9 DE OUTUBRO: 42 ANOS DO ASSASSINATO DE CHE GUEVARA PELA CIA
A luta pela liberdade ganhou um sinônimo de apenas três letras: Che. Tudo por causa de Ernesto Guevara de la Serna, argentino de origem abastada que dedicou toda sua vida a solidariedade e a luta pela igualdade entre os seres humanos.
Exercendo a mais nobre das profissões, o médico Ernesto decidiu viajar pela América Latina, conhecendo de perto as necessidades de um povo explorado há mais de quatro séculos. Primeiramente na Guatemala, Che luta em defesa do presidente Jacob Arbenz, que tentava promover reformas populares. No México, em 1954, Che é apresentado a Raúl Castro, que o ligaria ao irmão mais velho, Fidel. Começa a organização do Movimento 26 de Julho, onde Fidel, Raul, Che e outros companheiros desembarcam em Cuba, se instalando nas montanhas da Sierra Maestra. Lá, Che divide seu tempo entre comandante revolucionário e humanista, no maior sentido da palavra, ao ajudar as famílias camponesas que encontrava.
Nos primeiros dias de 1959, Che chega vitorioso a Havana, e passa a compor o governo revolucionário. Com a Revolução consolidada e com respaldo popular, Guevara poderia continuar no governo, em cargos burocráticos, no conforto de uma sala. Mas a consciência solidária falou mais alto no pensamento de Che, algo parecido com o desejo bolivariano de união e solidariedade entre os povos. Em 4 de outubro de 1965 (há exatos 44 anos) Fidel Castro anuncia que Che Guevara deixa Cuba para lutar contra o imperialismo, ajudando a espalhar pelo mundo os ideais libertários da Revolução Cubana.
A princípio na África, depois na Bolívia, Che Guevara prosseguiu sua luta até ser barbaramente assassinado pelo exército boliviano na localidade de La Higuera, em 9 de outubro de 1967. Seus restos mortais foram encontrados somente 30 anos depois, em uma vala comum a 50 km de La Higuera. Em 17 de outubro de 1997, Che Guevara foi enterrado em Cuba, com honras de Chefe de Estado, na presença de familiares, revolucionários e do Comandante Fidel Castro.
Esse exemplo de vida permanece para todos os que lutam por uma sociedade fraterna e igualitária. Segue o exemplo de Ernesto Che Guevara, qualificado nas palavras de outro Comandante, o boliviano Inti Peredo, como o ser humano mais completo da nossa era.
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