05/03/2011 - 16:56 | Efe | Havana
Morre Alberto Granado, companheiro de Che em sua viagem de motocicleta
Alberto Granado, amigo e companheiro de Ernesto Che Guevara em sua viagem de motocicleta pela América do Sul, morreu neste sábado (05/03) em Havana, aos 88 anos, confirmaram fontes familiares.
Granado, nascido em 8 de agosto de 1922 em Córdoba (Argentina) e estabelecido em Cuba desde 1961, morreu de causas naturais, explicou seu filho, também chamado Alberto.
Granado, nascido em 8 de agosto de 1922 em Córdoba (Argentina) e estabelecido em Cuba desde 1961, morreu de causas naturais, explicou seu filho, também chamado Alberto.
Granado e Che, em junho de 1952, na jangada 'Mambo-Tango', com a qual percorreram parte do Amazonas colombiano.
A televisão estatal cubana definiu neste sábado Granado como um "fiel amigo de Cuba" e detalhou que, segundo sua vontade, será cremado neste sábado em Havana e suas cinzas serão espalhadas por Cuba, Argentina e Venezuela.
Amigo de infância de Che Guevara, foi seu acompanhante na viagem que realizaram de motocicleta em 1952 pela América do Sul, um percurso que despertou a consciência política do guerrilheiro argentino.
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Sobre "La Poderosa", o moto de Granado, os dois percorreram juntos boa parte do Cone Sul até que, nove meses depois, se separaram na Venezuela.
A viagem foi levada ao cinema em 2004 pelo filme "Diários de Motocicleta", dirigido pelo diretor brasileiro Walter Salles e protagonizado pelo mexicano Gael García Bernal, no papel de Che, e pelo argentino Rodrigo de la Serna, como Alberto Granado.
Após essa viagem, Granado retornou à Argentina para trabalhar como bioquímico, mas, após o triunfo da revolução cubana, Che o convidou para ir a Havana e, um ano depois, decidiu ficar na ilha com sua esposa e seus filhos.
Foto recente do argentino Alberto Granado, 88 anos, que morreu neste sábado, em Havana
Em 2008, Alberto Granado viajou à Argentina para participar das comemorações do 80º aniversário de nascimento de Che Guevara na cidade de Rosário.
Sua última viagem ao exterior foi ao Equador há alguns meses, disse seu filho, que destacou que Granado foi um "grande revolucionário" e um homem que amava muito a vida.
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