunt. Identidade.
BELMONTE, Alexandre. “As Identidades e alteridades dos itálicos no Rio de Janeiro: a construção de uma identidade comum italiana”. In: Revista UNIABEU, V.4 Número 8, Set. – Dez. 2011.
BURKE, Peter. O que é história cultural?
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Tradução Klauss Brandini Gerhardt. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 530p.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas.
GELLNER, Ernest. Nações e nacionalismo. Lisboa: Gradiva, 1993.
GIDDENS, Anthony. As consequências da Modernidade.
GUIMARÃES, Manoel L.L. Salgado. “Nação e Civilização nos trópicos: o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional” In: Revista Estudos Históricos, vol. 1, n. 1, 1988.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.
HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismo.
HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. Trad. Jeferson Luís Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 317p.
POUTIGNAT, Philippe e STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da etnicidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1998.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira. “Identidade cultural, identidade nacional no Brasil”.
SEIXAS, Renato. “Identidade cultural da América Latina: conflitos culturais globais e mediação simbólica”
SILVA, Tomaz Tadeu. “A produção social da identidade e da diferença”.
THOMPSON, E. Paul. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. Trad. Rosaura Eichemberg. São Paulo: Cia das Letras, 1998. 493p.
V. Bibliografia complementar
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo, Cia. das Letras, 2008.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 4a. ed. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1997. 348p.
ARIÈS, Philiphe. O tempo da história. Trad. Roberto Leal Ferreira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. 265p.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida.
BAKER, Keith. “El concepto de cultura política en la reciente historiografia sobre la Revolución Francesa.” In: Ayer. Madri, 62/2006 (2): 89-110,
BAKHTIN, Michel. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Trad. Yara Fratechi Vieira. São Paulo/Brasília: HUCITEC/Edunb, 1987.
419p.
BARROS, José Flávio Pessoa et alli. Galinha d'Angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro, Pallas, 2005.
BERSTEIN, Serge. “A cultura política”. In: Jean-Pierre Rioux & Jean François Sirinelli. Para uma história cultural. Lisboa: Estampa, 1998. pp. 349-363.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de L. Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: EUFMG, 2003. 395p.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico.
CUNHA, Maria Jandyra Cavalcanti et alli. Migração e Identidade: olhares sobre o tema. São Paulo: Centauro, 2007.
CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações.
CLIFFORD, James. A Experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002.
GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
GRUZINSKI, Serge. A colonização do imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
_______________. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, s/d. [1933].
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. 2 v. Petrópolis: Vozes, 1988.
HOBSBAWM, Eric e RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Cia das Letras, 1995.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. Unicamp: 1992. 553p.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem.
O'GORMAN, Edmundo. A invenção da América. São Paulo: Ed. Unesp, 1992.
ORTEGA Y GASSET. Ensimesmamento e alteração.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Cia das Letras, 1996. 645p.
SIDEKUM, Antonio (Org.) Alteridade e multiculturalismo. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. - 464p.
SODRÉ, Muniz. Reinventando a Cultura: a comunicação e seus produtos. Petrópolis: Vozes, 1996.
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Seminário Especial História Cultural II
Prof.: Flaviano Isolan
Cód. IFCH 01-10103
2º semestre 2013 – carga horária: 60 h
Horário: 6ª N1-N4
Disciplina: África portuguesa - olhares sobre a independência e guerra civil
Objetivos
Contextualizar os países africanos de língua portuguesa (principalmente Angola e Moçambique) no processo de independência africano e na Guerra Fria. Com base na obra de dois autores (Mayombe/Pepetela e Terra sonâmbula/Mia Couto), apresentar/discutir um olhar sobre a independência, a guerra civil e questões contemporâneas da “África portuguesa”.
Ementa
Movimentos de resistência e o processo de descolonização africano; África independente e Guerra Fria; luta pela independência na África austral: Angola e Moçambique; Pepetela e Mia Couto: olhares da luta; fim da Guerra Fria e o contexto na globalização.
Programa
Unidade 1
- África: resistência e descolonização
- África independente e Guerra Fria
Unidade 2
- África Austral: guerra e independência
- Angola e Moçambique
Unidade 3
- Olhares da luta: Pepetela (“Mayombe”); Mia Couto (“Terra Sonâmbula”).
- Angola e Moçambique no pós-Guerra Fria
Metodologia
- aulas expositivas, discussão de textos
- leituras dirigidas das obras de Pepetela e Mia Couto
- utilização de filmes e documentários
Avaliação
- uma prova escrita
- apresentação de trabalhos e textos em forma de seminário
Bibliografia
BITTENCOURT, Marcelo. Angola: Tradição, Modernidade e Cultura política. In: REIS, Daniel A. (et al.). Tradições e Modernidades.RJ: Ed. FGV, 2010.
CABAÇO, José Luis. Moçambique: identidade, colonialismo, libertação. SP: UNESP, 2008.
CABRAL, Amílcar. Obras escolhidas de Amílcar Cabral. Seara Nova, 1976.
CALVOCORESSI, Peter. Política Mundial a partir de 1945. Porto Alegre: Penso, 2011.
COUTO, Fernando Amado. Moçambique 1974: o fim do império e o nascimento da nação. Maputo: Editorial Ndjira, 2011.
FRY, Peter (org.). Moçambique: ensaios. RJ: UFRJ, 2001.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula. SP: Selo Negro, 2008.
HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA (capítulos escolhidos). SP: Cortez; Brasília: UNESCO, v. 7 e v. 8, 2011.
LINHARES, Maria Yedda. Descolonização e lutas de libertação colonial. In: O século XX. RJ: Civilização Brasileira, 2000, v.3.
VISENTINI, Paulo; RIBEIRO, Luis Dario.; PEREIRA, Analúcia. Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI, 2007.
Obras literárias
- PEPETELA. Mayombe. Alfragide; Dom Quixote, (1980).
- COUTO, Mia. Terra Sonâmbula. Alfragide: Caminho, (1992).
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Tópicos Especiais História Política
Prof: Flaviano Isolan
Cód.: IFCH 01-10109
2º Semestre 2013 – carga horária: 30h
Hosrário: 5as M3-M4
Disciplina: O mundo árabe e os conflitos contemporâneos
I. Objetivos
Tendo como objetivo principal a chamada “primavera árabe” e seus desdobramentos, abordar a história dos países árabes no século XX (formação dos estados, principais conflitos e questões atuais).
II. Ementa
Formação dos estados no Oriente Médio; criação de Israel e a questão palestina; Guerra Fria e revoluções no Oriente Médio; fim da Guerra Fria, Guerras do Golfo, fundamentalismo e terrorismo; a “primavera árabe” e as questões atuais.
III. Programa
UNIDADE I
- Descolonização e formação dos estados no Oriente Médio
- O fim da I Guerra e a questão judaica/palestina
UNIDADE II: Guerra Fria e o Oriente Médio
- O estado de Israel e a questão palestina
- Revolução e pan-arabismo
- Guerras: 1967, 1973, Líbano
- Revolução iraniana e Afeganistão
- Irã x Iraque
UNIDADE III: Fim da Guerra Fria e a nova geopolítica no Oriente Médio
- Guerras do Golfo
- 11/09, intervenções e terrorismo
UNIDADE IV: Primavera árabe
- 2011: levantes, revoltas e reações
- Desdobramentos
IV. Metodologia
Aulas expositivas, discussão de textos, utilização de filmes e/ou documentários.
V. Avaliação
- uma avaliação escrita
- apresentação de trabalho ou textos (em grupo) a ser organizada em forma de seminário
VI. Bibliografia
BRENER, Jayme. Ferida aberta: o Oriente Medio e a nova ordem mundial [Coord. Emir Sader. São Paulo: Atual, 1993.
CALVOCORESSI, Peter. Política Mundial a partir de 1945. Porto Alegre: Penso, 2011.
DELMONTE, Luis Mesa. El Golfo Persico de posguerra. La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 1994.
DREHER, Martin Norberto e BASCETTA, Marco. Para entender o fundamentalismo. Ed. Unisinos.
FROMKIN, David. Paz e guerra no Oriente Médio: a queda do Império Otomano e a criação do Oriente Médio moderno. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
HOURANI, Albert Habib. Uma história dos povos árabes. SP: Cia das Letras, 1994.
GRINBERG, Keila. O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses. In: O século XX. RJ: Civilização Brasileira, 2000.
LOTFALLAH, Soliman. A lenta maturação do movimento nacional palestino.
MASSOULIÉ, François. Os conflitos do Oriente Médio. SP: Ática, 1994.
SAID, Edward W. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. SP: Cia das Letras, 2007 (1978).
VIZENTINI, Paulo. A primavera árabe e a geopolítica do petróleo. Porto Alegre: Leitura XXI, 2012.
Le Monde Diplomatique Brasil: janeiro, março, abril, setembro, dezembro/2011
jan/fev 2012
julho/2013
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Disciplina: Seminário Especial em História Cultural III
Tema: As Américas na tela.
Profa. Eliane Garcindo de Sá
2º semestre 2013
Horário: segundas e quartas-feiras M3 e M4
Ementa:
O objetivo do curso é analisar aspectos da produção cinematográfica sobre as Américas. Considera-se a filmografia como produção cultural, que deve ser compreendida como expressão de olhares múltiplos e que devem ser entendidos em dimensões políticas e ideológicas. Os filmes serão apresentados em blocos temáticos e será enfatizada a dimensão da produção como uma interpretação das historicidades abordadas nos roteiros.