sábado, 26 de maio de 2012

Nota CAHIS-UERJ sobre assembléia docente na próxima quarta-feira dia 30/05


O Centro Acadêmico de História convoca todos os estudantes do curso a participarem da Assembleia Docente que será realizada no dia 30/05, às 15h no Hall do Queijo. Nesta Assembleia será discutido e votado o Indicativo de Greve. A participação estudantil é fundamental para entender o processo de mobilização e a luta da categoria. A UERJ vem, nos últimos anos, perdendo um significativo quadro de professores para as Federais que oferecem Dedicação Exclusiva e um salário mais atrativo. Fora as aposentadorias e a lerdeza do Estado e da Reitoria para abrirem concursos que reponham o quadro que se dispersa. Temos ciência de que a Dedicação Exclusiva significa, para nós estudantes, a garantia de que professor poderá orientar nossa monografia com tranqüilidade, assim como nos atenderá fora da sala de aula sem ter de correr para outra Universidade que complemente sua renda. De outro lado sabemos que a DE garantida não resolve problemas históricos da UERJ.
Acreditamos que somente a unidade na luta pode criar força suficiente para que contrabalançar a conjuntura que pende para o sucateamento do Ensino Superior público, gratuito, laico e de qualidade. A força da Universidade se encontra na mobilização ESTUDANTIL, que assim como a categoria docente e técnica tem sua pauta de reivindicações. O que compete aos discentes é lutar por uma assistência estudantil que conte, dentre outras coisas, com ampliação e barateamento do bandejão, creche e alojamento universitário, aumento real das bolsas e a valorização da graduação. 
É de responsabilidade das entidades representativas avançar no processo de mobilização e conscientização e desvelar o inimigo comum. As causas de uma assistência estudantil precária, da falta de condições de trabalho para professores e técnicos (DE, PCC, recomposição salarial...) encontram seu fundamento num único ponto: o projeto político e a função social que a Universidade cumpre. Este projeto é o do sucateamento das funções históricas do Estado que abrem caminho para a privatização de setores cruciais como Educação, Saúde e Transportes. Este é o projeto do governo do Estado que encontra seu implantador na figura do Reitor Ricardo Vieralves.
Compete, portanto, aos estudantes estarem conscientes da conjuntura e se mobilizarem de forma contundente e crítica a tudo que opera a favor da manutenção do status quo na Universidade, inclusive das velhas táticas sindicais ultrapassadas e distantes das próprias categorias, pois sabemos que uma greve sem apoio ESTUDANTIL não acontecerá de fato. Greve é produto da mobilização e do avanço da consciência, e não o contrário. Greve é instrumento de luta sério, oriundo do acúmulo de forças e da adesão maciça das três categorias da nossa Universidade.
Greve é para vir à Universidade, mobilizar e conscientizar. Greve é para PARAR a Universidade!

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