quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MEMBROS DA DIREÇÃO DO CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA SÃO PERSEGUIDOS NA PROVA DE MESTRADO DA UERJ.


   Mais uma vez alunos do curso de história membros e ex-membros do Centro Acadêmico de História (CAHIS) são perseguidos no interior da UERJ. Os alunos João Claudio Pitillo, Gabriel Siqueira e Roberta Pitta foram reprovados no Plano Preliminar de Pesquisa do processo seletivo para o Mestrado em História. Os mesmos alunos que lutaram pelas melhorias físicas, políticas e estruturais do curso de história da UERJ, além de cobrarem coerência de muitos professores afastados da sala de aula da graduação.

   Lembramos ainda, que são os mesmos alunos perseguidos pelos antigos chefes do Departamento de História e por muitos outros professores, apenas por cobrarem que o Departamento funcionasse em sua plenitude no período noturno e que fosse encaminhado um processo de discussão da reforma curricular. O estudante Gabriel Siqueira já respondeu a quatro sindicâncias internas e um processo criminal, sendo duas movidas pela antiga direção do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Os estudantes ainda foram ameaçados e xingados em conselhos departamentais da unidade, além do famigerado caso em que foram agredidos verbalmente na sede do Centro Acadêmico de História e nos corredores do andar. Torna-se necessário relembrar tais fatos para evidenciar que as perseguições vão e vêm entre diversos níveis, no acadêmico, político e ideológico. No ano passado, até a esdrúxula opção da perseguição por nota foi utilizada contra membros da gestão do Centro Acadêmico.

   É público e notório que ao longo da história do Programa de Pós Graduação em História (PPGH-UERJ), os estudantes advindos da própria UERJ são preteridos por diversos motivos, sobretudo pelas perseguições políticas e ideológicas. Os estudantes membros do CAHIS já vêm sofrendo sanções e perseguições de vários gêneros pelo simples fato de ter um posicionamento político firme, em defesa da universidade, pública, laica, gratuita e de qualidade. A perseguição fruto da luta política é comum aos antigos e novos membros da Gestão Filhos da Pública, pois a causa e o objetivo da luta dentro do curso são pertinentes e de todos os integrantes do curso. Há anos existe sempre uma discrepância brutal entre o rendimento dos alunos da UERJ na graduação em comparação as notas que lhe são dadas em projetos de mestrado.

   O Centro Acadêmico de História se solidariza com os estudantes impedidos de fazer a prova escrita de acesso ao mestrado. Ratifica que tais alunos têm altos Coeficientes de Rendimento (CR), bem como um vasto currículo acadêmico. Este processo demonstra a grande possibilidade de vício da banca, pelo motivo que os candidatos não terem acesso às notas de cada membro da banca, assim como não tiveram direito à revisão do projeto.

    Os estudantes ainda afirmam que os respectivos projetos de pesquisa foram observados por muitos outros professores da própria universidade que apreciaram positivamente, deixando margens para suspeita da idoneidade da banca. A banca composta por cinco professores, sendo eles Maria Tereza Toríbio, Maria Regina Cândido (Presidente da Banca), Paulo Seda, Edgar Leite Ferreira e Marilene Rosa Nogueira.
Portaria de formação da Banca: http://www.ppghistoria.com.br/Portaria%20Banca%20de%20Mestrado.jpg
                     
   Nós, do Centro Acadêmico de História – Gestão Filhos da Pública, repudiamos os processos de perseguição aos estudantes supracitados, assim como solidarizamos com estes alunos e companheiros. Pelo exposto acima, acreditamos estar evidente a perseguição política e ideológica aos alunos que sempre foram críticos intransigentes do academicismo que a UERJ está imersa e a Pós-graduação se atola. Ao Programa de Pós-graduação em História da (PPGH-UERJ) o nosso desagravo e aos companheiros que foram covardemente eliminados a nossa solidariedade!  

Att
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA UERJ – GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA



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