domingo, 18 de novembro de 2012

"Somos da cultura da vida" Evo Morales (Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia)





Quase três anos passados sobre o início da criminosa incursão militar israelita contra a população palestiniana da Faixa de Gaza (17 de Dezembro de 2009), Israel desencadeia mais uma criminosa acção militar, de proporções e objectivos ainda não completamente conhecidos, com efeitos devastadores para o povo palestiniano e com perdas de vidas humanas entre a população civil, incluindo crianças.
Esta acção criminosa é mais uma a juntar às inúmeras provocações e acções contra o povo palestiniano, levadas a cabo pelo governo de Israel com apoio dos USA e de países europeus comprometidos com o militarismo sionista, das quais se destacam:
- o ataque de Israel contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza (2010);
- o veto da administração norte-americana no Conselho de Segurança da ONU à resolução que condenava a construção de colonatos israelitas nos territórios ocupados da Palestina (21 de Fevereiro de 2011);
- a brutal violência com que o exército israelita reprimiu as manifestações populares palestinianas por ocasião do 63º aniversário da expulsão dos palestinianos dos seus territórios (25 de Maio de 2011);
- o acto de terrorismo de Estado perpetrado por Israel contra civis desarmados, palestinos e sírios, que assinalavam a “guerra dos seis dias”, em que Israel ocupou ilegalmente os territórios dos Montes Golã, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental (Junho de 2011).
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) chama a atenção de todos os cidadãos amantes da Paz para as fortes suspeitas e indícios de estar em curso uma operação militar israelita de agressão na Palestina, de grandes proporções, inserida numa estratégia de agressão militar imperialista na região, com envolvimento directo dos USA e da NATO, visando a total subjugação aos seus interesses de todo o Médio Oriente.
O CPPC condena veementemente a conivência manifesta da UE com as agressões israelitas!
O CPPC exige a imediata cessação das hostilidades!

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