sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PÓS GRADUAÇÃO CUMPRA A LEI

Esperamos que a solicitação da defensoria pública do Estado do Rio de Janeiro seja cumprida no prazo de 48 horas para evitar que a Coordenação da Pós Graduação em História da UERJ que ocorra nos crimes de DESOBEDIÊNCIA E PREVARICAÇÃO:




quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MEMBROS DA DIREÇÃO DO CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA SÃO PERSEGUIDOS NA PROVA DE MESTRADO DA UERJ.


   Mais uma vez alunos do curso de história membros e ex-membros do Centro Acadêmico de História (CAHIS) são perseguidos no interior da UERJ. Os alunos João Claudio Pitillo, Gabriel Siqueira e Roberta Pitta foram reprovados no Plano Preliminar de Pesquisa do processo seletivo para o Mestrado em História. Os mesmos alunos que lutaram pelas melhorias físicas, políticas e estruturais do curso de história da UERJ, além de cobrarem coerência de muitos professores afastados da sala de aula da graduação.

   Lembramos ainda, que são os mesmos alunos perseguidos pelos antigos chefes do Departamento de História e por muitos outros professores, apenas por cobrarem que o Departamento funcionasse em sua plenitude no período noturno e que fosse encaminhado um processo de discussão da reforma curricular. O estudante Gabriel Siqueira já respondeu a quatro sindicâncias internas e um processo criminal, sendo duas movidas pela antiga direção do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Os estudantes ainda foram ameaçados e xingados em conselhos departamentais da unidade, além do famigerado caso em que foram agredidos verbalmente na sede do Centro Acadêmico de História e nos corredores do andar. Torna-se necessário relembrar tais fatos para evidenciar que as perseguições vão e vêm entre diversos níveis, no acadêmico, político e ideológico. No ano passado, até a esdrúxula opção da perseguição por nota foi utilizada contra membros da gestão do Centro Acadêmico.

   É público e notório que ao longo da história do Programa de Pós Graduação em História (PPGH-UERJ), os estudantes advindos da própria UERJ são preteridos por diversos motivos, sobretudo pelas perseguições políticas e ideológicas. Os estudantes membros do CAHIS já vêm sofrendo sanções e perseguições de vários gêneros pelo simples fato de ter um posicionamento político firme, em defesa da universidade, pública, laica, gratuita e de qualidade. A perseguição fruto da luta política é comum aos antigos e novos membros da Gestão Filhos da Pública, pois a causa e o objetivo da luta dentro do curso são pertinentes e de todos os integrantes do curso. Há anos existe sempre uma discrepância brutal entre o rendimento dos alunos da UERJ na graduação em comparação as notas que lhe são dadas em projetos de mestrado.

   O Centro Acadêmico de História se solidariza com os estudantes impedidos de fazer a prova escrita de acesso ao mestrado. Ratifica que tais alunos têm altos Coeficientes de Rendimento (CR), bem como um vasto currículo acadêmico. Este processo demonstra a grande possibilidade de vício da banca, pelo motivo que os candidatos não terem acesso às notas de cada membro da banca, assim como não tiveram direito à revisão do projeto.

    Os estudantes ainda afirmam que os respectivos projetos de pesquisa foram observados por muitos outros professores da própria universidade que apreciaram positivamente, deixando margens para suspeita da idoneidade da banca. A banca composta por cinco professores, sendo eles Maria Tereza Toríbio, Maria Regina Cândido (Presidente da Banca), Paulo Seda, Edgar Leite Ferreira e Marilene Rosa Nogueira.
Portaria de formação da Banca: http://www.ppghistoria.com.br/Portaria%20Banca%20de%20Mestrado.jpg
                     
   Nós, do Centro Acadêmico de História – Gestão Filhos da Pública, repudiamos os processos de perseguição aos estudantes supracitados, assim como solidarizamos com estes alunos e companheiros. Pelo exposto acima, acreditamos estar evidente a perseguição política e ideológica aos alunos que sempre foram críticos intransigentes do academicismo que a UERJ está imersa e a Pós-graduação se atola. Ao Programa de Pós-graduação em História da (PPGH-UERJ) o nosso desagravo e aos companheiros que foram covardemente eliminados a nossa solidariedade!  

Att
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA UERJ – GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA



terça-feira, 20 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

"Somos da cultura da vida" Evo Morales (Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia)





Quase três anos passados sobre o início da criminosa incursão militar israelita contra a população palestiniana da Faixa de Gaza (17 de Dezembro de 2009), Israel desencadeia mais uma criminosa acção militar, de proporções e objectivos ainda não completamente conhecidos, com efeitos devastadores para o povo palestiniano e com perdas de vidas humanas entre a população civil, incluindo crianças.
Esta acção criminosa é mais uma a juntar às inúmeras provocações e acções contra o povo palestiniano, levadas a cabo pelo governo de Israel com apoio dos USA e de países europeus comprometidos com o militarismo sionista, das quais se destacam:
- o ataque de Israel contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza (2010);
- o veto da administração norte-americana no Conselho de Segurança da ONU à resolução que condenava a construção de colonatos israelitas nos territórios ocupados da Palestina (21 de Fevereiro de 2011);
- a brutal violência com que o exército israelita reprimiu as manifestações populares palestinianas por ocasião do 63º aniversário da expulsão dos palestinianos dos seus territórios (25 de Maio de 2011);
- o acto de terrorismo de Estado perpetrado por Israel contra civis desarmados, palestinos e sírios, que assinalavam a “guerra dos seis dias”, em que Israel ocupou ilegalmente os territórios dos Montes Golã, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental (Junho de 2011).
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) chama a atenção de todos os cidadãos amantes da Paz para as fortes suspeitas e indícios de estar em curso uma operação militar israelita de agressão na Palestina, de grandes proporções, inserida numa estratégia de agressão militar imperialista na região, com envolvimento directo dos USA e da NATO, visando a total subjugação aos seus interesses de todo o Médio Oriente.
O CPPC condena veementemente a conivência manifesta da UE com as agressões israelitas!
O CPPC exige a imediata cessação das hostilidades!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ata Assembleia - Mês Novembro



- Informes

As salas do curso de História e o C.A terão suas portas substituídas por portas de ferro.

Já realizadas 2 reuniões da reforma curricular. Preparação de material para consulta pública aos alunos, provavelmente em dezembro ou janeiro

Edital do CEPUERJ  aberto  para alunos que queiram se inscrever e terem apresentação de trabalhos financiadas.

Os ofícios para os consertos de salas e banheiros já foram encaminhados à prefeitura.

- Pautas

Calendário Eleitoral:  

21 a 30/11  -  Inscrição de Chapas

3 a 10/12 -  Campanha

11,12 e 13/12 - Eleições   ( Obs: com direito a campanha durante a eleição)


Calendário aprovado por unanimidade



Comissão Eleitoral:

Jefferson Mexicano  8 período ( presidente)
Luana Ferreira        10 período
Bruno Alemão        10 período
André da Rocha      6 período
Roberto Santana     Mestrado



Comissão aprovada por unanimidade

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capistrano: Os 95 anos da Revolução Soviética


Antonio Capistrano*
Neste ano, no dia 7 de novembro, comemoramos os 95 anos da Revolução Soviética de 1917. Fato histórico comparável a outro importante acontecimento da história da humanidade, a Revolução Francesa de 1789. Duas revoluções que transformaram o mundo.
Hoje, mais do que nunca, se faz necessária uma profunda reflexão sobre a importância da Revolução Soviética para o mundo contemporâneo.
Em novembro de 1987, na época eu era reitor da UERN, fui convidado e participei de uma confraternização comemorativa aos 70 anos de Revolução de 1917. Confraternização realizada na embaixada da União Soviética em Brasília. Como historiador, comunista e admirador da Revolução Russa de 1917, estar presente na festa dos seus 70 anos, ainda mais na embaixada Soviética, foi um momento mágico para mim. Naquela época já dava os primeiros passos a “famosa” Perestroika comandada por Mikhail Gorbatchev. Era o início do fim da União das Repúblicas Socialista Soviética, como também, o fim dos regimes socialistas do Leste Europeu, momento de incerteza do movimento comunista internacional.
Durante a década de 1990, no auge do neoliberalismo, houve um massacre midiático contra as ideias marxistas, ideário que fundamentou a Revolução de 1917 e transformou a velha Rússia semifeudal no primeiro Estado Socialista do mundo contemporâneo e em uma das grandes potências econômica e militar do planeta.
Com o fim da Rússia Soviética, os ideólogos do mundo capitalista chegaram a preconizar o fim da história, como se isso fosse possível. Segundo eles era a derrocada do marxismo e o triunfo definitivo do neoliberalismo. Aqui no Brasil, no meio acadêmico e intelectual, falar ou defender o marxismo e a Revolução Soviética passou a ser coisa de dinossauro, de gente ultrapassada. Era o consenso midiático impondo os interesses de uma velha ordem que sempre desejou se eternizar como única via econômica e política para todos os países, tendo o neoliberalismo como teoria vitoriosa para sempre. Ledo engano.
Com o fracasso do neoliberalismo e a crise permanente do sistema capitalista mundial, tendo como consequências o desemprego e a perda de conquistas históricas da classe trabalhadora, inclusive nos países desenvolvidos, o marxismo e a Revolução Soviética voltam a ser uma referência nos debates sobre os rumos que a humanidade deve tomar na busca de um mundo econômico e socialmente justo.
Com o aprofundamento da crise europeia e os sobressaltos do capitalismo norte-americano, como também a nova conjuntura política da América Latina, se faz necessária uma reflexão profunda sobre o mundo contemporâneo e os benefícios do marxismo para a humanidade.
A experiência soviética não pode ser esquecida. As conquistas econômicas e sociais trazidas pela Revolução de 1917 voltam a ser relembradas como modelo de transformações sociais e culturais de interesse da classe operária e campesina, em fim, de toda coletividade.
Portando, é importante que os partidos políticos de esquerda, as universidades, os sindicatos da classe trabalhadora, as organizações populares, enfim todos os que têm compromisso com a coletividade e com a convivência pacífica entre as nações, realizem debates, palestras, conferências com o objetivo de resgatar os pontos positivos da Revolução Soviética de 1917 e do marxismo para a humanidade.
Reproduzo um pequeno comentário que li em uma matéria sobre os preparativos de um ciclo de debates que o Jornal Brasil de Fato realiza sobre os 95 anos da Revolução de 1917, comentário no qual o missivista diz: “Parabéns pela iniciativa! Estamos todos, a cada dia mais necessitados de debates que nos ajudem a compreender algumas das profundas transformações (e esperanças) que foram massacradas na última década do século passado e que precisam ser reapropriadas, reinventadas, refundadas nestes novos tempos de profundas desgraças, mas, também, de largas e belas possibilidades”. O sonho de um mundo socialista não morreu.
Antonio Capistrano – foi reitor da Uern é filiado ao PCdoB
Fonte: Vermelho.org

sexta-feira, 9 de novembro de 2012