O
Centro Acadêmico de História convoca todos os estudantes do curso a
participarem da Assembleia Docente que será realizada no dia 30/05, às 15h no
Hall do Queijo. Nesta Assembleia será discutido e votado o Indicativo de Greve.
A participação estudantil é fundamental para entender o processo de mobilização
e a luta da categoria. A UERJ vem, nos últimos anos, perdendo um significativo
quadro de professores para as Federais que oferecem Dedicação Exclusiva e um
salário mais atrativo. Fora as aposentadorias e a lerdeza do Estado e da
Reitoria para abrirem concursos que reponham o quadro que se dispersa. Temos
ciência de que a Dedicação Exclusiva significa, para nós estudantes, a garantia
de que professor poderá orientar nossa monografia com tranqüilidade, assim como
nos atenderá fora da sala de aula sem ter de correr para outra Universidade que
complemente sua renda. De outro lado sabemos que a DE garantida não resolve
problemas históricos da UERJ.
Acreditamos
que somente a unidade na luta pode criar força suficiente para que
contrabalançar a conjuntura que pende para o sucateamento do Ensino Superior
público, gratuito, laico e de qualidade. A força da Universidade se encontra na
mobilização ESTUDANTIL, que assim como a categoria docente e técnica tem sua
pauta de reivindicações. O que compete aos discentes é lutar por uma
assistência estudantil que conte, dentre outras coisas, com ampliação e
barateamento do bandejão, creche e alojamento universitário, aumento real das
bolsas e a valorização da graduação.
É de
responsabilidade das entidades representativas avançar no processo de
mobilização e conscientização e desvelar o inimigo comum. As causas de uma
assistência estudantil precária, da falta de condições de trabalho para
professores e técnicos (DE, PCC, recomposição salarial...) encontram seu
fundamento num único ponto: o projeto político e a função social que a
Universidade cumpre. Este projeto é o do sucateamento das funções históricas do
Estado que abrem caminho para a privatização de setores cruciais como Educação,
Saúde e Transportes. Este é o projeto do governo do Estado que encontra seu
implantador na figura do Reitor Ricardo Vieralves.
Compete,
portanto, aos estudantes estarem conscientes da conjuntura e se mobilizarem de
forma contundente e crítica a tudo que opera a favor da manutenção do status quo na Universidade,
inclusive das velhas táticas sindicais ultrapassadas e distantes das próprias
categorias, pois sabemos que uma greve sem apoio ESTUDANTIL não acontecerá de
fato. Greve é produto da mobilização e do avanço da consciência, e não o
contrário. Greve é instrumento de luta sério, oriundo do acúmulo de forças e da
adesão maciça das três categorias da nossa Universidade.
Greve
é para vir à Universidade, mobilizar e conscientizar. Greve é para PARAR a
Universidade!
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